domingo, abril 01, 2018

Farsa

Quando se soube que o árbitro seria Carlos Xistra e o VAR Fábio Veríssimo, dois reconhecidos lacaios do Benfica, percebeu-se desde logo que o resultado do jogo estava decidido faltando apenas saber os contornos da farsa que se ia desenrolar e na qual o Vitória teria forçosamente de sair a perder.
Foi num penálti, foi na contemporização para o jogo faltoso do Benfica (Fejsa deve ter feito dúzia e meia de faltas incluindo pisar adversários  e apenas viu um amarelo) , foi na farsa do VAR com o benfiquista em campo a fazer de conta que ia ouvir a opinião do benfiquista atrás dos ecrans de televisão percebendo-se que ambos estavam mortinhos por marcar um penálti que na outra área nunca seria assinalado. 
E por isso não vou escrever sobre um jogo de futebol que apenas existiu formalmente porque na realidade foi uma farsa que teria sempre de ter como vencedor...quem venceu.
Direi por isso, e apenas, que o Vitória de Peseiro tem vindo a melhorar de jogo para jogo e com uma arbitragem séria provavelmente teria pontuado o que deixa boas perspectivas para o que resta de campeonato embora sem outro objectivo que não seja a dignificação da camisola.
Direi que Miguel Silva fez uma excelente exibição, não teve qualquer culpa nos golos, e por isso deve continuar na baliza até ao final do campeonato de molde a que a próxima época seja a da sua afirmação em definitivo.
E que estando a gostar do trabalho de Peseiro não percebo a aposta em Sturgeon, que mais uma vez não correspondeu minimamente, para deixar no banco Whelton e até Estupinam que tem vindo a fazer muitos golos na equipa B.
Para a semana volta o campeonato normal com a recepção ao Rio Ave.
Depois Falamos.

P.S. Já me manifestei muitas vezes, e vou fazê-lo uma vez mais, contra os "estilistas" da Liga que decidem que equipamento as equipas usam nos jogos fora.
Não percebo porque razão sendo o nosso equipamento principal o de camisola branca e calção preto e o do Benfica a camisola vermelha com calção branco o Vitória foi obrigado a jogar todo de preto.
Não faz sentido nenhum a não ser o descaracterizar desnecessariamente uma equipa.
Acho que os clubes( nem que seja só o Vitória) devem contestar este absurdo e exigir que haja racionalidade e bom senso nestes exercícios de "estilismo".

2 comentários:

il disse...

Caro Cirilo:
Ás vezes dou por mim a ouvir a parte final de relatos de futebol (à espera do programa seguinte) e só pelo som se percebe o facciosismo dos repórteres e do sistema.
Percebe-se pelos lances, que uma equipa de 'coxos' se for uma das 3, é a maior -mesmo a 10 Km :) da baliza adversária.

Quanto aos 'estilistas' (esta está muito boa) bom, manda quem pode e obedece quem deve -e depois o 'tio' António de Stª Comba é que era «fâssista". Realmente com tanta diferença nos equipamentos, não havia necessidade de mudanças. Assim pareciam a Académica :)

luis cirilo disse...

Cara il:
Louvo a sua paciência. Há muitos anos que não consigo ouvir um relato de futebol precisamente pelo facciosismo pró Benfica/Porto/Sporting que neles impera.
Quanto aos "estilistas" é um disparate da Liga. Um excesso de regulamentação até porque não me parece que fosse necessário o recurso a "estilistas" para definir a questão dos equipamentos. Durante muitas décadas o assunto sempre se resolveu e quando jogavam equipas com equipamentos identicos (Vitória/Farense,Benfica/Salgueiros, Sporting/Covilhã, Tirsense/Académica por exemplo) um deles já sabia que tinha de mudar. Começou por muda ro que jogava em casa mas a partir de certa altura tocou a vez ao que jogava fora. E sempre correu bem.