quinta-feira, novembro 06, 2025

Retrato

Os resultados desta semana das competições europeias são um fiel retrato da realdiade do futebol português. 
Quatro jogos que se saldaram por duas derrotas caseiras e dois empates enquanto visitantes. 
Dos quatro resultados apenas o empate do Sporting em Turim face à Juventus é bom porque o empate do Porto em Utrecht é um fraco desfecho e derrotas, ainda por cima em casa e com adversários acessíveis, são sempre más como Benfica e Braga bem sabem. 
E por isso em Portugal os clubes deviam preocupar-se mais em discutirem a competitividade e a verdade das competições e não perderem tempo com as ridiculas discussões semanais sobre qual dos três do costume é mais beneficiado pelo "sistema". 
Mas sendo um futebol hoje dirigido por ex árbitros o panorama dificilmente podia ser melhor.
Depois Falamos.

Odda, Noruega

Cobra rei

Farol, Leça da Palmeira

Zero

De facto sem o (João) Pinheiro tudo se torna mais difícil...
Equivale isto a dizer que sem as ajudas habituais na liga portuguesa, a que vulgarmente se chama "colinho", o Benfica tem muita dificuldade em vencer adversários que não lhe sendo superiores lhe fazem frente e discutam o jogo mesmo tendo uma qualidade inferior.
Em Guimarães, enquanto o Pinheiro o permitiu, o Benfica não se superiorizou e o resultado esteve em aberto e o triunfo podia ter caído para qualquer dos lados.
Depois com duas decisões erradas, ambas a beneficiarem o Benfica, o Pinheiro resolveu o jogo.
Ontem o Benfica foi superior ao Leverkusen, dominou o jogo, teve mais oportunidades e não merecia de forma alguma perder.
Mas a sorte do jogo e a ausência de um Pinheiro amigo a inventar penaltis ou cartões vermelhos para o adversário  tirou-lhe aquele "suplemento" que tantas vezes lhe permite vencer jogos em Portugal.
E por isso é trigésimo quinto classificado (em 36 clubes) na Liga dos Campeões e também por isso tem zero pontos em quatro jogos.
Não há coincidências!
Depois Falamos.

SIC

Que seria de nós sem a SIC N para nos divertir com estas legendas cheias de humor?
Falando a sério creio que a SIC, e não só, devia ter mais cuidado com a legendagem dos seus conteúdos face à especificidade muito própria da lingua portuguesa.
Que dando origem a oportunos e saboroso trocadilhos ainda assim acaba por invadir esferas que era bem melhor serem preservadas como a das deficiências físicas.
Mas na SIC, e nas outras, já nada admira.
Infelizmente.
Depois Falamos.

Mayor

Este é o resultado gráfico, e prático, da eleição do novo mayor de Nova Iorque.
Um socialista radical, muçulmano e antissemita, com  um conjunto de propostas a roçarem a mais grosseira demagogia e de implantação praticamente impossível e que no partido democrata não mereceu uma palavra de apoio que fosse de ex presidentes como Bill Clinton ou Barak Obama.
Claro que na falta de Clinton, Obama e tantas outras referências do partido demorata não faltou a esquerda portuguesa, de Pedro Nuno Santos a Catarina Martins passando por José Luis Carneiro e Rui Tavares, a festejarem como sua uma vitória de Zohran Mamdani já que vitórias próprias é algo que desconhecem.
De facto os americanos andam com muita falta de gosto na hora de votar.
Já não bastava Donald Trump  e aparece agora esta espécie de Bin Laden de contrafacção.
O que não deixa de ser perturbador quando nos lembramos de 11 de Setembro de 2001.
O mundo está cada vez mais perigoso.
Depois Falamos.

terça-feira, novembro 04, 2025

Farol, Split, Croácia

Tubarão martelo

Zierikzee, Holanda

Simpatias

Neste quadro, oriundo da app "OneFootball", estão reunidas as duas equipas de que sou adepto e as equipas pelas quais tenho especial simpatia.
Adepto só do Vitória e da seleção de Portugal. De um e de outra não perco um jogo salvo por questões de força maior.
Depois as simpatias.
Pelo Barcelona, que se tivesse um segundo clube seria ele, por tudo que representa para a sua região, pelo palmarés, por ser o maior oponente ao centralismo de Madrid (detesto centralismos de capitais de países projectados nos principais clubes nelas sedeados) e porque nele jogaram alguns dos jogadores que mais admirei até hoje de Cruyff a Maradona passando por Ronaldo, Romário, Ronaldinho, Neeskens, Messi, Iniesta e tantos outros.
O Atlético de Bilbau pela forma como personifica o sentir dos seus adeptos, pela tradição de só utilizar atletas bascos (o que o "obrigou" a ter excelentes escolas e excelente prospecção) e por também ele ter um palmarés respeitável no qual se incluem oito titulos de campeão e o ser o segundo clube com mais Taças do Rei conquistadas (24)  apenas atrás do Barcelona.
O Deportivo da Corunha, actualmente na segunda liga, porque nos anos 90 do século passado foi campeão, ganhou taças do rei e teve excelentes equipas nas quais pontificavam nomes como Bebeto, Mauro Silva, Fran, Donato, Valeron e Pauleta. 
Era nesse tempo o exemplo de que um clube médio também pode ganhar titulos e troféus se fizer bem o trabalho de casa.
O Liverpool pelas grandes equipas que teve, pelos grandes jogadores de Keegan a Dalglish passando por Ian Rush e Gerrard e pelo ambiente único de Anfield.
O Newcastle por ser um clube com algumas parecenças com o Vitoria, desde a cor dos equipamentos à paíxão dos adeptos, passando pelo ambiente em St James Park que tem a quarta ou quinta média de assistências em Inglaterra num clube cujo palmarés é bem inferior à sua dimensão tal como o Vitória aliás.
O Nottingham Forest porque sempre achei inspirador que um clube de pequena dimensão, à escala inglesa, tenha sido duas vezes campeão europeu enquanto outros clubes muito maiores como o Arsenal nunca o tenham conseguido.
O Milan tem tudo a ver com os holandeses Van Basten, Gullit e Rijkaard , os italianos Maldini e Baresi e as fabulosas equipas de Arrigo Sachi e Fabio Capellp.
O Nápoles esse tem tudo a ver com Maradona e a forma como a sua genialidade fez de um clube ostracizado e sem palmarés um campeão de Itália e vencedor da taça UEFA.
São simpatias e cada um tem as suas.
As minhas, no futebol, são estas.
Depois Falamos.

Sugestão de Leitura


O Chega é o mais recente fenómeno da política portuguesa.
Não só por ser o primeiro partido da direita radical a conseguir representação parlamentar mas também porque o seu crescimento foi exponencial passando de um deputado em 2019 para sessenta em 2025 tornando-se o segundo maior partido parlamentar e assim quebrando uma lógica com 50 anos na qual PSD e PS eram sempre os dois maiores partidos.
Por tudo isso mas também pelas polémicas de que o seu percurso ainda curto se reveste, boa parte delas da sua própria responsabilidade, o Chega tornou-se alvo apetecível para uma investigação aprofundada das suas raízes, da forma como nasceu, quem o financia, quem nele milita e quais as suas causas. 
Foi o que fez Miguel Carvalho neste livro que resulta de anos de investigação, de centenas de conversas com militantes e dirigentes do partido, com ex militantes e ex dirigentes e com pessoas de algima forma ligadas ao Chega bem como a consulta de muitos e muitos documentos que foram facultados ao autor.
É uma investigação exaustiva, a merecer aplauso pela profundidade, mas que tem de ser lida com algum distanciamento crítico porque o seu autor é alguém que manifestamente não gosta do Chega e ao longo das mais de 700 páginas é muito mais comum o realce ao negativo do que a exposição do positivo.
Ainda assim um excelente livro cuja leitura permite conhecer muito melhor o Chega e que por isso recomendo.
Depois Falamos.

segunda-feira, novembro 03, 2025

CNN

Às vezes até a própria CNN consegue dizer a verdade. 
12 contra 10. 
O resto é treta parva de quem não sabe ganhar e da cumplicidade sem fim da comunicação social com o clube do bairro de Benfica.
Depois Falamos.

domingo, novembro 02, 2025

Miami

Toledo

Avestruzes

Hipocrisia

Tempos atrás não faltaram hipócritas de esquerda a rasgarem as vestes indignados por Maria João Avillez, um nome grande do jornalismo português, ter feito uma entrevista a Luis Montenegro. Argumentando que ela actualmente não tem carteira de jornalista !!! 
Só faço uma pergunta. 
Esse idiota chapado do Pedro Costa é jornalista? Tem carteira profissional? Ou a sua principal habilitação é ser filho do pai? 
Faz algum sentido um dirigente nacional do PS fazer parte de um painel de entrevistadores ? 
Onde está a isenção e a independência? E a ética? 
De facto na comunicação social deste país perdeu-se a vergonha por completo.
Depois Falamos.

sábado, novembro 01, 2025

Itália

É um país fantástico. 
Pela História, pela cultura, pelos monumentos, pelas paisagens e pela gastronomia. 
É também uma das mais fortes economias da Europa e um grande exportador. 
Carros de sonho, roupa de altíssimo nível, calçado de enorme qualidade. 
Infelizmente também exportou a Máfia e no sul da Europa não lhe faltam importadores que com ela prosperam a olhos vistos e na mais absoluta impunidade. 
Boa noite.

Nota: Qual semelhança entre este texto e a arbitragem do Vitória vs Benfica é pura coincidência!

sexta-feira, outubro 31, 2025

O Cuco

Acho que a primeira vez que ouvi falar de um pássaro chamado cuco foi por causa de um...relógio.
Um relógio muito idêntico ao da imagem comprado pelos meus pais e colocado numa parede lá de casa era eu criança.
Relógio esse cujo dignissimo pássaro aparecia 24 vezes por dia para cantar a hora que a cada um deles se verificava.
Foi assim que conheci o cuco.
Depois, movido pela curiosidade, foi-me informando sobre a ave propriamente dita e soube coisas curiosas.
Que é um espertalhão, um preguiçoso, não gosta de assumir responsabilidades e usa os outros conforme lhe dá jeito.
Porque sabendo do trabalho, da canseira, dos riscos, da exposição que dá chocar os seus ovos que faz o cuco?
Pões os seus ovo nos ninhos de outros pássaros e espera que eles façam o trabalho por si, chocando os ovos, protegendo o ninho, afastando eventuais predadores enquanto o espertalhão do cuco anda na sua rica vida sem correr riscos, ter trabalho ou despoletar problemas.
E depois quando o trabalho está feito, o sucesso garantido, e é hora de recolher os "lucros" lá aparece o cuco para levar as crias sem sequer agradecer a quem fez o trabalho por ele.
O cuco é mesmo um espertalhão.
E se por artes mágicas se pudesse envolver no mundo político teria certamente muito sucesso face à sua forma de proceder.
Pese embora a concorrência ser muita.
Depois Falamos.

Lemur de colarinho

Estação Moka, Japão

Estátua da Liberdade

Tomada de Posse

Depois de Guimarães e Cabeceiras de Basto chegou a vez de assistir à tomada de posse dos órgãos autárquicos de Esposende. 
Mais tarde do que seria suposto, e possível, mas isso são contas de outro rosário e já pouco importam. Importa é que se formalizou uma grande vitória do Movimento " Mudança por Todos " correspondendo a uma genuína vontade de mudar do povo de Esposende. 
Agora é o tempo de cumprir o prometido e corresponder às enormes expectativas que os esposendenses depositaram nas equipas lideradas por Carlos Silva. 
É tempo de fazer uma verdadeira, genuína e ampla Mudança. 
Em democracia, com respeito pelos adversários e por quem pensa diferente, mas mudando tudo que tem de ser mudado. 
A política não pode dispensar nunca a razão, a ética e a lógica. 
Hoje é um dia feliz para todos quantos trabalharam, apoiaram, votaram na Mudança. 
Haverá certamente muitos mais.
Depois Falamos.

quinta-feira, outubro 30, 2025

Pateta

Garcia Pereira pode ser muito bom advogado ( não faço ideia mas há quem o diga) mas como político não passa de um demagogo, de um provocador e de um enorme pateta.
Porque só um pateta teria o arrojo de vir a público pedir a extinção do segundo maior partido parlamentar com base em afirmações que, concorde-se ou não com elas, não tem um décimo da gravidade daquilo que Garcia Pereira e os seus camaradas de partido andaram anos a fio a dizer. Percebo que tenha saudades das luzes da ribalta e tente por todos os meios voltar a ter palco e até percebo alguma inveja da dimensão eleitoral do Chega face à irrelevância de sempre do MRPP. Escusava era de cair no ridículo. 
Mas é problema dele.
Depois Falamos.

terça-feira, outubro 28, 2025

Ética

"Primeiro Portugal, depois a democracia e só depois a social democracia"
"Em política o que parece é" 
"Nunca me senti tão sozinho e nunca tive tanta certeza de estar tão certo".
"É pena que todos aqueles que se dizem democratas, na prática não respeitem o jogo democrático e as posições partidárias diferentes das próprias".
"O que não posso, porque não tenho esse direito, é calar-me, seja sob que pretexto for"

Para aqueles que vão tendo a paciência de me lerem não é novidade que Francisco Sá Carneiro foi, é e será sempre a minha maior referência política e aquele cujo pensamento e exemplo de vida respeito acima de tudo e de todos nessa esfera.
O homem, o lider partidário, o primeiro ministro, o grande português que foi.
Tendo lido toda a sua obra e muito do que se escreveu sobre ele é natural que de vez em quando, especialmente em períodos eleitorais em que a tensão política é sempre maior, recorde alguns dos seus ensinamentos sintetizados em frases que proferiu e que ficaram como marcas distintivas do seu pensamento.
Selecionei seis, porventura aquelas de que mais gosto, e que reflectem bem a sua forma de ser e de estar.
Deixando para o fim a da imagem que ilustra este texto deixo um curto comentário a cada uma das outras.
No ""Primeiro Portugal, depois a democracia e só depois a social democracia" está o homem de Estado que põe o país à frente do regime e o regime à frente do partido.
No "Em política o que parece é" está o homem pragmático e frontal que detestava a intriguice e a baixa política.
No "Nunca me senti tão sozinho e nunca tive tanta certeza de estar tão certo" frase proferia aquando de uma dissidência no grupo parlamentar, em que mais de metade dos deputados deixaram o partido, mostra bem a força das suas convicções e a forma genuína como fazia política.
No "É pena que todos aqueles que se dizem democratas, na prática não respeitem o jogo democrático e as posições partidárias diferentes das próprias" revela-se o democrata que sabia respeitar quem pensava diferente e não fazia de adversários inimigos embora também  nunca confundisse adversários com amigos. Um ensinamento que nem todos, mesmo no seu partido, terão entendido na sua plenitude ainda hoje.
No "O que não posso, porque não tenho esse direito, é calar-me, seja sob que pretexto for" está a coragem que sempre foi uma das suas imagens de marca.
Mas é no "A política sem risco é uma chatice, mas sem ética é uma vergonha" que se revela o mais profundo do pensamento e da postura de Francisco Sá Carneiro.
Porque foi um político corajoso e determinado que com a força das suas convicções nunca receou correr riscos (até físicos) em nome daquilo que acreditava estar certo e considerava ser o melhor para o seu país.
E por isso quando ocupou o cargo de primeiro ministro foi para cortar com o passado, para fazer reformas, para mudar o que que estava mal, para permitir a Portugal trilhar caminhos muito diferentes dos que vinham sendo seguidos pese embora algumas das medidas (como por exemplo a entrega de terra aos trabalhadores rurais acabando com a reforma agrária) terem sido de ruptura com as práticas ideológicas da época e lhe tenha acarretado uma feroz oposição de uma esquerda muito mais forte que actualmente.
Mas Francisco Sá Carneiro era assim.
Se no seu entendimento os portugueses tinham dado uma maioria à AD para ela mudar então havia que mudar mesmo doesse a quem doesse, contrariasse os lobis e os grupos de pressão que contrariasse , desagradasse aos instalados da vida que desagradasse.
Mas "saber estar e saber romper", outra frase sua, era mesmo a sua forma de ser.
Contudo se o risco era algo que conscientemente assumia em todas as vertentes da sua vida porque o entendia como necessário ao progresso e á dinâmica das coisas já a ética era o pilar fundamental da sua ação  sem o qual considerava que toda a actividade política se tornava ilegítima e vergonhosa e da qual não abdicava nunca fosse em que circunstância fosse.
E talvez por isso esta sua frase, pela profundidade que encerra, seja das mais conhecidas e ainda hoje mais frequentemente citadas.
Pena não ser também das mais frequentemente praticadas.
Mas as coisas são o que são.
Depois Falamos.

PostoShell, 1930, EUA

Flamingos

Castelo de Balmoral, Escócia

segunda-feira, outubro 27, 2025

Presidenciais

Arrumadas as autárquicas são agora as presidenciais a "senhora" que se segue no calendário eleitoral português.
Sendo que com um presidente de saída por imperativo constitucional e um naipe alargado de candidatos a elas concorrerem, e sem um favorito claro, tinham tudo para serem das eleições mais interessantes de sempre.
Mas duvido que o sejam.
Por um lado porque nem sempre quantidade e qualidade andam de mãos dadas e por outro porque com o devido respeito não há um único candidato capaz de galvanizar eleitores e fazer desta eleição algo de minimamente interessante.
Olhando os candidatos já anunciados o que vemos?
Desde logo candidaturas votadas ao fracasso e em sério risco de nem votos suficientes terem para o direito a receberem a subvenção estatal.
Refiro-me às de António Filipe, Catarina Martins, Jorge Pinto (deputado do Livre) e Cotrim de Figueiredo para lá dos habituais pré candidatos do "queijo da serra" cuja maioria nem a votos irá ou indo terá votações ridículas.
Restam os outros.
André Ventura que ironicamente tem razoáveis possibilidades de passar a uma segunda volta mas nunca será presidente porque nessa segunda volta teria/terá um amplo espectro a votar no seu oponente seja ele quem for.
E depois os três que podem realmente vencer.
Henrique Gouveia e Melo, Luís Marques Mendes e António José Seguro.
O almirante tem neste momento uma ligeira vantagem e lidera as intenções de voto mas isso não lhe garante a vitória embora possa quase garantir uma ida à segunda volta salvo se continuar a fazer declarações cada vez mais incompreensíveis.
Aí, chegando á segunda volta, logo se verá conforme quem seja o oponente.
A André Ventura vence seguramente mas a Marques Mendes ou António José Seguro já não é assim tão certo.
Estes dois terão como ambição maior precisamente chegarem á segunda volta sabendo que nela qualquer um deles vence Ventura, qualquer um deles terá dificuldade em vencer o almirante e que no cenário muito improvável de ambos passarem à segunda volta esta seria de tripla como no totobola.
Em suma com todos estes cenários e com tantas hipóteses em aberto estas eleições tinham tudo para serem bem mais interessantes do que o estão a ser.
E dificilmente serão diferentes no pouco tempo (com quadra natalícia pelo meio) que falta para a sua realização.
É o que temos e não aquilo (e aquele...) que muitos gostaríamos de ter.
Depois Falamos.

sábado, outubro 25, 2025

Tomada de Posse

Depois de Guimarães de manhã agora outra tomada de posse. 
A de Manuel António Teixeira em Cabeceiras de Basto onde a coligação PSD/CDS venceu as eleições depois de 32 anos de poder socialista. 
Tal como em Guimarães abre-se um novo tempo de governo da autarquia. 
E tal como em Guimarães a transição de poder foi exemplar com a total colaboração de quem perdeu face a quem ganhou. 
E quando assim é todos saem a ganhar. 
Um dia politicamente feliz sem qualquer dúvida.
Depois Falamos.

Posse

A tomada de posse do Ricardo Araújo como presidente da Câmara Municipal de Guimarães é um grande momento para o concelho, para a coligação "Juntos por Guimarães" e muito em especial para o PSD que 36 anos depois volta a liderar o município. 
Estou certo que Guimarães fez uma excelente aposta e acredito convictamente que o Ricardo e a sua equipa farão um excelente trabalho. 
Há momentos politicamente muito felizes. 
Este é um deles.
Depois Falamos.

sexta-feira, outubro 24, 2025

Paris

Estádio Olimpíco Munique

Bodes

Mudança

Nos ciclos eleitorais há tempos muito diversos mas complementares que uma vez encaixados uns nos outros resultam no governo de quem ganhou e no nobre exercício da oposição por aqueles que o povo não quis a governar.
O primeiro tempo é o de fazer campanha eleitoral.
Em que se apresentam ideias, projectos e equipas se valoriza ao próprio "produto" e se procura desvalorizar o "produto" adversário como é da praxe na luta política.
É um tempo que cada força política administra e usa como quer para permitir ao povo fazer o melhor juízo e confiar o seu voto a quem entende mais o merecer.
O segundo tempo é o dia da eleição.
Em que sendo dada a palavra ao povo este escolhe em liberdade aqueles que entende como melhores para a governação.
É o tempo mais curto mas naturalmente decisivo.
O terceiro tempo é o da fase de transição entre o dia da eleição e a tomada de posse dos novos governantes.
Um tempo em que também se avalia o fair play de quem ganhou e a cultura democrática de quem perdeu quando os governos não são reconduzidos e há mudança da força politica governante,. Um tempo em que existindo ambos os factores é feita uma transição em diálogo com informação detalhada sobre dossiers e consensos em torno daquilo que é necessário como por exemplo as datas da tomada de posse.
E isso é o que acontece quando a cultura se sobrepõe à azia.
E depois há o quarto tempo. O de governar.
Face ás ideias, projectos e protagonistas que foram maioriatariamente sufragados pelo povo.
Que quando decide pela mudança de poder o faz precisamente para que se mude mesmo e não para que se mantenha tudo como está desde a forma de governar até aos protagonistas da governação.
Winston Churchill dizia que a democracia é o pior de todos os regimes exceptuando todos os outros.
É também o mais simples desde que se respeitem as suas regras e a vontade popular.
Depois Falamos.

Imprestável

António Costa não presta, nunca prestou nem nunca prestará!
Aproveitar um elogio fúnebre para no mais completo despropósito vir atacar de forma mentirosa um passado já remoto, e um ex PM e ex PR,define a sua falta de carácter, de nível e de educação. 
E mostra bem a inveja e o despeito que o corroem quanto ao Professor Aníbal Cavaco Silva.
Que foi duas vezes Presidente da República, coisa que Costa nunca será, e que foi três vezes primeiro ministro porque ganhou eleições e não por se meter em geringonças como Costa.
E que nunca foi investigado pelo ministério público nem teve chefes de gabinete com milhares de euros escondidos na residência oficial.
De resto que Costa não presta é algo que o próprio candidato presidencial apoiado pelo PS- António José Seguro- já disse quando com ele disputou a liderança do partido depois de Costa lhe dar uma facada nas costas faltando ao compromisso assumido.
Este caso agora é apenas mais um episódio,ao vivo e a cores, da canalhice de que se reveste o compotamento político de Costa.
Como português tenho pena que ele seja presidente do Conselho Europeu, um cargo que não merece e do qual não está minimamente à altura, mas isso apenas comprova a enorme crise de valores na actual política europeia que permite que até um sujeito imprestável como Costa exerça o cargo que exerce.
Depois Falamos.

terça-feira, outubro 21, 2025

Molhado

Eu sei que é chover no molhado mas há situações e silêncios com que não pactuo enquanto adepto do futebol em geral e do Vitória Sport Clube em particular.
Um deles é a aldrabice em chamar `Taça de Portugal a festa do futebol.
Que devia ser mas não é.
Porque sendo à partida, e apenas em teoria, a mais democrática de todas as provas capaz de pôr em confronto equipas da primeira liga com equipas de escalões inferiores, da segunda liga aos distritais, o que pressuporia uma prova igual para todos depois constatamos na prática que não é bem assim.
Nada assim diria.
Porque há três clubes (Porto, Sporting e Benfica) que tem o privilégio de quando defrontam equipas de escalões inferiores (com excepção de alguns clubes da II liga) em vez de jogarem nos recintos desses clubes acabam sempre por jogar em campos teoricamente neutros mas que na prática significam jogar em casa porque tem muito mais adeptos lá do que o clube que teoricamente joga em casa.
Sempre com base em duas desculpas.
Uma é o recinto do clube visitado não ter as condições para receber um chamado "grande" e a outra a possibilidade de o clube visitado jogando num recinto com mais bancada poder fazer maior receita.
A solução para mim é muito simples e é aplicada noutros países cujas competições não se encontram vergadas aos interesses de três clubes.
Só pode disputar provas quem tem todas as condições, incluindo á cabeça recintos de jogo, para nelas estar. Quem não tem não se pode inscrever.
E se assim fosse também em Portugal o assunto estaria resolvido.
O outro argumento,esse, ainda é francamente pior.
Porque alienar a possibilidade desportiva, já de si pequena, de passar a eliminatória em troco de uma receita de jogo maior é mais ou menos o mesmoo que vender um resultado o que é punível por lei noutros contextos e também devia ser neste.
Mas não é.
E por isso se continua alegremente a brincar à Taça de Portugal como algo credível e verdadeiro.
Que infelizmente e por culpa da FPF  não é!
Depois Falamos.

Nota: A imagem do Celoricense -Porto, jogado a 90 klm do local onde devia ter sido, é apenas o último exemplo do atrás dito. Exemplos com Benfica e Sporting também não faltam. Enquanto isto o Vitória jogou em Lamas (em mais que um sentido), o Nacional em Rebordelo, o AVS em Fornos de Algodres, o Estrela da Amadora em Alpendorada, o Braga em Bragança, o Famalicão em S.João de Ver, etc,etc. Sem que aí se pusesse a questão das condições dos recintos ou das receitas.

Raposa

Farol de Brewster, Massachusetts, EUA

Castelo de Chambord, França

segunda-feira, outubro 20, 2025

66

Inicio agora um percurso que espero feliz pela minha " Route 66". 
Vai demorar 365 dias a ser percorrido e espero fazê-lo, como sempre, na companhia da Família e das pessoas amigas. 
E, já agora, com saúde e boa disposição. 
Vamos a isto.
Depois Falamos.

domingo, outubro 19, 2025

Lição

De tudo na vida temos que saber retirar as devidas ilações.
E fazer delas lição a não esquecer.
No passado dia doze de Outubro realizaram-se em Portugal as eleições autárquicas cujos resultados são conhecidos, já foram comentados e escalpelizados e agora é o tempo de a vida seguir o seu curso normal.
O que no caso das autarquias passa pela tomada de posse dos orgãos eleitos para que depois o governo dos municípios possa seguir o seu curso.
Estipula a lei que essa tomada de posse se deve efectuar até ao vigésimo dia posterior à eleição o que no presente caso significa que até 1 de Novembro todas as câmaras e assembleias municipais devem estar empossadas e portanto entregues aos novos eleitos.
Até porque as "velhas" gestões não tem neste momento quaisquer poderes o que atrasa e emperra o normal funcionamento das instituições.
E por isso por todo o país se vão sucedendo as marcações de tomada de posse para o próximo sábado, dia 25, pese embora haver algumas para datas anteriores e outras para datas posteriores.
Cito o caso de Guimarães e Cabeceiras de Basto, por exemplo, em que as tomadas de posse estão marcadas precisamente para o dia 25. É bom para quem entra e não é mau para quem sai.
E estamos a falar de duas longas permanências do PS no poder que terminaram faz hoje oito dias.
Infelizmente Esposende não quis juntar-se a esses bons exemplos.
O presidente da assembleia municipal cessante marcou a tomada de posse dos novos orgãos autárquicos para o último dia útil ( 1 de Novembro é feriado por ser dia de Todos os Santos) e para uma hora (10.00 h) que coincide com o normal horário laboral da generalidade das pessoas.
O deixar para o mais tarde possível ainda será explicável pela nostalgia que já viverão por terem de deixar lugares que em bom rigor nunca pensaram ter de deixar.
Mas  juntar o ser dia útil a uma hora absolutamente inaceitável ( se queriam fazer num dia útil ao menos faziam-no ao fim da tarde ou até depois de jantar) revela falta de respeito pelos eleitos ,que tem as suas profissões e os seus horários profissionais, pelos cidadãos que queriam assistir ao acto e que aquela hora terão dificuldade em o fazer e até pela própria cerimónia que se deseja sempre altamente participada e que aquela hora poderia correr o risco de não o ser.
Poderia...porque vai ser.
E o facto de as tomadas de posse dos orgãos municipais de Esposende relativas às eleições autárquicas de 2021 e 2017 se terem  realizado em dois sábados apenas prova tudo que atrás foi dito.
É pena.
Mas há uma lição importante a tirar e que não pode ser subestimada.
Os vencidos de 12 de Outubro não aprenderam com a derrota nem quiseram entender o que o povo lhes disse.
E isso tem de ser memória bem presente para o futuro.
Depois Falamos.

Razão

E tem total razão. 
Não é pouca nem muita.
É toda! 
E a culpa é dos desgraçados governos de António Costa e da geringonça que escancararam as portas do país a quem cá quis entrar. 
Sem qualquer controlo, sem qualquer seleção, sem nenhuma preocupação com a segurança dos portugueses.
Depois Falamos.

sábado, outubro 18, 2025

Plutão

Templos Fanjingshan, China

Tucano

Bem

Excelente decisão de PSD, CDS, Chega e IL em aprovarem no parlamento uma lei que proibe andar de cara tapada em espaços públicos. 
Evitará, entre outros casos, que bandidos como o da imagem andem a divulgar a sua mensagem de ódio, de terror, de vil satisfação com massacres horrorosos de cara escondida como reles cobardes que são. Passarão a ser responsabilizados pelas suas atitudes.
Depois Falamos.