
quinta-feira, julho 31, 2008
A Ronaldite

quarta-feira, julho 30, 2008
Telhados de Óbidos

Exceptuando uma visita casual de que não guardo especial memória nos anos 80 ,só nestes ultimos anos posso dizer que apreendi a conhecer aquela magnifica vila carregada de História e histórias.
Tendo lá estado nos ultimos três anos por diversas vezes em deslocações profissionais (algumas bem a correr) ainda assim foi sempre possivel arranjar um tempinho para percorrer aquelas ruas,espreitar os monumentos e deliciar-me com a paisagem que se avista do alto das suas muralhas.
Faz agora um ano,aquando do congresso do PSD em Torres Vedras,foi em Óbidos que foi montado o quartel general dos operacionais que tinham apoiado Luis Filipe Menezes na conquista da liderança do partido.
Oportunidade para conhecer ainda melhor a vila dentro de muralhas,os seus restaurantes e o encanto inexcedivel das suas ruas á noite em que tão fácil era imaginar os tempos medievais.
Recentemente voltei a Óbidos.
Pude constatar a animação das ruas,os inumeros turistas que passeiam pela vila,o magnifico trabalho que a autarquia liderada por um jovem e competente autarca,Telmo Faria,tem vindo a fazer em prol daquela que é uma das sete maravilhas de Portugal.
Confesso que cada visita me permite descobrir um novo encanto.
Desta ultima vez percebi o quão agradável pode ser um pedaço da tarde,numa esplanada,vendo o movimento,a animação,o bulicio de que Óbidos goza neste tempo de Verão.
E saboreando tranquilamente o estar,o deixar correr o tempo,o disfrutar de toda a envolvência.
E imaginar tambem como será agradável no Inverno,no aconchego da magnifica Pousada ou de outros estabelecimentos hoteleiros da vila,passar um fim de semana por aquela vila cheia de História.
Voltaremos.
Depois Falamos
domingo, julho 27, 2008
RTP e TVI

sexta-feira, julho 25, 2008
Diatribes de um palerma

terça-feira, julho 22, 2008
Mais Um

domingo, julho 20, 2008
O Conselho

Relativamente curto,pouco mais de duas horas,foi essencialmente caracterizado por uma relativa concordância á volta dos vários pontos nele discutidos.
Então o que teve de positivo,neutro e negativo ?
De positivo muito claramente dois aspectos:
A sensatez do secretário geral,Marques Guedes,na forma como explicou a suspensão dos regulamentos aprovados em Março e a sua reapreciação para depois do ciclo eleitoral de 2009 que é agora a grande prioridade do partido.
Bem,de igual forma,no modo como vai manter as regras de pagamento de cotas que vigoraram nas ultimas directas.
Com sensatez e inteligência arrumou um assunto que, tratado de outra forma, seria uma permanente clivagem dentro do partido.
Igualmente bem a intervençao de Rui Gomes da Silva;clara,frontal,assegurando apoio mas marcado diferenças em relação ao estilo e a algumas posições da nova liderança.
A intervenção que se esperaria,por exemplo,de Passos Coelho.
Na área da neutralidade andaram MFL e Passos Coelho.
A lider fez uma intervenção que não entusiasmou,mas já todos percebemos que o estilo vai ser aquele,reafirmando algumas das posições públicas que o partido vem tomando.
Passos Coelho é um caso diferente:fez uma boa intervenção,com algumas ideias interessantes,demonstrando vivacidade e sentido de oportunidade na primeira vez que usou da palavra.
Já esteve menos bem ao falar uma segunda vez sobre uma questão "menor" para um candidato a lider.
Não se justificava uma segunda intervenção até porque sobre a matéria já Miguel Relvas dissera o que tinha de ser dito.
Deu a sensação,mas pode ser apenas isso,que Passos Coelho hesita entre a aproximação e o distanciamento...
E essa é uma equação que vai ter de resolver rápidamente.
De negativo,e pouco relevante,apenas uma ou outra intervenção de conselheiros que na sua ânsia de demonstrarem o "Ferreirismo" que os anima,acabaram por serem mais "papistas" que o Papa.
Com algum ridiculo diga-se de passagem.
Enfim,um Conselho sem grande história.
Lá para Outubro há mais...
Depois Falamos
terça-feira, julho 15, 2008
Serenamente

sábado, julho 12, 2008
Excelente opção

Desde o mundial da Coreia/Japão pelo menos.
Mas o homem é daqueles que quando as coisas correm bem está na primeira fila para as fotos e quando correm mal sacode a água do capote com uma mestria quase inigualável.
Assim vai sobrevivendo.
Mas porque a justiça deve ser feita,independentemente de outros factores,é evidente que a escolha de Carlos Queiroz para seleccionador nacional merece absoluto aplauso.
Porque é um grande treinador,com um curriculum só comparável ao do "inacessivel" Mourinho,que conhece muito bem o nosso futebol e tem nele obra extraodinária.
Toda a geração que permitiu o brilho a seleccionadores como Humberto,Oliveira e Scolari,foi por ele "cozinhada" nos laboratórios da selecção.
Figo,Rui Costa,Vitor Baia,Paulo Sousa,João Pinto,Fernando Couto,Jorge Costa entre outros foram jogadores que passaram pela escola Queiroz.
Que nela se habituaram a ganhar,a serem ambiciosos,a não temerem desafios.
Que com ele ganharam titulos mundiais e europeus.
Queiroz teve uma primeira passagem pelo comando da selecção A que não foi feliz (talvez tenha sido prematura...) e que terminou com o não apuramento para o Mundial de 1994 e com a famosa frase acerca de "limpar a porcaria da federação "(como hoje o compreendo...) que terá precipitado a sua saida.
Depois foi um verdadeiro globe trotter do futebol mundial.
Estados Unidos,Japão,Africa do Sul,Espanha,Inglaterra entre outros paises deram-lhe uma visão planetária do futebol moderno.
Treinou o Real Madrid (na deprimente fase final dos galácticos de Florentino Peres) e nos ultimos anos foi o treinador de campo do Manchester United.
É hoje um treinador que mantendo intactas as suas caracteristicas de homem metódico,trabalhador e profundamente estudioso do fenómeno do futebol,a elas junta experiência e maturidade.
Creio ser o tempo certo para voltar a treinar Portugal.
Foi uma excelente opção da qual espero que voltemos a tirar excelentes frutos.
Depois Falamos
Óbviamente

É o que temos...

sexta-feira, julho 11, 2008
Pobre Escravo

quinta-feira, julho 10, 2008
Estado da Nação

900
Vergonha

Campeonatos por homologar,incerteza sobre quem inicia o campeonato de 2008/2009,orgãos jurisdicionais da federação totalmente desacreditados,UEFA perplexa com o que se passa e uma sensação nacional de que "isto" bateu mesmo no fundo.
Fora dos circulos ,cada vez mais pequenos, do clubismo exacerbado já ninguém acredita na verdade e na transparência do nosso futebol.
A Federação,presidida pelo seráfico Madail,parece mais preocupada com o novo seleccionador do que com a gravissima crise que se vive.
E mesmo nessa questão não terá encontrado melhor solução do que um excelente treinador,é certo,mas com contrato em vigor com o Manchester United.
Negociações,indemenizações,impasses e o apuramento para o Mundial a menos de dois meses de distância do seu inicio.
O governo, sempre pressuroso a aparecer nas fotografias quando as coisas correm bem,está atarantado e completamente receoso de pôr ordem nesta confusão toda e de intervir a fundo numa questão que a FPF é completamente incapaz de resolver.
Porque me parece evidente que o nosso futebol só terá salvação possivel se estes orgãos federativos forem imediatamente dissolvidos e os seus titulares proibidos de se recandidatarem.
Aguardemos pelos próximos capitulos.
Na esperança de que a Uefa não resolva,aliás numa tradição muito sua,intervir com medidas draconianas que atinjam clubes e selecção.
Porque o o que se passa é digno de um país de terceiro mundo tipo Zimbabwé do camarada Mugabe.
Depois Falamos
quarta-feira, julho 09, 2008
Ironias

segunda-feira, julho 07, 2008
Diário do Minho

Depois de um clarificador processo de disputa interna, que alcandorou á liderança Manuela Ferreira Leite, mas também deixou claro que Pedro Santana Lopes e Pedro Passos Coelho terão o seu espaço para o futuro, o PSD tem agora de se virar para fora
E fazê-lo de forma clara.
Erguendo bandeiras, defendendo causas, marcando diferenças em relação ao Partido Socialista.
Mas não existe esforço de conquista da confiança dos portugueses que não passe por uma unidade interna sólida, abrangente mas também suficientemente tolerante para admitir e integrar os que pensam de forma diferente.
Por mim, que apoiei Pedro Santana Lopes desde o inicio da candidatura até ao final do congresso (e com quem mantenho sólidos laços de solidariedade pessoal e politica) porque saltar de comboios em andamento é atitude arrapazada que não faz parte da minha maneira de ser, entendo que Ferreira Leite deve merecer apoio e empenho de todos os militantes e dirigentes do PSD.
Não defendo para com ela comportamentos idênticos aos que alguns que a rodeiam tiveram para com a liderança de Luís Filipe Menezes.
Não a apoiei, não me identifico com algumas das suas ideias e posturas políticas mas reconheço-lhe a legitimidade de ter ganho (não importa agora com que maioria) e o direito de impor o seu estilo de liderança.
A seu tempo, e ao longo do tempo, cada militante do partido irá fazendo o seu juízo, avaliando o estilo e a prática, conferindo os resultados alcançados.
Se tivesse de dar a MFL algum conselho seria muito simples:
Cuidado com os que entre as directas e o congresso deixaram os candidatos que apoiavam para se passarem para o lado de quem ganhou.
Voltarão a fazê-lo na primeira oportunidade em que tão coerente atitude lhes der jeito..
Desafios externos que é o que mais importa.
Desde logo, e pese atitudes incompreensíveis de alguns notáveis, é importante que MFL deixe aos portugueses uma ideia muito clara.
Seja qual for o resultado das eleições legislativas de 2009 o PSD não fará nenhum tipo de aliança com o PS.
Não haverá Bloco Central.
PSD e PS são partidos diferentes, com projectos e caminhos diversos e só poderão coexistir no mesmo sistema político num regime de alternativa mútua.
Segundo lugar para a clarificação das diferenças de projecto.
Nos impostos, na saúde, na agricultura, nas obras públicas, nas politicas sociais, na economia em que é que um governo PSD fará diferente do actual e esgotado governo PS que tão desesperados anda a pôr os portugueses.
Necessário é marcar as diferenças.
De forma clara, com conceitos objectivos, para que os eleitores percebam a vantagem da mudança.
Nunca como hoje foi tão importante falar de forma clara.
Terceiro desafio, admito que complexo para a líder do partido, é o da regionalização.
Prevista na constituição mas adiada por sucessivas faltas de coragem dos agentes políticos é uma bandeira que o PSD nao pode deixar cair a preço nenhum.
Até porque tem do seu lado a vantagem de poder exibir a Madeira, e durante muito tempo os Açores, como exemplos do sucesso da regionalização e da liderança social democrata da mesma.
O quarto desafio é a valorização dos actos eleitorais que se avizinham.
Nomeadamente das eleições autárquicas aquelas que de mais perto tem a ver com o dia a dia dos portugueses.
Esse acto valorativo terá de passar, em nome da credibilidade, pela candidatura ás principais câmaras dos principais dirigentes do partido á excepção da líder como é evidente.
Se dirigente nacional do PSD não pode assemelhar-se apenas a um desfile de famosos pelas passerelles da politica.
É preciso combater no terreno.
Ir aos circuitos da vitela assada e do lombo de porco.
E contribuir, com a própria cara, para as vitórias do partido.
Gondomar, Matosinhos, Setúbal, Oeiras, Évora, Castelo Branco, Beja, Felgueiras, Guimarães entre outras são autarquias onde os vice presidentes da CPN, as primeiras figuras do Conselho Nacional, do Conselho de Jurisdição, da secretaria geral, terão de ser candidatos (á Câmara não á Assembleia Municipal entenda-se) em nome de um esforço colectivo para ajudar na afirmação da liderança de Manuela Ferreira Leite.
Quem estava tão ansioso pelo poder que faça agora por ser digno dele…
Finalmente o ultimo desafio, quiçá o mais difícil, mas o mais decisivo.
Modernizar o PSD.
No programa, nas ideias e nas pessoas.
Transmitir ao país a ideia de um partido renovado, moderno, aberto aos desafios deste século tão cheio de interrogações e dúvidas.
Uma abertura que terá de ser feita com novos protagonistas, capazes de outras atitudes e comportamentos, que não vejam no respectivo umbigo o centro do mundo nem nos seus particulares interesses os interesses de todo um colectivo.
Dirigentes de secção e de distrital que vejam no PSD uma forma de servir Portugal.
É difícil, eu sei, mas é o desafio mais decisivo e cuja ultrapassagem permitirá ao partido aparecer como uma verdadeira solução e não apenas como um mal menor.
Assim...Sim

Como o ténis ou a Fórmula 1 !
Se da segunda sou espectador regular já á primeira assisto esporádicamente a jogos quantas vezes ao sabor de um qualquer zapping momentâneo.
Ontem foi um dia grande nas duas.
Curiosamente com provas disputadas em Inglaterra a pátria do...futebol !
Uma excelente corrida de F1,com emoção,ultrapassagens,jogadas de box e espectaculares despistes (sem consequências porque caso contrário não teriam piada nenhuma) e que culminou com uma merecidissima vitória de Lewis Hamilton que terá feito uma das melhores corridas da sua vida.
Mas o melhor estava para vir.
A final de Wimbledon.
Não sendo espectador nada frequente de ténis habituei-me a ver as finais desse torneio nos tempos épicos dos duelos Bjorn Borg/John McEnroe.
Espectáculos inolvidáveis.
Depois ao longo dos anos fui vendo,uns anos sim outros não,mas sem o interesse que os desafios entre os dois suscitavam.
Pois ontem o encanto voltou.
Durante quatro hora e quarenta e oito minutos (record absoluto de duração de uma final em Wimbledon) Rafael Nadal e Roger Federer ofereceram um espectáculo de altissimo nivel,porventura um dos melhores jogos de ténis de sempre,que o espanhol acabou por ganhar como poderia ter ganho o suiço.
Não vi o jogo todo (4 h e 48 m ...) mas o que vi foi inesquecivel.
E garanto que durante todo esse tempo pensei várias vezes como o desporto é bonito quando depende só dos atletas.
Quando não existem outros figurantes que estragam,abandalham e denigrem o que devia ser apenas competição leal.
Vendo ontem Nadal,Federer,Hamilton e outros não me lembrei nem por um minuto de dirigentes do nosso futebol,de conselhos de justiça federativos ou da pouca vergonha que envolve o futebol português.
Apenas vi espectáculos de altissimo nivel proporcionados por atletas de eleição.
E essa é a verdadeira essência do desporto.
Depois Falamos
domingo, julho 06, 2008
Reprises
sábado, julho 05, 2008
Caso Perdido

Elementar Justiça

Não cabe aqui e agora discutir se é bem se é mal um congresso a que se chega com lider eleito durar três dias;nem sequer se a apresentação de 29 moções temáticas enriquece ou não o conclave.
Importa é que nessas moções,quantas delas ditadas "apenas" pela necessidade de as bases terem voz por 10 minutos,aparecem ideias,sugestões,formas diferentes de abordar problemas.
A militante de Gaia ,e jurista, Maria Manuel Leite Moreira (na imagem) levou ao congresso uma moção sobre a deficiência.
Bem construida,bem apresentada,com ideias e sugestões que as moções teóricamente mais importantes não abordam.
Nem se lembram.
Foi,no plano ideológico,um dos bons contributos deixados por militantes de base.
Mas foi mais longe,na criatividade e até na coerência.
Hoje os congressos do PSD,para além dos directos televisivos,são trasnmitidos on line no site do partido de forma continua.
Então se se tratava da apresentação de uma moção sobre a deficiência fazia todo o sentido um intérprete de linguagem gestual para tornar a moção inteligivel para os que sofrem de surdez.
E assim,pela primeira vez na História de um congresso a apresentação de uma moção foi acompanhada por linguagem gestual.
Foi um dos melhores momentos do ultimo congresso.
Pela ideia,pela apresentação,pela moção mas essencialmente pela carga ideológica que contém.
Ser social democrata é saber passar das palavras ás acções.
É ser coerente e saber dar o exemplo.
Foi um bom momento do PSD.
Talvez um pouco abafado na espuma do acessório.
Mas existiu.
E quero crer que valeu a pena.
Depois Falamos
Foto:www.sol.pt
Olha quem fala...

sexta-feira, julho 04, 2008
Primeiras Impressões

Deliberadamente nada,ou quase,tenho escrito sobre este inicio da época futebolistica do Vitória.
Desde logo porque o defeso é a verdadeira "silly season" do futebol, tempo de todas as ilusões e quimeras, das mirabolantes contratações,dos planteis de sonho.
Depois,lá para Agosto,chega a realidade !
Mas ainda assim,e porque para não ter opinião já bastam outros mundos,deixo aqui quatro ideias ao correr do teclado e que sintetizam o que penso relativamente ao que vejo.
Saiu Geromel (o astro da companhia),sairam Alan e Ghilas jogadores importantes,saiu Miljan.
Quatro titulares
Os reforços parecem-me claramente insuficientes.
Liom vem da II B, Wénio do banco do Maritimo, Douglas e Jean Coral não se sabe nada e Gregory parece o mais aceitável.
Ou seja,não substituem os que saeem e muito menos reforçam em função das exigências desta época.
Fala-se de mais três nomes que ou são titulares indiscutiveis daqueles de encher o olho ou então...
Por outro lado assiste-se a um afastamento em relação ao Porto que me parece estratégicamente errado face aos nossos interesses.
Sabendo que o Vitória não pode deixar de defender os seus interesses (falamos do afastamento do FCP da Champions pelas razões conhecidas) parece-me que em tudo isto faltou alguma "real politik" e sentido das realidades.
Matéria para próximo post.
Finalmente assistimos a uma aproximação ao SLB que sendo conjunturalmente compreensivel não me parece reprodutiva em termos de futuro.
É o director de comunicação que vem dessa área clubistica,é o propalado interesse em Luis Filipe (Deus nos valha),é a colagem no assunto Champions é o convite para substituirem o FCP no Torneio das Gualterianas.
Acredito plenamente que Emilio Macedo e Manuel Cajuda sabem o qué estão a fazer.
Merecem a confiança dos vitorianos.
Mas existem factores de preocupação que não são passiveis de serem ocultados.
Depois Falamos