quinta-feira, março 31, 2022

Ditadura

O que se passou hoje no Parlamento é uma vergonha.
Não sou eleitor do Chega nem da IL mas considero que eles tinham direito a terem os seus vice presidentes. 
Não só porque a prática parlamentar sempre foi cada um dos quatro maiores partidos terem um vice presidente da Mesa mas também porque sempre com os votos do PS outros partidos, PCP e BE para sermos concretos, tiveram vice presidentes eleitos e são duas forças políticas que não dão qualquer lição de democracia ao Chega e à IL.
Porque são partidos defensores de ideologias totalitárias, amigos de ditadores e apreciadores de ditaduras, coniventes com o genocida Putin na invasão da Ucrânia e nem isso impediu que no seu tempo (antes de reduzidos a um papel cada vez mais insignificante) tivessem direito a terem vice presidentes no Parlamento.
Ao Chega e à IL, porque não são de esquerda nem nunca alimentaram geringonças, esse direito foi negado assim se desrespeitando 670.000 portugueses que votaram nesses dois partidos.
Negado por uma ditadura da maioria.
A maioria absoluta do PS que não perdeu tempo em demonstrar os seus perigos. 
E o Parlamento, que vai ser presidido por um "taliban" a nível de ideias e com um pobre conceito de democracia( basta ler o seu primeiro discurso nas novas funções) e que terá como vice presidente uma admiradora e defensora de José Sócrates, terá por isso a pior Mesa de sempre.
Por culpa do PS. De um PS que já se acha dono disto tudo.
Do mesmo PS , tão esquisito em relação ao Chega e à IL, mas sem qualquer problema em ter no governo como ministro das Finanças um informador de Putin.
Que mal começa a legislatura!
Depois Falamos.

P.S. Pena o PSD ter sido conivente com uma pouca vergonha que podia ter evitado.
Bastava "esclarecer " o PS que ou eram todos os candidatos eleitos ou o PSD retirava a sua candidatura e a Mesa ficava sem quórum apenas com o presidente e a vice presidente indicados pelo PS.
Mas Rui Rio persiste em ser até ao último dia um fiel ajudante de um António Costa que o usa quando precisa e o despreza no restante tempo.

quarta-feira, março 30, 2022

Lua

Dubai

Alpacas

Sugestão de Leitura

Maria João Avillez é uma das mais conhecidas jornalistas e cronistas da vida pública e política nacional nos últimos quarenta e tal anos.
Escreveu sobre alguns dos mais conhecidos políticos portugueses, entrevistou muitas dezenas (quiçá centenas) deles, comentou e comenta a política nacional já não no Expresso, onde fez grande parte da sua carreira, mas no Observador e na TVI.
Este original livro, décimo segundo da sua conta pessoal, é uma reflexão sobre os principais "ismos"da política lusa através da análise de sete das suas referências por parte de sete personalidades que os conheceram muito bem.
E assim a autora entrevistou Sérgio Sousa Pinto sobre Mário Soares, Pedro Santana Lopes sobre Francisco Sá Carneiro, José Manuel Durão Barroso sobre Aníbal Cavaco Silva, Marcelo Rebelo de Sousa sobre António Guterres, Francisco Assis sobre Pedro Passos Coelho, José Miguel Júdice sobre António Costa e Paulo Portas sobre Marcelo Rebelo de Sousa.
Sete longas entrevistas, originalmente publicadas no jornal "Público", e que agora compiladas em livro proporcionam uma leitura extremamente interessante.
Gostei muito.
Depois Falamos.

Sugestão de Leitura

Este livro de Jorge Reis-Sá, editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, é mais do que um conjunto de histórias sobre o Futebol Clube de Famalicão contadas por um adepto famalicense de toda a vida.´
É isso, sem dúvida, mas é também uma visão sobre o futebol português (e não só) escrita de forma bem humorada, aqui e ali nostálgica, sempre bem informada e transmitindo opiniões de gente do futebol que passou pelo Famalicão ou ainda lá esta como o próprio irmão do autor.
Em suma um livro que se lê muito bem, goste-se ou não de futebol seja-se ou não adepto do Famalicão, e cuja leitura recomendo.
Depois Falamos.

P.S. Campos dos Bargos é o nome histórico do estádio municipal de Famalicão.

terça-feira, março 29, 2022

Tranquilo

Está feito!
Depois de um jogo tranquilo em que Bruno Fernandes fez dois golos, Diogo Costa não fez uma única defesa e Portugal podia ter marcado mais a selecção nacional fez jus ao seu estatuto de favorito e apurou-se para o Mundial do Catar.
Décimo segundo apuramento consecutivo para fases finais (europeus e mundiais) e sexto Mundial seguido em que marcamos presença.
Portugal é uma das potências do futebol mundial no século XXI.
Notável.
Depois Falamos.

Gruta Waitomo, Nova Zelândia

segunda-feira, março 28, 2022

Ganhar

Estou absolutamente certo que Portugal amanhã conquistará o direito de estar presente no Mundial do Catar.
E isto não significa qualquer falta de respeito pela Macedónia do Norte, que chega com mérito ao jogo decisivo, mas apenas a tranquila constatação de que a selecção nacional é muito melhor que o seu oponente e por isso com maior ou menor dificuldade vencerá o jogo.
Do guarda redes ao ponta de lança, de Diogo Costa a Diogo Jota, a equipa portuguesa é jogador a jogador, sector a sector, equipa a equipa claramente superior e por isso em condições normais, e com o apoio de um estádio do Dragão completamente cheio, terá "apenas" de confirmar esse favoritismo.
Respeitando o adversário e olhando-o como se fosse a temida Itália que numa noite em que tudo lhe correu mal ficou pelo caminho.
Já sei que a Macedónia ganhou à Alemanha e a esta mesma Itália mas não tenho dúvidas que em dez jogos com estas equipas perde nove (ou dez...) e mesmo o triunfo da semana passada face aos italianos, que dominaram o jogo por completo, teve muita sorte à mistura com os adversários a rematarem mais de trinta vezes sem eficácia enquanto os macedónios num quase solitário remate feliz resolveram o jogo.
Portugal é das melhores selecções do futebol mundial.
Tem (acima de todos) Cristiano Ronaldo o maior goleador da História do futebol, tem Bernardo Silva, Diogo Jota, João Moutinho, Cancelo, Pepe, Raphael Guerreiro, André Silva entre outros consagrados e os entusiasmantes talentos emergentes de Matheus Nunes, Rafael Leão, Nuno Mendes, Vitinha entre outros jovens que se estão a afirmar ao mais alto nível.
Vamos ganhar.
E vamos estar no Mundial.
Depois Falamos.

Desavenças Conjugais

Cuicocha, Equador

Coragem

Bem

Will Smith agrediu Chris Rock na Cerimónia dos Óscares

Contra o politicamente correcto devo dizer que acho que Will Smith fez muito bem em dar um valente estalo em Chris Rock. 
Porque é mais que tempo de se perceber que não vale tudo na vida. 
Nem na vida nem no pseudo humor ainda que na cerimónia mais mediática do mundo do espectáculo como o é a entrega dos Óscares. 
Brincar com doenças é inadmissível e a indignação do actor é facilmente compreensível. 
Que a sua coragem de fazer o que fez, numa cerimónia vista por centenas de milhões telespectadores, sirva de pedagogia para muito humorista sem piada, para muito bandalho que escreve o que pensa sem pensar no que escreve, para muito cobarde que anda pelas redes sociais escondido atrás de perfis falsos a transformá-las num autêntico esgoto a céu aberto. 
Se nem na cerimónia dos Óscares vale tudo no resto também não pode valer. 
É essa a grande lição dada por Will Smith.
Depois Falamos.

domingo, março 27, 2022

O Centenário do Vitória

Um artigo muito interessante sobre o Centenário do Vitória escrito pelo historiador Amaro das Neves. Provavelmente a pessoa que melhor tem investigado os primeiros anos do clube.
Pode ser lido aqui
Depois Falamos.

Naturalizados

É uma discussão sem fim aquela em volta de saber se cidadãos estrangeiros naturalizados devem representar as selecções de Portugal. 
Há modalidades em que isso é prática corrente ( e depois aparecem campeões europeus e mundiais "portugueses" que não falam a nossa língua e cujos nomes são bem difíceis de pronunciar) e outras como o futebol em que essa prática existe mas a título excepcional. 
Ou quase. 
Pessoalmente sou desde sempre contra essa prática porque por melhores que os atletas sejam as selecções devem ser o retrato do país desportivo real e não de importações que valorizam os clubes mas a isso se devem limitar. 
Nos últimos anos alguns grandes jogadores brasileiros naturalizados jogaram ( e jogam) por Portugal e à nossa selecção deram um contributo inegável mas que do meu ponto de vista, mesmo com perda de rendimento desportivo, não devia ter acontecido. 
Refiro-me essencialmente a Deco e Pepe. 
Como em tempos muito mais recentes a Otávio e a essa invenção chamada Dyego Sousa ( 2jogos e 0 golos)cuja convocatória nunca se percebeu. 
Ou até Liedson (15 jogos e 4 golos) que se descobriu português em fase muito avançada da carreira. 
Ou seja todos eles jogaram por Portugal porque em bom rigor nunca tiveram oportunidade de o fazer pelo Brasil. 
Agora, ao sabor das modas e dos interesses de clubes e empresários, aparecem mais nomes de brasileiros candidatos a jogarem por Portugal. Galeno do Porto e Matheus do Braga são os mais promovidos nesse sentido mas há outros. 
Espero que sem sucesso algum porque a selecção nacional tem portugueses em quantidade e qualidade para dispensar naturalizados. 
Nesta fotografia aparece Matheus Nunes. 
Que é um caso completamente diferente dos restantes referidos. 
Não por ser um grande jogador a caminho de ser excepcional (pode chegar ao patamar de Deco) mas porque sendo brasileiro de nascimento e depois naturalizado português o seu percurso de cidadania é muito diverso. 
Nasceu no Brasil, veio para Portugal em criança e quando chegou a adulto, tendo já a dupla nacionalidade há anos, optou por jogar por Portugal. 
Recusando uma convocatória de Tite para a selecção do Brasil. 
E por isso considero que Matheus Nunes tem todo o direito a jogar por Portugal. 
E que bom é para a nossa selecção poder ter um jogador com a sua categoria.
Depois Falamos.

Trabalho de equipa

sábado, março 26, 2022

Horta, Açores

Cascata de Selfjalandsfoss, Islândia

Finanças

Alexandre Guerreiro excluido como investigador da Fac. Direito Lisboa
O papagaio de Putin em Lisboa começa a receber em função do que semeou. 
Falta agora as televisões deixarem de nos mostrar um focinho que enoja só de olhar para ele. 
Talvez acabe como assessor de Medina nas Finanças porque há coisas que os unem de forma indelével. E podem pagar-lhe em rublos que ele não se importa.
Depois Falamos.

quinta-feira, março 24, 2022

Metade

Portugal cumpriu hoje frente à Turquia metade da tarefa que o levará, assim se espera, ao Mundial do Catar. 
Uma boa exibição, muitas oportunidades criadas, três golos marcados e aquele fado tão português de complicar o que estava a ser fácil. 
Um golo sofrido numa desconcentração, um penalti completamente escusado que felizmente não entrou e alguns minutos de desnecessário sofrimento num jogo em que podíamos ter goleado. 
Fernando Santos, cuja devoção por Nossa Senhora de Fátima se percebe cada vez melhor, arriscou em vários momentos num jogo que sendo uma final obrigava a algum conservadorismo. 
Começou ao estrear um guarda redes em jogos oficiais naquilo que era uma final, continuou ao retirar o mais incisivo dos avançados neste jogo-Diogo Jota- para dar entrada a João Félix , persistiu ao manter Ronaldo até ao fim num jogo que não lhe correu bem e depois lançou de uma assentada três jovens com pouquíssima experiência de selecção uma altura em que o prolongamento era uma possibilidade. 
Mas é um homem com sorte. 
Diogo Costa esteve muito bem, João Félix melhor que o costume, Ronaldo mesmo a acabar ia fazendo o quarto golo e Matheus Nunes (um talento imenso) "matou" o jogo com eficácia. 
Pelo caminho a Turquia falhou o tal penalti num momento decisivo.
 E quando se tem sorte...tem-se mesmo. 
E a prova é que contra todas as expectativas o jogo decisivo será frente à Macedónia do Norte e não à Itália depois da mais que surpreendente eliminação dos campeões europeus. 
E com todo o respeito pelo adversário é evidente que mesmo tendo ganho à Itália é um adversário muito mais acessível. 
Desde que não compliquemos, à boa maneira portuguesa, creio que Portugal estará no Catar.
Depois Falamos.

quarta-feira, março 23, 2022

Pinguins Reis

Inglaterra, 1928

Ilha de Provo, Caraíbas

Castigo

Quando foram conhecidos os candidatos a deputados dos diversos partidos tive oportunidade de dizer, em relação ao PSD, que no circulo da Europa era um tremendo erro não reconduzir o Carlos Gonçalves porque para lá de ser dos deputados mais trabalhadores era daqueles que valia votos para lá do próprio partido dada a sua fortíssima ligação às comunidades portuguesas espalhadas por toda a Europa e ao imenso trabalho junto delas realizado. 
O dr Rio não entendeu assim e saneou o Carlos das listas.
Teve agora o merecido castigo. 
Porque com a repetição das eleições no círculo da Europa o PSD pela primeira vez não elegeu qualquer deputado e o PS elegeu os dois. 
Ironia das coisas aquando da decisão de repetir as eleições o dr. Rio com aquela trágica tendência para as piadas sem piada disse que o PS merecia ser castigado e o PSD dar-lhe 2 a 0. 
Afinal foi ao contrário. 
O PSD é que foi castigado, o que ao dr. Rio pouca diferença fará agora que está de saída, porque diz o povo na sua imensa sabedoria que cá se fazem cá se pagam. 
Pena é, isso sim, as comunidades perderem aquele que foi durante anos o seu melhor deputado. 
Mais uma trágica herança da liderança falhada de Rui Rio. 
Que ao menos sirva de lição aos militantes do PSD.
Depois Falamos.

Flama

O meu amigo José Mendes Bota ao proceder a arrumações no seu vasto arquivo encontrou este poster da revista Flama, do final dos anos 60, cuja foto teve o gesto amigo de me enviar. 
Tem algumas curiosidades. 
Por um lado a revista em causa (já desaparecida) publicar um poster de uma equipa de futebol que não era nem de perto nem de longe o tema principal das suas páginas. 
Por outro em tempos em que a ignorância era bem maior que hoje a Flama trata o Vitória pelo seu nome e não por "Guimarães" ou "Vitória de Guimarães" como era usual nesses tempos de obscurantismo futebolístico e não só. 
Finalmente a curiosidade de na fotografia aparecerem quinze jogadores, menos que o plantel e mais que a normal fotografia do "onze", o que também não é nada comum. 
Em bom rigor uma equipa de 15 jogadores é bem mais típica de Sporting, Porto e Benfica quando jogam contra o Vitória.
Depois Falamos.

Treino

Sou do tempo, já algo remoto, em que todos os treinos eram abertos ao público e constituíam motivo de romaria para os jovens fora do horário escolar e para os reformados que assim ocupavam algum do seu tempo livre. 
Era assim na Amorosa, era assim no estádio municipal, foi assim durante anos no complexo desportivo. Mas os tempos evoluíram, a preparação das equipas passou a ser feita noutros moldes, o treino passou a exigir o recato da porta fechada e a invisibilidade a olhares demasiado curiosos (leia-se de "espiões" de outros clubes)e os adeptos deixaram de poderem assistir à preparação das suas equipas. 
O que não obstou a que pontualmente, ao longo dos anos, um ou outro treino fosse aberto aos adeptos como forma de reforçar a sua ligação ao clube e também premiar a sua fidelidade. 
Creio ser o caso deste treino de amanhã. 
Até porque não havendo jogo no fim de semana não há também o risco dos tais olhares excessivamente curiosos. 
Mas que ninguém se iluda porque uma excepção não faz a regra e seguramente os treinos seguintes serão à porta fechada como devem ser sempre. 
Excepções são excepções e regras são regras. 
E não há hoje nenhum equipa minimamente significativa no futebol europeu que faça treinos à porta aberta. 
Esse tempo acabou!
Depois Falamos.

Sugestão de Leitura

Este livro é de 2018 mas mantém-se não só actual como ganha um redobrado interesse face à invasão da Ucrânia pela Rússia de Putin e ao que teria sido a (não) reacção dos EUA se Trump se mantivesse na presidência.
Michael Isikoff e David Corn são dois dos mais prestigiados jornalistas norte americanos, com passagem pelos mais prestigiados orgãos de comunicação dos Estados Unidos (do New Iork Times ao Washington Post passando pela CNN e NBC entre outros) e nesta obra de investigação mostram o que foi a interferência da Rússia nas eleições presidenciais de 2016 favorecendo Donald Trump contra Hillary Clinton e contribuindo para a vitória do controverso personagem que Joe Biden derrotaria quatro anos depois.
Mas é mais do que isso.
É também a narrativa das complexas relações de Trump com a Rússia, dos negócios que as suas empresas tentaram fazer com o regime de Putin, das ligações entre apoiantes próximos de Trump (alguns dos quais viriam a integrar o seu governo) com altas personalidade da oligarquia russa, da forma como o KGB recolheu materiais altamente sensíveis e susceptíveis de serem usados para chantagear Trump.
E tudo isso ajuda a perceber os constantes elogios de Trump a Putin, a vontade anunciada por Trump de os EUA não cumprirem alguns dos seus compromissos com a NATO ( e como Putin gostaria agora que Trump ainda fosse presidente), a persistente recusa de Trump a reconhecer a interferência russa nas eleições americanas que o levou a conflitos graves com os próprios serviços de segurança do seu país a começar pelo FBI.
É um livro excelente que ajuda bem a perceber o mundo de hoje.
Que deve ser lido por todos quantos se preocupam com a grave situação que o mundo vive e muito em especial por alguns "viúvos" e algumas "viúvas" de Trump que andam por aí a apregoarem que com ele a presidente a Rússia não teria invadido a Ucrânia!!!
A presidência de Joe Biden não tem sido um sucesso, é verdade, mas mil vezes ele na Casa Branca do que alguém que não passa de uma marionete de Putin como este livro bem demonstra.
Depois Falamos.

Montanhas Cársicas, China

Monte Wellington, Austrália

Barragem de Kaprun, Áustria

terça-feira, março 22, 2022

Veríssimo

Caso para perguntar onde é que isto é vermelho? 
Só com um árbitro incompetente, tendencioso e empenhado em prejudicar o Vitória. 
Porque treinadores a saíram da área técnica são...todos (não me lembro de alguma vez este Veríssimo expulsar Jorge Jesus que era useiro em sair da área técnica e não era para perguntas como a de Pepa ao fiscal de linha...) e nenhum é expulso por isso. 
Cartão amarelo nem se discutia mas vermelho foi um favor ao Sporting. 
O tal colinho que os "leões" gostam muito de acusar os outros de terem mas quando lhes toca a eles ficam muito caladinhos. 
Pena os clubes já não poderem vetar árbitros porque este Veríssimo já fez ao Vitória patifarias que cheguem.
Depois Falamos

Risco

Depois de ter perdido nos últimos minutos do último jogo da fase de grupos o apuramento directo para o Mundial do Catar a selecção nacional tem agora pela frente dois (?) jogos absolutamente decisivos para conseguir a presença no Mundial e dar assim sequência a uma magnifica série de presenças nas fases finais de europeus e mundiais que já vem de 2000.
Mas para isso terá de ultrapassar na quinta feira a Turquia e depois o vencedor do jogo entre Itália e Macedónia do Norte com os actuais campeões europeus a serem os grandes favoritos a marcarem presença nesse jogo decisivo.
Mas uma coisa de cada vez.
E o primeiro adversário, esperemos que não último, neste play off é a selecção turca que tem de ser encarada com máxima concentração, máximo respeito e total empenho para não termos surpresas profundamente desagradáveis.
Sobre os convocados e os não convocados já escrevi anteriormente pelo que não valerá a pena voltar ao assunto a não ser para dizer que com as (tremendas) baixas de Rúben Dias e Pepe, que seriam os centrais titulares, as chamadas de Tiago Djaló e Gonçalo Inácio me parecem, oxalá esteja enganado, uma enorme...imprudência.
Porque em jogos tão decisivos, e só haverá segundo se vencermos o primeiro, chamar dois centrais que nunca jogaram pela selecção A  parece-me risco a mais e teria sido bem preferível optar por Rúben Semedo e Luís Neto que tem experiência bem superior em termos de selecção e de jogos importantes.
Ou Domingos Duarte que também já por lá andou.
Mas a única (em princípio...) opinião que conta , a de Fernando Santos, foi outra e por isso há que ir a jogo com aqueles que estão seleccionados sendo crivel que a dupla de centrais acabe por ser formada por Danilo e José Fonte.
A ver vamos. 
Depois Falamos.

Entrevista

Vi a entrevista de António Miguel Cardoso, presidente do Vitória eleito a 5 de Março, ao Canal 11.
Penso que esteve bem.
Sensato nas opiniões, inteligente na argumentação, evitando polémicas e procurando transmitir uma mensagem de esperança e optimismo para o futuro.
Mostrando também a ambição que tem de fazer parte do ADN de quem ocupa aquele cargo.
E digo tudo isto com a tranquilidade de quem não pensa, como alguns, que o Vitória foi fundado a 5 de Março de 2022 ou de que o mundo se divide em preto e branco, embora sejam essas as nossas cores, entre os que apoiaram a lista A e os que apoiaram outras listas.
Mas são as nossas cores, convém recordar, como símbolo de unidade e não de discriminação!
Na entrevista gostei particularmente da ambição de um dia sermos campeões nacionais, da continuidade da aposta na formação, do inconformismo perante atitudes persecutórias e da forma como se referiu à inevitável saída (se no final desta época se mais tarde logo se verá) de André Almeida.
Não só porque o jogadores merece de facto um futuro melhor que qualquer um desses três mas também porque é de há muito minha convicção que o Vitória deve evitar a todo o custo qualquer negócio com esses clubes que pagam milhões no estrangeiro e tostões em Portugal.
Entre outras coisas...
Gostei menos, manda a a verdade dizê-lo, da forma como se referiu a Pepa.
Por um lado porque não fiquei totalmente convencido que Pepa seja o seu treinador (embora perceba que tendo mais dois anos de contrato o assunto tenha de ser tratado com pinças) e por outro porque creio não fazer muito sentido dizer-se que Pepa agora está protegido e tem todas as condições para fazer o seu trabalho.
Protegido esteve sempre, mesmo quando errou , tal como sempre teve todas as condições para fazer o seu trabalho sem interferências nem condicionamentos que não os naturais das próprias limitações do clube.
Mas talvez tenha sido uma forma de deixar claro a Pepa que a margem de erro é curtíssima e que tem todas as condições para atingir o objectivo europeu tal como António Miguel Cardoso enfatizou ao referir que o próprio quarto lugar pode não estar fora do alcance.
Em suma caso para dizer que na sua primeira entrevista televisiva, enquanto presidente do Vitória , António Miguel Cardoso esteve bem e deixou uma imagem claramente positiva.
Que agora terá de confirmar na sua acção enquanto presidente do clube e da SAD.
Mas começar bem ajuda sempre.
Depois Falamos.

Racismo

Se mais alguma prova fosse precisa sobre o racismo não fazer qualquer sentido temos Alexandre Guerreiro e Mamadou Ba a provarem que a estupidez não tem cor!
Depois Falamos.

domingo, março 20, 2022

Coerência

E é esta a coerência com que ex árbitros se passeiam pela comunicação social ajudando a perpetuar as mentiras do nosso futebol. 
Este ao menos não esconde (nunca escondeu) as suas raízes lisboetas. 
Em lances idênticos penalti a favor do Porto é bem anulado. 
Penalti contra o Vitória e a favor do Sporting é indiscutível. 
Quem o vê e a outros ex árbitros a comentarem lances em que estão envolvidos os clubes do regime percebe bem o que andaram a fazer durante as suas carreiras e que tantas vezes contribuiu para triunfos falsos como Judas desses clubes. 
Como digo há muitos anos é uma pena o 25 de Abril ainda não ter chegado ao futebol!
Depois Falamos.

PSP

Foram muitos, e bons, os vitorianos e vitorianas que já se pronunciaram publicamente sobre a vergonhosa intervenção da PSP no jogo de ontem.
Em que os vândalos do Sporting criaram os problemas e os adeptos do Vitória é que foram alvo de repressão.
Esta forma de actuar da PSP , do Comando Distrital de Braga, não é de agora porque me recordo bem de há vinte anos atrás ocupando o cargo de deputado no Parlamento, eleito pelo PSD, ter tido várias intervenções verberando este tipo de atitudes e questionando os governos ( primeiro um do PS e depois um do PSD)sobre as razões de isto acontecer.
Em boa verdade os requerimentos que então fiz nunca tiveram resposta dos ministros da administração interna de ambos os governos.
Passados vinte anos são inúmeras as situações em que se repetiram comportamentos da PSP sobre adeptos do Vitória completamente inaceitáveis e indignos de um Estado de Direito.
E por isso entendo que não basta a nossa indignação de adeptos para pôr cobro a esta situação.
É preciso a direcção do clube ser firme na denúncia e na exigência de apuramento de responsabilidades mas mais do que isso é preciso o poder político de Guimarães intervir.
Na defesa do seu principal clube e dos seus milhares de adeptos.
E isso passa pela Câmara e Assembleia Municipal de Guimarães e pelos deputados vimaranenses na Assembleia de República estarem na primeira linha do combate que é preciso travar.
Não é lembrarem-se do Vitória apenas quando há campanhas eleitorais para fazer e votos para arrecadar mas prioritariamente quando o clube precisa deles como nestes casos em que é atacado por forças policiais com a cobertura de uma comunicação social que nos detesta e que está sempre pronta a branquear estes comportamentos repressivos no pior sentido do termo.
Eu sei, por experiência própria, que defender o Vitória e os vitorianos acarreta ónus, incompreensões e maledicências porque o politicamente correcto é precisamente o contrário, ou seja, atacar, criticar e denegrir o clube e a sua massa adepta.
Mas é nas hora difíceis que se conhecem os amigos e se comprova o ADN que temos.
Ou não!
Depois Falamos.

Tartaruga albina

Palmeiral

 

Ilha de Arran, Escócia

F1

Charles Leclerc vence GP do Bahrein
Nos desportos motorizados um fim de semana em cheio. 
Depois da vitória de Miguel Oliveira em Moto GP agora uma dobradinha ( há quanto tempo...) da Ferrari no GP do Bahrein. 
Charles Leclerc venceu e Carlos Sainz foi segundo. 
Que seja para continuar. 
Em motos e automóveis.
Depois Falamos.

Épico

Um triunfo épico do Vitória B. A perder 0-1 e reduzida a dez jogadores a equipa ainda conseguiu dar a volta ao resultado vencendo com mérito absoluto.
O golo de Nuno Pereira, segundo do Vitória, é um verdadeiro hino ao futebol espectáculo.
Depois Falamos.

Moto GP

Miguel Oliveira vence GP da Indonésia
Recital à chuva de Miguel Oliveira e mais um espectacular triunfo para o piloto português numa corrida que liderou desde a segunda volta e que começou com uma hora de atraso devido às fortes chuvadas que se fizeram sentir.
Depois Falamos.

Paddle, Dubai

Palácio de Windsor

Bisontes