segunda-feira, fevereiro 17, 2025

Teatro Walt Disney, Los Angeles

Fiorde, Noruega

Cavaleiros

Testemunho

A História julgará Jorge Nuno Pinto da Costa.
Com a imparcialidade e o distanciamento temporal adequados e necessários a fazer um retrato tão perfeito quanto possível do homem e do dirigente agora desaparecido naquilo que ele teve de bom e de mau, de correcto e de incorrecto.
Reconhecendo o seu papel destacado enquanto dirigente do F.C. Porto e os inúmeros titulos e troféus conquistados na sua presidência não posso também esquecer do muito de negativo que ocorreu durante esse longo tempo em que presidiu a um dos maiores clubes portugueses e foi directamente responsável por atitudes e factos que a Justiça nunca terá levado até ao fim na respectiva avaliação.
Já para não falar na gestão do próprio clube porque essa não me diz minimamente respeito dado não ser associado nem sequer adepto do F.C Porto.
A Historia o julgará e eu não sendo historiador não tenho qualquer veleidade de a substituir.
Deixo por isso apenas o meu testemunho de pessoa que num período de quase trinta anos, e quase sempre enquanto dirigente do Vitória excepto num caso, contactou várias vezes com Pinto da Costa e quase sempre no contexto de jogos entre os nossos dois clubes.
A primeira vez foi em 1998, se não estou em erro, quando antes de um Vitória-Porto lhe fui apresentado por António Pimenta Machado e estivemos breves minutos à conversa (em que  também participou Reinaldo Teles) e da qual recordo apenas o me ter perguntado por um "miúdo" que na época anterior tinha jogado pelo Vitória nas Antas e o tinha deixado particulamente bem impressionado.
Esclareci-o que esse miudo estava então a rodar no Felgueiras mas voltaria ao Vitória no final da época porque era um jovem talento em que o Vitória depositava muitas esperanças ao que Pinto da Costa me respondeu "...é bom é"..." e por aí ficamos.
Falávamos de Pedro Mendes que depois de brilhar no Vitória se sagraria campeão europeu pelo Porto.
Depois dessa conversa tive várias oportunidades dispersas nos anos de contactar com Pinto da Costa quer em conversas mais ou menos informais antes e depois de jogos e uma outra em que a meu pedido me recebeu no seu gabinete no "Dragão"( o tal caso em que eu não era era na altura dirigente e o contexto não era de jogo entre os dois clubes) e em que falamos longamente sobre Vitória, Porto, futebol português, jogadores e treinadores e outros assuntos que já nada interessam no tempo presente.
E de todas essas conversas guardo de Pinto da Costa a imagem de uma pessoa simpática, afável, extremamente educada, grande conversador e senhor de um sentido de humor e uma ironia incomparáveis.
É essa a imagem pessoal que quero guardar dele.
Do resto que se encarregue a História.
Que descanse em paz.
Depois Falamos.

Insatisfação

Não foi um grande derbi, daqueles que ficam para a História, nem sequer um jogo que reserve algum espaço de memória porque embora intenso e aqui ou ali bem jogado (muito mais pelo Vitória) faltaram-lhe os golos e a emoção que sempre trazem.
Foi um jogo equilibrado em termos de posse de bola ( 51% x 49%) mas o Vitória rematou mais do dobro das vezes do adversário, teve mais pontapé de canto e mais oportunidades de golo mas com excepção da de Ramirez aos 92 minutos nenhuma delas foi flagrante ocasião de marcar e  isso ajuda a explicar o nulo final.
Que deixa uma insatisfação do lado vitoriano porque foi a equipa que mais fez por vencer e que em boa verdade mais mereceu ter vencido enquanto do lado do Braga o pontinho foi festejado com o regozijo de quem não procurou mais.
Duas notas finais para dizer o seguinte.
Mais de 28.000 espectadores num jogo sem ser disputado em estádios de candidatos ao titulo é seguramente a melhor assistência desta época em Portugal e mostra bem que os adeptos vitorianos não seguem resultados nem triunfos mas sim e sempre a sua equipa.
Também uma presença significativa de adeptos braguistas mostrando bem que o derbi do Minho é um caso único neste país.
A segunda nota sem entrar em grandes apreciações individuais a jogadores, opções tácticas e substituições, porque no actual contexto entendo não o dever fazer, para deixar a minha singela opinião enquanto adepto dizendo que talvez a equipa tivesse beneficiado de uma entrada mais cedo de Vando Félix porque tem talento, rapidez, "atrevimento" com bola e foi dos suplentes utilizados pelas duas equipas o único que mexeu realmente com o jogo ao ponto de ter estado na origem da jogada que Ramirez desperdiçaria nos instantes finais.
E também por isso, pelo que já mostrou, se estranha não ter sido inscrito para a Liga Conferência.
Em suma dois pontos perdidos num jogo que o Vitória podia perfeitamente ter vencido face a um Braga que me parece cada vez mais longe dos seus tempos aureos de há poucos anos atrás.
Venha o Porto.
Depois Falamos.

sexta-feira, fevereiro 14, 2025

Honra

É para mim uma enorme honra enquanto candidato a presidente, e um claro motivo de orgulho, poder apresentar esta lista candidata aos orgãos sociais do Vitória Sport Clube.
Composta por vitorianas e vitorianos que por clara paixão pelo Vitória, amor à Verdade e Respeito pelos associados, tiveram a Coragem e a Frontalidade de darem a cara por uma alternativa aos actuais dirigentes do clube sabendo que era muito mais fácil ficarem em casa e deixarem andar do que virem trabalhar na construção de um caminho diferente e capaz de repôr o Vitória nos trilhos do sucesso.
Só por isso, e seja qual for o resultado das eleições, já merecem o apreço de todos quantos gostam de um clube "vivo", debatido pelos associados e capaz de eleição após eleição gerar sempre várias possibilidades para depois serem eleitos aqueles que a cada momento pareçam a melhor solução.
Mas esta lista também merece outro reconhecimento porque é uma lista que faz História.
E boa História.
Em 19 candidatos, tantos quanto estatutariamente compõe os orgãos sociais, ela é composta por dez vitorianos e nove vitorianas algo que jamais tinha acontecido em toda a história eleitoral do Vitória.
Depois de muitas décadas em que as vitorianas não tinham acesso à participação nos orgãos sociais ( e só no tempo de António Pimenta Machado passaram a poder votar) apenas neste século começaram a integrar listas candidatas mas sempre na Mesa da Assembleia Geral, no Conselho Fiscal ou  no Conselho de Jurisdição e em pequeno número.
Nesta eleiçoes a Lista A faz História mesmo.
Há vitorianas candidatas em todos os orgãos, há uma vitoriana candidata a presidente de um orgão e há duas vitorianas propostas para vice presidentes da direção, com as relevantes áreas financeira e desportiva, algo que jamais tinha sucedido em 102 anos de História.
E pese embora terem sido escolhidas por terem perfis que correspondem aquilo que entendo necessário para um excelente desempenho das tarefas que lhes serão confiadas e não por serem mulheres é ainda assim para mim claro motivo de satisfação poder fazer corresponder esta candidatura em termos de presença feminina aquela realidade que vemos nas bancadas do nosso estádio , do nosso pavilhão e das piscinas municipais (onde joga o nosso pólo aquático) com a presença de um número cada vez maior de adeptas do nosso Vitória.
Também nisto viemos para fazer diferente e fazer melhor.
Depois Falamos.

terça-feira, fevereiro 11, 2025

Estádio Tórsvøllur, Ilha Faroé.

Elefante

Amesterdão

Condições

Muitos anos a seguir o Vitória permitem-me conhecer a grande maioria dos estádios deste país onde se jogam, ou jogaram, desafios a contar para a principal competição do nosso futebol.
E também acompanhar a evolução de alguns desses recintos cuja modernização se vai fazendo ao sabor das exigências do próprio futebol.
Estádios onde ainda vi jogos em pelados tem hoje bons relvados, iluminação, bancadas mais modernas e capazes de corresponderem às exigências de uma modalidade que se quer moderna e regida por padrões de qualidade naquilo que oferece aos espectadores.
Outros ficaram parados no tempo e não tem hoje condições mínimas de conforto para quem paga um bilhete para assistir a um espectáculo.
O estádio municipal de Famalicão é um deles.
Conheci-o no final dos anos 70, quando o Famalicão disputou pela primeira vez o campeonato maior, e a ele voltei nos anos 90 quando o clube a ele regressou e agora que está na primeira liga há já seis anos consecutivos a ele regressei na inesquecivel tarde em que o Vitória venceu por 7-0 em 2020 e no passado sábado.
E a verdade é que poucas diferenças há a registar em todos estes anos.
Continua a ser um estádio pequeno (lotação de pouco mais de 5000 espectadores) , com bancadas sem conforto e apenas a poente coberta enquanto a nascente é completamente descoberta expondo os espectadores famalicenses e visitantes aos caprichos do clima seja ao calor do sol seja ao rigor da chuva como aconteceu no sábado.
E nos tempos que correm e no futebol que se deseja estádios como o muncipal de Famalicão já não são aceitáveis.
O clube, os seus adeptos e a propria cidade merecem bem melhor.
Oxalá o consigam num curto espaço de tempo.
Depois Falamos.

sábado, fevereiro 08, 2025

Nulo

Em boa verdade não há muito a dizer sobre este jogo.
Um Famalicão mais ofensivo na primeira parte e parecendo satisfeito com o empate na segunda enquanto o Vitória foi tendo algum domínio do jogo mas sem criar grandes oportunidades e permitindo uma noite tranquila ao guarda redes adversário.
Aqui ou ali, numa ou noutra jogada, ainda se viu a equipa e as jogadas de meses atrás mas foram apenas fogachos inconsequentes e sem qualquer proveito.
Das substituições na equipa vitoriana, duas delas muito tardias, também não resultaram melhorias e o resultado final acabou por se ajustar ao que se viu e resultou no Vitória se atrasar mais na luta pelo quinto lugar dado que é utópico pensar em classificação melhor que essa.
O árbitro André Narciso fez um bom trabalho sem margem para qualquer reparo.
Depois Falamos.

quarta-feira, fevereiro 05, 2025

40

Cristiano Ronaldo, o melhor futebolista de todos os tempos, faz hoje 40 anos.
E continua a jogar e a marcar golos a bom ritmo desafiando limites e batendo recordes.
Um orgulho para Portugal.
Parabéns Cristiano Ronaldo.
Depois Falamos.

domingo, fevereiro 02, 2025

Vulcão, Islãndia

Tigre

Barcelona

Brilhante

Um triunfo simplesmente brilhante do Vitória num jogo que foi um excelente cartaz para a modalidade e prendeu os espectadores e telespectadores aos seus assentos até ao último segundo.
Face a uma das melhores equipas portuguesas e que é orientada por um treinador - Fernando Sá - que diz muito aos vitorianos e ao Vitória.
Pena alguns incidentes causados por adeptos do Porto que trouxeram para o basquetebol conflitualidades que já lhes são conhecidas do futebol.
Depois Falamos.

Tranquilo

Recebendo um AFS que ainda não tinha vencido fora de casa e é uma das equipas mais frágeis do campeonato o Vitória conseguiu um triunfo tão justo quanto tranquilo e perfeitamente indiscutível.
Dominou de princípio a fim um adversário que praticamente não incomodou Bruno Varela e assegurou o triunfo com dois golos em que num se regista o sentido de oportunidade de Samu e no outro um passe adocicado de Handel permitiu uma finalização talentosa de Telmo Arcanjo.
Sendo certo que ambos os golos apareceram depois da expulsão de Assunção, o que deixando o AFS reduzido a dez unidades permitiu que o Vitória tivesse mais espaço, é igualmente provável que contra dez ou contra onze o Vitória acabaria por vencer.
Com um plantel a sofrer profundas mudanças face à saída de muitos jogadores e entrada de outros mereceu particular destaque a boa exibição de Telmo Arcanjo, o regresso de Tomás Handel ao seu normal e a entrada prmetedora em jogo de Vando Félix.
O árbitro Hélder Malheiro não complicou (embora tentasse com aquele penalti absurdo que depois reverteu, e bem , para livre directo) e acabou por faze rum trabalho aceitável dentro das suas possibilidades que não são muitas.
Depois Falamos.

segunda-feira, janeiro 27, 2025

Neno

Recordar Neno, no aniversario do seu nascimento, é recordar um grande futebolista, um profissional exemplar, um homem generoso e solidário e um amigo cuja partida não deixou substituição possível porque ele era mesmo único. 
Será sempre recordado como alguém que tornou melhor a vida de todos quantos o conheceram. 
Para sempre um símbolo do Vitória Sport Clube.
Deppis Falamos.

domingo, janeiro 26, 2025

Monte Saint-Michel, 1895

Esquilo

Aurora boreal

Complicado

Embora haja sempre a esperança de que as coisas possam correr bem havia também o receio de que este fosse um jogo complicado pelas razões que expliquei em texto anterior.
E foi.
O Vitória fez mais uma exibição aquém daquilo que lhe é possível, acusando claramente a falta de jogadores que já cá não estão (Kaio à cabeça), e mesmo que o jogo em si permitisse outro resultado de que o empate seria aquele que se revestiria de maior justiça a verdade é que foi derrotado.
O Estoril fez pela vida, rematou mais e teve mais oportunidades,enquanto o Vitória parece uma equipa a acusar claramente esta longa série de jogos sem vencer e à procura de soluções para suprir as lacunas  evidentes.
E a todas as dificuldades já conhecidas há que dizer que se acrescentou outra.
Quando se soube que o árbitro seria Luís Godinho e o VAR Rui Costa  ficou logo a sensação de iriamos ter dificuldades acrescidas.
E tivemos.
No lance de grande penalidade aos 92 minutos, que não foi assinalada mas me pareceu claramente que era, e num lance a acabar a primeira parte à entrada da área estorilista em que Telmo Arcanjo é carregado á margem das leis pelo último defesa que bem poderia ter visto cartão vermelho porque era uma situação flagrante de golo mas nem a falta foi assinalada.
Enfim, situações que vem desde há muitos anos.
Agora no próximo sábado face ao AVS há que retomar a senda dos bons resultados.
Depois Falamos.

Importante

É um jogo importante para o Vitória.
A equipa vem de um ciclo que parece infindável de empates e é importante voltar aos triunfos para não pôr em causa um apuramento europeu que é fundamental por razões financeiras e desportivas dados as contrapartidas financeiras e a importante montra para clube e jogadores.
Mas não sera fácil.
O adversário está a fazer um campeonato bastante regular, joga em csa e sabe que se vencer dará mais um passo para um lugar tranquilo a meio da tabela.
O Vitória, por seu turno, sabe que mesmo vencendo não sairá do sétimo lugar depois de o Casa Pia ter vencido ontem o Benfica e perdendo ou empatando corre o risco de ver o Braga desaparecer definitivamente no radar do quarto lugar e ter para o quinto a concorrência de Santa Clara e Casa Pia que o precedem na classificação e ver Rio Ave e Moreirense a apenas três pontos.
Ou seja, e em suma, há que ganhar.
Porque qualquer outro resultado será um dissabor.
E mesmo sabendo-se que as saídas do plantel já verificadas em nada ajudam e eventuais reforços ainda não podem ajudar mesmo assim há argumentos suficientes para sair do Estoril com os três pontos.
Depois Falamos.

terça-feira, janeiro 21, 2025

50 Anos

Já aqui escrevi sobre a comemoração dos 50 anos do PSD de Guimarães efectuada no passado sábado no Teatro Jordão.
Com a curiosidade de ter sido efectuada no mesmo espaço, embora hoje muito diferente de há cinquenta anos atrás porque a enorme remodelação sofrida tirou-lhe a grandiosidade de outrora, onde em 27 de Janeiro de 1975 o PPD realizou o seu primeiro comício em Guimarães.
Estive nesse comício enquanto militante da JSD e recordarei sempre a oportunidade que alguns de nós, jotinhas, tivemos de cumprimentar Francisco Sá Carneiro antes do início da sessão.
Recordo isto porque a 21 de Janeiro de 1975, cumprem-se hoje precisamente 50 anos, assinei a minha ficha de militante da Jota sendo entao o número 16 da secção de Guimarães.
Foram meus proponentes Jaime Coelho Lima e Luis Teixeira e Melo.
E é com gosto que o recordo hoje passado meio século!
Depois Falamos.

Nota: A fotografia é precisamente desse primeiro comício do PPD em Guimarães merecendo destaque nela a faixa a dizer "Jiventude Social Democrática" que deu um certo trabalho a fixar naquele sítio.

Teerão, Irão

Ursos

Balões, Capadócia

Atlético Cabeceirense

Já por várias vezes exprimi o meu apreço pelo programa do Canal 11 "Cândido on Tour" em que Cândido Costa viaja pelo país revelando pequenos clubes dos campeonatos distritais e contando magnificas histórias em torno dos adeptos e das comunidades que os apoiam e envolvem.
Não tenho qualquer dúvida que é o melhor programa sobr futebol de todas as televisões portuguesas porque não só presta um relevante serviço ao futebol de base sem o qual o outro não existiria mas também porque tem uma componente cultural e de divulgação do próprio país que apraz registar.
Na passada quinta feira o programa foi a Cabeceiras de Basto mostrar o renascimento do Atlético Cabeceirense um clube que depois de longos anos de portas fechadas voltou agora à actividade fruto do entusiasmo e bairrismo de um grupo de jovens e de alguns mais...experientes e que tem merecido o entusiasmo  dos cabeceirenses quer pela sua ligação afectivas às memórias do passado quer porque a equipa que participa na primeira divisão distrital (o escalão mais baixo da A.F. Braga) está a fazer um belo campeonato.
Tudo isso e muito mais para ver na próxima sexta feira a partir das 23.30 h no  "Cândido on Tour", Canal 11, num episódio apropriadamente denominado como "Atlético do Povo".
Depois Falamos.

Banditagem

Um bandido a perdoar bandidos é próprio das lógicas da banditagem. 
Impróprio é um bandido com cadastro ser presidente dos Estados Unidos.
Um grave erro dos eleitores americanos que o mundo vai pagar caro.
Depois Falamos.

Distinção

Há distinções absolutamente merecidas. 
Esta é uma delas. 
Esperemos que em próximas oportunidades não se esqueçam de Soares Dias, Nuno Almeida, Fábio Veríssimo e João Pinheiro para citar apenas quatro especialistas na arte de bem servirem quem outorga os galardões. 
Todos eles merecem.
Depois Falamos.

Mural

Girinos

Central Parque, Nova Iorque

 

segunda-feira, janeiro 20, 2025

Confissão

Há confissões deliciosas. 
Esta é uma delas. 
Ricardo Costa, candidato do PS à Câmara de Guimarães, confessa que se vencer nada ficará igual que é o mesmo que dizer que está tudo mal. 
Ao fim de 36 anos de poder absoluto socialista em Guimarães até que enfim que alguém mete a mão na consciência e diz a verdade. 
O que coloca outra questão. 
Como se pode acreditar numa mudança protagonizada por alguém que durante uma dúzia de anos teve grandes responsabilidades na gestão camarária e portanto é dos principais responsáveis por tudo que o próprio entende estar mal? 
Não pode!
É tempo de mudar.
Depois Falamos.

domingo, janeiro 19, 2025

Palavras

Na última campanha eleitoral no Vitória o actual presidente criticava o seu antecessor considerando que quando o Vitória era prejudicado ele devia ir a Lisboa falar às televisões para proteger o clube.
Isso e mais uma série de promessas sobre lideranças, comunicação, fazer mais e melhor e outras coisas que o vento se encarregou de rapidamente levar porque eram palavras e nada mais do que palavras.
Ontem o Vitória foi uma vez mais lesado por erros flagrantes do trio e arbitragem  e pior ainda por um VAR desonesto e incompetente que custaram mais dois pontos.
Que fez o presidente do clube?
Foi a Lisboa falar às televisões e proteger o Vitória?
Não. 
Mandou fazer um comunicado que quase ninguém vai ler e a quem ninguém vai ligar nenhuma.
Porque são palavras. Nada mais do que palavras.
Ainda por cima um comunicado frouxo no conteúdo e assinado pela direção do Vitória ao invés de ser pelo Conselho de Administração da SAD como seria curial dado que o clube não tem futebol.
Pode não parecer importante mas revela uma ligeireza e um amadorismo que noutras áreas custam caro.
Para lá de uma vez mais se confirmar a velha máxima do "Bem prega Frei Tomás façamos o que ele diz e não o que ele faz".
Depois Falamos.

https://vitoriasc.pt/2025/01/18/as-intermitencias-do-var-prosseguem/? 

PSD Guimarães

Participei ontem, a convite do Ricardo Araújo (presidente do PSD Guimarães e espero bem que futuro presidente da Câmara de Guimarães a partir das próximas autárquicas) numa cerimónia que comemorava os 50 anos da secção de Guimarães do PSD. 
O convite, a que acedi gostosamente, foi-me feito na qualidade de ex presidente da secção de Guimarães no mandato de 1996/1997.
Foi a oportunidade de rever amigos e amigas, alguns dos quais já não via há muitos anos, e com eles recordar inúmeros episódios dos 43 anos em que fui militante da secção e dos combates políticos travados ao serviço do PPD , depois PSD, pela nossa Terra. 
Foi uma cerimónia bonita. 
Em que foram homenageados autarcas de freguesia eleitos pelo PSD desde 1976, militantes com 40 e 50 anos de "casa" e muito especialmente quatro grandes figuras do PSD de Guimarães que marcaram estes 50 anos de História.
António Xavier, Fernando Alberto Ribeiro da Silva, José Mário Lemos Damião e Fernando Roriz. Homengem justissima em que os homenagados, bem como os filhos de Fernando Alberto já falecido, sentiram bem a gratidão dos militantes pelo muito que fizeram pelo PSD e especialmente por Guimarães. 
Curiosamente, e nesta matéria nao há coincidências, o evento decorreu no Teatro Jordão um edificio histórico da cidade e ao qual o PSD tem uma forte ligação afectiva. 
Foi lá que em 27 de Janeiro de 1975 o PPD realizou o seu primeiro comício em Guimarães com a presença de Francisco Sá Carneiro.
Em suma um muito agradável reencontro com amigas e amigos de décadas de militância partidária e também a satisfação de perceber que o PSD de Guimarães está no bom caminho.
Já não sou militante mas não me é indiferente.
Afinal é uma História de que também fiz parte durante muitos anos.
Depois Falamos.

https://www.guimaraesdigital.pt/index.php/informacao/politica/91271-psd-de-guimaraes-celebrou-50-anos-com-homenagem-a-militantes-historicos? 

Lua

Estádio Craven Cottage, Fulham, Londes

Berna

 

Dissabor

Ontem terminado o jogo fiz o que sempre faço quando o resultado não agrada.
Levantei-me e saí em silêncio porque se há coisa que nunca fiz nem farei é assobiar e vaiar uma equipa do Vitória.
Mas compreendo aqueles que o fizeram porque o resultado de ontem foi um dissabor em cima de vários dissabores consecutivos e com o enredo conhecido de a equipa não conseguir segurar um resultado favorável. É certo que também os adeptos ontem não terão ajudado a equipa tanto quanto ela necessitava ( com excepção dos White Angela e dos Insane) porque é quando as coisas não estão a correr bem que o apoio das bancadas é mais necessário mas isso não é desculpa para o insucesso.
A verdade é que ontem tivemos mais uma vez dois Vitórias.
Um na primeira parte com a equipa a jogar bem, a criar várias oportunidades de golo e a conseguir fazer dois por Michel ( está a aproveitar muito bem a oportunidade) e Nuno Santos parecendo dar a perceber que estava no bom caminho mas simultaneamente registando o " aviso" de três excelentes defesas de Bruno Varela terem negado oportunidades de o Arouca marcar.
De qualquer forma o 2-0 ao intervalo era um resultado prometedor.
O problema foi que na segunda parte esse Vitória desapareceu e foi substituído por um Vitória inseguro e a dar a iniciativa ao adversário.
Mais duas defesas de Varela, uma delas bem difícil, foram adiando o que se previa como inevitável que era o adversário chegar ao golo.
Marcou, nascido de uma irregularidade mas validado, e a tremideira instalada na equipa deixava adivinhar facilmente o segundo golo obtido num fora de jogo escandaloso mas validado por um VAR desonesto e incompetente.
Luis Freire fez quatro substituições ( com um banco em que estavam dois miúdos de 18 anos da equipa B as opções não eram muitas para aquele contexto embora não se entenda porque razão Ramirez não foi opção) mas a equipa já não foi capaz de regressar à vantagem e registou mais um empate a dois golos.
O quinto consecutivo a adensar, e muito, as preocupações quanto à segunda volta face ao se vai vendo no mercado de transferências.
Mas isso é assunto para mais tarde.
Depois Falamos.

Nota: Suponho que ontem deve ter havido quebras da net em Guimarães. Porque os haters de Bruno Varela que não perdem uma oportunidade de o criticar por tudo e quantas vezes por nada ontem quando ele com quatro excelentes defesas evitou a nossa derrota ficaram calados. Por aí se vê o critério com que avaliam as suas actuações.

Arbitragem

Assim se arbitra em Portugal.
Dois golos claramente irregulares e cujas irregularidades são tão evidentes que é impossível não terem sido vistas pelo fiscal de linha e menos ainda pelo VAR sendo o árbitro Miguel Nogueira o menos responsável pelos erros porque se no primeiro ainda tem alguma responsabilidade no segundo não tem nenhuma. 
Mas tem de se perguntar como pode andar no futebol um fiscal de linha que não vê uma falta clara mesmo à sua frente e depois não vê um fora de jogo de mais de um metro ? 
E pior ainda como pode ser VAR um sujeito que nas imagens vê as duas irregularidades e não as comunica ao árbitro ? 
Desonesto a incompetente é legitimo pensar que é. Ele e o fiscal de linha. 
Mas foram erros demasiado graves para se pensar que foram apenas incompetência e desonestidade. Para mim é outra coisa. 
Uma factura, primeira não se sabe de quantas, do facto de o Vitória não apoiar Pedro Proença nas eleições para a FPP. 
Na lógica de um futebol sem qualquer verdade desportiva, dentro e fora dos relvados, é a velha máxima do " cá se fazem cá se pagam".
Depois Falamos.

Nota: A gravidade destes factos em nada desculpa as responsabilidades do Vitória em mais um insucesso e no actual estado da equipa. Da SAD e dos jogadores. Porque ao treinador com três dias de trabalho não se podem assacar culpas de uma exibição muito fraca e menos ainda de um plantel em implosão

sábado, janeiro 18, 2025

Desafio

Aquele que normalmente seria um vulgar jogo de campeonato entre Vitória e Arouca será, por força das circunstâncias , um encontro em que a equipa vitoriana enfrenta vários desafios que não estavam previstos.
O primeiro é a estreia de um novo treinador, terceiro da época ainda o campeonato vai exactamente a meio, por força da saída de Rui Borges para Alvalade e do despedimento de Daniel Sousa por razões não explicadas sobre as quais se aventam teorias diversas.
Luís Freire inicia hoje, com quatro dias de trabalho com o plantel, o maior desafio da sua carreira profissional num jogo em que pouco lhe poderá ser exigido.
O segundo desafio é a equipa provar que depois do colossal falhanço de Elvas está disposta a retomar o caminho dos bons resultados e merecer assim o perdão de uma massa associativa incrédula com a eliminação da Taça de Portugal.
O terceiro perceber como equipa e treinador vão ultrapassar os inconvenientes de um sucessivo enfraquecimento do plantel e manter viva a luta pelos objectivos que restam. 
Convém recordar que do plantel que iniciou a época já saíram Jota Silva, Ricardo Mangas, Tomás Ribeiro, Alberto Costa e ao que tudo indica também Manu Silva que poderá, segundo alguma imprensa, já não jogar hoje face à noticiada saída para o Wolverhampton. 
Cinco baixas e, para já, zero reforços. 
Seja como for o que se espera é que hoje, com maior ou menor dificuldade, o Vitória vença e inicie a segunda volta da melhor forma. 
Mas será um jogo complicado disso não se duvide.
Depois Falamos.

Santa Ágata de Goti, Itália

 

Templo de Dendera, Egipto

 

Tigre

 

PS

 Este é o PS actual. 
Parece uma banda de música desafinada em que cada artista toca pela pauta que lhe apetece. 
Sem rigor, sem verdade, sem coerência, sem vergonha. 
Cada vez mais um BE "light" dirigido por um radical cada vez mais isolado e assessorado por radicais como ele desde a esbaforida lider parlamentar a esta desvairada negação das virtudes da boa hereditariedade.
Depois Falamos.

Ponta de Lança

Agora que André Luiz preferiu o Rio Ave ao Vitória e com o mercado de Janeiro a meio é cada vez mais urgente a contratação de um ponta de lança. 
Nessa perspectiva talvez fosse de pensar em Pedro Mendes actualmente no Modena da 2 divisão italiana. 
Aos 25 anos e com experiência nacional e internacional pode ser uma aposta de sucesso. 
Tem valor futebolístico e qualidades pessoais para isso e não teria nenhuma dificuldade em se integrar no clube e na comunidade. 
Fica a sugestão.
Depois Falamos.