segunda-feira, setembro 25, 2023

Equipamentos

De há muitos anos a esta parte que defendo um política de equipamentos (em termos de cores não de marcas) para o Vitória muito clara.
Primeiro equipamento camisola branca e calção preto. Que pode ser branco em função do equipamento do adversário.
Segundo equipamento camisola em preto , cinza, ou ambas as cores misturadas e calção a condizer.
Terceiro equipamento o mais diferente possível de todos os outros.
Amarelo, laranja, roxo, castanho, lilás, rosa, cores misturadas, etc, desde que não seja em vermelho, verde ou azul está bom de ver.
Depois a exigência que devia existir, mas não existe, de em jogos com Sporting, Benfica, Porto, Braga e Boavista se jogar sempre, mas sempre mesmo, com a camisola branca.
Este ano o terceiro equipamento é cor de laranja.
Pessoalmente gosto.
O desenho é simples, sem nada de especial (mas quanto à Macron também não vale a pena dizer mais nada) , mas a cor é bonita, vistosa e claramente distintiva em relação aos equipamentos usados por outros clubes.
Por isso acho que o Vitória fez bem em jogar com este equipamento face a um Casa Pia que joga todo de preto. 
É verdade que se tivesse jogado todo de branco, afinal o seu equipamento mais normal nos últimos anos, também se distinguiria bem do adversário e satisfaria aqueles que com toda a legitimidade tem uma visão mais conservadora desta questão dos equipamentos.
Certo é que o terceiro equipamento existe para ser usado e não apenas para vender nas lojas e por isso acho que jogar com ele nesta oportunidade foi uma boa decisão e não foi seguramente por ele que tivemos uma resultado decepcionante.
Depois Falamos.

domingo, setembro 24, 2023

Péssimo

Rui Costa foi um péssimo árbitro e é um péssimo VAR.
João Pinheiro pode não ter visto a grande penalidade contra o Casa Pia mas o VAR viu e fez de conta que não viu porque ao longo de toda a sua carreira teve sempre uma inexplicável má vontade contra o Vitória.
Basta lembrar, como exemplo, a sua arbitragem no Vitória - Benfica da época passada.
Mas se a grande penalidade tivesse sido assinalada e transformada pelo jogador vitoriano encarregado da tarefa isso podia ter resolvido o problema deste jogo mas não resolvia um problema maior.
Uma equipa que joga muito pouco, uma ideia de jogo do treinador que não se percebe qual é, substituições sem qualquer sentido e carentes de ambição.
E se ganhar ao Casa Pia teria sido cumprir uma obrigação resolver estes problemas rapidamente é uma exigência absoluta.
Que por muito justa que seja não é a indignação por esta arbitragem que disfarça os problemas e muito menos os resolve.
Depois Falamos.

Amanhecer

Igreja da Imaculada Conceição, Goa

Lince

sábado, setembro 23, 2023

Pobre

Mais uma pobre exibição, mais um conjunto de disparates nas substituições, mais dois pontos perdidos. Quando se joga com mentalidade de equipa pequena, com atitude receosa, com o pontinho como objectivo dá nisto.
Só que isto não é o Vitória!
E não é nenhuma critica ao Paulo Turra.
Não se é treinador de um clube por concurso público, por sorteio , por a cegonha o trazer de Paris ou por vir no trenó do Pai Natal.
Boa noite e bom fim de semana.
Depois Falamos.

Cautelas

Não há grande tradição nos jogos com o Casa Pia porque os "gansos" estiveram muitas décadas longe da primeira liga/divisão e só regressaram no início da época passada.
Ainda assim há a memória recente de na temporada passada o Casa Pia ter vencido em Guimarães e na segunda volta se ter registado um empate a zero pelo que o saldo neste regressos dos casapianos ao escalão maior nos é desfavorável.
Vale o que vale mas não deixa de ser um alerta.
Esta época enquanto o Vitória começou bem com três triunfos consecutivos a que se seguiram uma derrota "normal" na Luz e uma derrota anormal em casa com o Portimonense o Casa Pia entrou bem no campeonato vencendo em Faro por 3-0, depois perdeu em Rio Maior (outra anormalidade do nosso futebol esta de clubes sem estádio poderem disputar o campeonato maior) com o Sporting, foi empatar ao Boavista, empatou em casa com o Rio Ave e na última jornada foi vencer em Arouca o que lhe permite estar apenas a um ponto do Vitória.
O que é outro alerta.
Em suma um jogo em que o Vitória não só tem de ser favorito como tem de justificar esse favoritismo em campo sendo superior ao adversário e conquistando os três pontos que lhe permitirão continuar em lugar europeu.
Qualquer outro resultado apenas servirá para aumentar a intranquilidade oriunda das derrotas com Celje, Tondela e Portimonense e das exibições que tem vindo a fazer na maioria dos jogos e que são aquém do valor real do seu plantel.
Mas acreditemos que em semana de festejar o seu centésimo primeiro aniversário o Vitória saberá cumprir a sua obrigação.
Depois Falamos.

sexta-feira, setembro 22, 2023

Herr Schmidt

 Não há da minha parte nenhuma embirração com Roger Schnidt embora também não haja, como é evidente, nenhuma admiração cartilheira como se vê em tantos jornalistas da nossa praça que já não sabem que mais inventar para exercerem a sua ridicula actividade de "louva a deus" profissional.
Limito-me a constatar factos.
E fugindo da piada fácil sobre esta desgraçada frase de Herr Schmidt, que podia ir da saudade que sente dos árbitros portugueses nos jogos europeus à estranheza de ver serem marcados penaltis contra o Benfica e ainda por cima na Luz, direi apenas o seguinte.
Por um lado constata-se que Herr Schmidt está habituado a ter os árbitros do seu lado. E quando não acontece fica admirado. É o que se depreende das suas palavras.
Por outro que Herr Schmidt é um especialista em encontrar culpados, quando as coisas correm mal, fugindo às suas próprias responsabilidade.
No Bessa culpou Vlachodimos pela derrota.
Agora face ao Salzburgo foi a equipa de arbitragem.
Que ele não acusa de não serem isentos mas de , pior ainda, não estarem do lado do Benfica facto que ele muito estranhou.
Numa só frase, honra lhe seja feita, Herr Schmidt limitou-se a confirmar aquilo que todos sabemos de há muitos anos a esta parte.
Que em Portugal o normal é os árbitros estarem ao lado do Benfica.
Obrigado Herr Schmidt pela sua sinceridade.
Depois Falamos.

quinta-feira, setembro 21, 2023

Mikulov, República Checa

Golfinho

Amanhecer

Complexo

Sinceramente gostava de acreditar que o novo complexo desportivo do Vitória pode arrancar até Março de 2025.
Mas atendendo ao que tem sido o comportamento da Câmara Municipal nesta matéria tenho imensas dúvidas que isso seja possível porque até ao momento para lá das declarações de intenção nada mais há a registar.
Recordo que em 2018 numa reunião com os orgãos sociais do Vitoria foi dito pelo presidente de câmara que a obra arrancaria nesse ano, que seria feita por fases e estaria concuida em 2022!
Passados 5 anos nem o terreno está escolhido quanto mais a obra feita!
E por isso só me parece possível que a expectativa do presidente do clube/SAD seja cumprida se  for o Vitória a arcar sozinho com a responsabilidade de avançar com o novo complexo desportivo.
Mas também aí tenho as maiores dúvidas.
Pois se o Vitória nem consegue acabar as obras do mini estádio, matéria em que não depende de ninguém e que tão urgente é, como acreditar que se possa meter num empreendimento de muito maior dimensão? 
E por isso acho que vamos continuar a marcar passo enquanto do outro lado da Morreira as obras se fazem e o crescimento é continuo.
As coisas são o que são!
Depois Falamos.

Pagar

 Roger Schmidt, segundo os jornalistas atentos,veneradores e obrigados é um gentleman, um modelo de desportivismo, um paradigma do fair play.
E de facto é.
Quando ganha.
Porque quando perde percebe-se que há ali muito mau perder, mau feitio e até recusa em assumir responsabilidades.
O Benfica ontem começou a pagar tudo isso.
Porque depois da derrota no Bessa na primeira jornada, algo que Herr Schmidt nunca julgara possível, o treinador alemão em vez de assumir que quando ganham ganham todos e quando perdem perdem todos resolveu arranjar um bode expiatório para a derrota individualizando a culpa no guarda redes Odisseas Vlachodimos.
O que foi, além do mais , uma grande injustiça porque nem Vlachodimos esteve tão mal assim nem o fugitivo à responsabilidade se lembrou que foi muito devido à grande época do guarda redes que o Benfica ganhou o campeonato e chegou aos quartos de final da Liga dos Campeões.
Sabe-se como a coisa acabou.
Vlachodimos foi afastado da equipa e foi-lhe mostrada a porta de saída do estádio da Luz rumo ao Nottingham Forest.
Ficando o Benfica no seu quadro de guarda redes com quatro jovens.
Anatoliy Trubin com 22 anos acabados de fazer, Samuel Soares de 21, Leo Kokubo de 22 e André Gomes de 18!
Todos eles sem qualquer experiência da Liga portuguesa e com apenas Trubin a ter alguma experiência de Liga dos Campeões ao serviço do Shakhtar Donetsk.
O que é manifestamente curto para um clube que entra em todas as competições nacionais com o objectivo de as ganhar e que tem também a natural pretensão de na Liga dos Campeões chegar o mais longe possível pelo prestigio e pelo dinheiro.
Pelo que não se compreende a ligeireza com que o clube e o treinador encararam a questão da baliza e da saída do seu indiscutível titular.
Já se sabe que especialmente na Champions a falta de experiência paga-se muito caro.
E então tratando-se da baliza onde o seu ocupante é o último a errar porque depois dele é o golo.
Ontem Trubin, de quem apenas discuto a falta de experiência mas não a qualidade porque essa ainda não deu para avaliar, teve enormes responsabilidades na derrota do seu clube ao fazer uma grande penalidade ingénua e desnecessária e ao sair mal no lance que viria dar a segunda grande penalidade obrigando António Silva aquele corte com a mão que lhe valeu vermelho directo.
Uma derrota que pode complicar o apuramento e uma derrota que impede o clube de facturar os quase 3 milhões de euros que rende cada triunfo na fase de grupos.
As embirações de Herr Schmidt começaram ontem a pagar o seu preço.
E sabendo-se que até ao mercado de Janeiro nada há a fazer resta ao Benfica esperar que ontem tenha sido apenas uma noite má, e que após ela Trubin consgiga confirmar as razões da contratação, porque caso contrário o prejuízo desportivo e essenciamente financeiro pode ser bem maior.
Depois Falamos.

Balanço

Disputada a primeira jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões que balanço se pode fazer em relação á equipas portuguesas? Desde logo que se verificaram dois resultados esperados e um inesperado.
Os esperados foram os de Porto e Braga.
O Porto vencendo o Shaktar Donetsk fora de portas ( no caso ambos jogaram fora porque o jogo foi em Hamburgo devido à guerra na Ucrânia) com uma exibição de bom nível e tirando partido, como era expectável, dos muitos condicionalismos que o adversário atravessa desde um campeonato muito sui generis até à debandada dos seus melhores jogadores.
A verdade é que isso não é problema do Porto que cumpriu a sua obrigação.
A seguir vem o Barcelona num jogo que põe frente a frente os favoritos do grupo.
O Braga mesmo jogando em casa sabia-se que tinha uma tarefa muito complicada face ao campeão italiano.
O que se confirmou pelo resultado mas nem tanto pelo jogo jogado porque o Braga bateu-se muito bem, equilibrou o jogo e deu a clara sensação de que até podia ter obtido um ponto.
É verdade que o Nápoles desperdiçou várias oportunidades (Osimeh teve uma noite para esquecer) mas o Braga também teve algumas e não fora o auto golo nos minutos finais e bem podia ter começado a Champions com outro resultado.
Continuo a achar que a equipa bracarense tem excelentes meio campo e ataque mas a defesa deixa um bocado a desejar.
Na próxima jornada uma deslocaçã a Berlim para defrontar o Union que é o seu directo adversário na luta pelo terceiro lugar do grupo.
O resultado inesperado foi o do Benfica.
Que jogava na Luz frente ao Salzburgo e era favorito.
Mas esse favoritismo foi atraiçoado por ele próprio com um início de jogo deplorável em que cometeu duas grandes penalidades e viu um jogador expulso por vermelho directo.
Duas grande penalidades bem marcadas e expulsão justa diga-se de passagem embora alguns tenham digerido mal a coragem de um árbitro nos primeiros 15 minutos marcar duas grandes penalidades contra o Benfica e expulsar um seu jogador.
No nosso campeonato isso seria impensável.
A verdade é que mesmo em inferioridade numérica , e face a um adversário com a média de idades mais baixa de sempre num jogo da Liga dos Campeões, o Benfica fez o suficiente para sair da Luz com outro resultado mas a grande exibição do guarda redes do Salzburgo e a falta de eficácia dos jogadores benfiquistas impediram o golo que acabaria por acontecer na sua baliza sentenciando o desfecho.
Que não põe nada em causa mas é um percalço de que o Benfica não estaria à espera.
E uma grande lição para Roger Schmidt cuja irresponsabilidade esteve, também , na génese desta derrota.
Porque correr com Vlachodimos do clube sem ter uma alternativa à altura não tem outro nome que não seja irresponsabilidade.
Na próxima jornada o Benfica vai a Milão defrontar um velho conhecido chamado Inter.
Conhecido de muitas décadas (até de uma final da Taça dos Campeões Europeus em 1963) e conhecido da época passada.
Empatar e especialmente ganhar abrem melhores horizontes enquanto perder começará a gerar preocupação.
Depois Falamos.

No. 6 (Violeta, Verde e Vermelho), de Mark Rothko

Liubliana, Eslovénia

Cabra

Galeno

Para lá da grande exibição e dos golos o gesto de fair play de Galeno merece todos os elogios porque ter-lhe- ia sido mais fácil seguir com a jogada e marcar ou dar a marcar do que atirar a bola para fora para o adversario ser assistido.
Um grande momento de futebol e de desportivismo.
Depois Falamos.

https://www.abola.pt/futebol/noticias/fc-porto-elogios-para-gesto-de-fair-play-de-galeno-no-jogo-com-shakhtar-donetsk-2023092010524337014?fbclid=iwar2beat3bggdqv_kcgudqqqpwpzhepwaask8jgqfkqky5ti2cuzpr50iza0 

quarta-feira, setembro 20, 2023

Debate

É amanhã este debate promovido pela Ordem dos Solicitadores sobre um tema extremamente actual e que contará com a presença da vitoriana Catarina Pereira no painel de oradores.
Pode ser visto na Bola TV, na página de Facebook da Ordem dos Solicitadores e depois em reportagem na Sport tv.
Depois Falamos.

Censura

Ontem foi discutida, votada e reprovada uma moção de censura ao governo.
O que em teoria dá razão aqueles que defendem que apresentar moções de censura a um governo com apoio maioritário no parlamento não serve para nada que não seja reforçar esse governo através da vitória na votação da mesma.
E não faltaram comentadores a dizer isso nos dias anteriores à apresentação da moção realçando ainda que ela apenas serviria para mostrar uma oposição, especialmente no centro direita, dividida na hora da votação.
Não tenho a certeza que as coisas sejam bem assim.
Desde logo porque a oposição já está por natureza dividida e toda a gente que ande com um mínimo de atenção percebe isso.
A de centro e de direita quer substituir o PS no governo e a de extrema esquerda anseia por uma nova geringonça que é a única forma que tem de se aproximarem do poder e o influenciarem de alguma forma.
Claro que no centro direita os caminhos para a substituição deste governo tem merecido farta discussão, nomeadamente quanto à política de coligações, mas não é desse tema que trato aqui.
É mesmo da eficácia de uma moção de censura a um governo com apoio maioritário.
Já vimos que formalmente não serve para nada.
Mas a politica faz-se só de actos formais?
Ou há lugar a actos simbólicos, ao passar de imagens, à separação das águas de forma clara e insofismável?
Que não tendo eficácia formal tem a importância de passarem sinais claros aos eleitores.
Poder-se-à levar a sério uma forma de fazer oposição que passe por discursos no parlamento e fora dele de critica diária, contundente e assertiva aos inumeros erros e falhanços deste governo e depois quando há a oportunidade do tal separar de águas, do formalizar a oposição, de mostrar uma imagem de verdadeira alternativa se fica pela abstenção ( e nem vou aqui referir o que dizia Francisco Sá Carneiro sobre a abstenção...) ou até pelo voto contra que mais não são do que um apoio, ou no mínimo uma tolerância imerecida, ao governo ?
Não sei.
Mas sei que cá fora, longe do micro universo da política e dos políticos, quem está farto das malfeitorias deste governo mais depressa valoriza uma oposição que se assume até ás últimas consequências do que uma oposição "light" que parece ter sempre receio de dar o último passo e romper com o PS de forma clara e definitiva.
A Iniciativa Liberal parece já ter compreendido isso (tal como o Chega já o compreendeu há muito tempo) mas o PSD parece que ainda não.
É a minha opinião. 
Vale o que vale.
Depois Falamos.

Shirakawa, Japão

Cisnes

Cruzeiro no Volga

terça-feira, setembro 19, 2023

Osvaldinho

Uma homenagem a Osvaldinho é sempre justa e tem sempre razão de ser.
Porque Osvaldinho foi um dos grande jogadores do Vitória dos últimos cinquenta anos e dos poucos que ao serviço do clube conseguiu chegar a internacional A pelo que a homenagem prestada pelo Vitória no intervalo do jogo com o Portimonense foi inteiramente justa.
Há contudo dois pequenos reparos a fazer.
O primeiro tem a ver com a publicação acima reproduzida e que foi originalmente publicada numa rede social oficial do clube.
Osvaldinho não foi uma glória dos anos 60 mas sim dos 70.
Nos anos 60 fez seis jogos em 1964/1965 e depois foi emprestado ao Boavista.
Depois serviço militar, guerra de África com longa permanência em S.Tomé e Principe e só voltou a jogar pelo Vitória em 1969/1970 dando início a nove temporadas consecutivas ao serviço do clube nas quais chegou a internacional, disputou uma final de Taça de Portugal e viveu os melhores momentos da sua carreira.
E ser rigoroso não custa nada. 
O segundo reparo tem a ver com quem prestou a homenagem em nome do clube.
Sem desprimor pela figura do presidente da assembleia geral, sempre cimeira na orgânica dos orgãos sociais, uma homenagem a alguém com os serviços prestados por Osvaldinho ao Vitória tem obrigatoriamente de contar com a presença do presidente do clube.
Que se pôde estar no relvado a entregar a camisola dos 100 jogos a Bruno Varela tinha de estar na homenagem a uma "velha glória" como Osvaldinho que fez 248 jogos oficiais pelo Vitória num tempo em que as épocas tinham bem menos jogos.
Há coisas que fazem parte do mais elementar bom senso.
De qualquer forma e reparos à parte louve-se a homenagem que foi inteiramente justa como atrás se escreveu.
Depois Falamos.
 

Uma Memória de Marinho Peres

(Marinho Peres com a camisola da Portuguesa dos Desportos)

Conheci Marinho Peres quando ele veio treinar o Vitória em 1986/1987.
Ao tempo colaborando na extinta Rádio Guimarães e depois na Rádio Fundação em ambas tive oportunidade de o entrevistar quer em estúdio, quer nas entrevistas rápidas no final dos jogos, quer na antevisão dos mesmos. 
Conversas muito interessantes (Marinho era um grande conversador e contador de histórias) e histórias para recordar. Quer as contadas nas entrevistas quer as contadas em off.
Como esta que contou na primeira entrevista que lhe fiz na Rádio Guimarães.
Tendo Marinho jogado em grandes clubes, capitaneado a selecção do Brasil no Mundial de 1974 e jogado ao lado de grandes jogadores de que Pelé (na selecção canarinha) e Cruyff (no Barcelona) terão sido os expoentes máximos pedi-lhe para contar uma história passada com um desses jogadores.
Contou uma passada com Pelé.
Quando jovem central em início de carreira na Portuguesa de Desportos coube-lhe num jogo frente ao Santos marcar...Pelé. 
Que era o melhor jogador do mundo, bi campeão mundial pelo Brasil e um avançado extraordinário.
Tarefa bem ruim dizia-me Marinho. 
A que acresceu a dificuldade de receber instruções do treinador para marcar Pelé em cima, não lhe dar nenhum espaço e baixar "pau" sempre que necessário.
E o bom do Marinho lá foi fazendo pela vida, marcando Pelé e fazendo as faltas que eram precisas para impedir o adversário de ter sucesso mas sempre com a aflição (dizia-me ele) de suspeitar que mais cedo ou mais tarde o "Rei" ia fazer das dele.
Até que a certa altura Pelé pega na bola, passa por ele (nem vi por onde contava) e Marinho não tem mais que fazer do que rasteira-lo como única forma de o parar.
Aí Pelé fartou-se. E pondo-se de pé foi direito a Marinho e olhando-o bem nos olhos perguntou-lhe:
"Garoto você toma cuidado ou vai machucar-se. Esta entendendo?"
Contava-me Marinho que ficou tão envergonhado com a reprimenda ( e até algo receoso) que até ao fim do jogo não fez mais nenhuma falta. 
O que não impediu que o resultado final fosse um empate.
Depois Falamos.

Notável

Pedro Chagas Freitas é, já se sabe, um dos melhores escritores portugueses dos tempos que correm.
E por isso este texto sobre Nélson da Luz não surpreende pela qualidade, que é muita e extraordinária, mas pela perfeição com que interpreta uma situação específica e um modo de estar e de ser dos vitorianos desde sempre.
É também um tributo ao talento imenso de um jogador incompreendido por alguns e um apelo à sensatez que deve ser seguido por todos.
Um texto magnífico.
Para ler e essenciamlente para ser percebido.
É que ler e perceber nem sempre andam de mãos dadas.
Depois Falamos.

GOSTAMOS DOS ANIMAIS SELVAGENS, MAS SÓ QUANDO ELES NÃO PODEM FERIR-NOS
Em Braga, há uns meses, começou por ser Maradona quando trouxe a bola sozinho desde o meio-campo, e acabou a ser uma espécie de Cristo — pendurado na cruz por ter tentado mais um drible, mais um passo de dança, por ter desperdiçado uma oportunidade que só ele tinha sido capaz de criar. Foi perseguido nas redes, insultado, atacado em todas as suas esferas, sem misericórdia. Tinha cometido o crime capital: ser falível. Mais ainda: génio falível.
Se há algo que os génios fazem mais do que os outros é falhar.
Inventar, criar, nasce disso, na verdade. Do erro. Do que corre mal. Quem faz o que nunca foi feito, quem procura a solução nunca procurada, está sempre a circundar o abismo: nunca se sabe se resulta, nunca se sabe se vai acontecer o desejado. Quem só faz o banal, o vulgar, o que outros já fizeram, está numa zona de segurança. Numa espécie de cobardia tranquila, passe a redundância.
Um criativo é um especialista no que não existe.
Um criativo é um especialista no que não acontece, no que nunca aconteceu. É essa a sua grande falha, como é essa a sua grande virtude. Aquilo que o separa dos restantes. Aquilo que os restantes, por serem os restantes, não conseguem compreender, aquilo que os restantes, por serem os restantes, preferem atacar, vilipendiar. Não o fazem por mal: apenas por incompreensão, apenas por ser esse (o ataque) o modo mais fácil que nós, pobres humanos, encontramos para fazer face ao que não sabemos explicar.
Viver não é estar vivo; viver é estar dentro do que não sabemos explicar.
Somos todos viciados no explicável, no tangível, no que está à frente dos olhos, no que consegue caber dentro do mapa do nosso entendimento. É mais fácil. Faz-nos bem. Se eu fizer algo igual ao que outro fez, e se o fizer igualmente bem, tudo correrá como correu ao outro. E está tudo bem: tudo igual. Tudo cada vez mais na mesma. É isso o que fazer o que todos fazem traz de novo: nada. Nada de extraordinariamente negativo irá acontecer, mas também nada de extraordinariamente positivo irá acontecer.
O extraordinário é extraordinariamente arriscado.
Na criatividade não há estatística. A percentagem de soluções ainda não inventadas que foram testadas antes é zero por cento, mais coisa menos coisa. Quando Nelson da Luz arrancou do meio-campo, naquela noite em Braga, e começou a avançar com a bola colada ao pé esquerdo, estava à procura da solução. Como todos os adeptos estavam à procura da solução. Naqueles instantes, segundo a segundo, éramos todos criativos, éramos todos génios. É isso o que um génio faz: transforma todos os que assistem ao seu trabalho de génio em génios. Quando vejo um quadro de Picasso, sou Picasso; quando ouço a voz de Freddie Mercury, sou Freddy Mercury. Nem que por segundos, nem que por instantes. O génio transforma a banalidade em raridade, a pedra em flor, em joia. E quando ele falha a magia, nós falhamos com ele, nós caímos com ele.
A crueldade com os génios é essa: voamos com eles quando eles nos fazem voar, mas abandonamo-los quando eles nos fazem cair.
Temos todos a mania de querer adestrar o talento. Temos pouca paciência para os destemperados, para os diferentes. Apregoamos a toda a hora a igualdade, dizemos que queremos espectáculo, diversão, samba, mas quando o samba nos cansa os pés queremos é a paz da valsa, da música clássica que não nos magoa. O conforto não traz euforia, mas pelo menos não magoa ninguém.
Gostamos dos animais selvagens, mas só quando eles não podem ferir-nos.
Quando estão enjaulados, são adoráveis. Uns fofos, perfeitos para as melhores fotografias e selfies que alguma vez tivemos a oportunidade de tirar. Mas, quando podem chegar até nós, tememo-los, viram bichos, monstros sem igual. Nelson da Luz feriu os vitorianos naquela noite, fere muitas vezes quando não consegue o quadro perfeito. É o preço a pagar por poder, depois, tê-lo a encontrar os caminhos que só ele encontra, a chegar aos destinos que só ele consegue encontrar. Poderia escrever aqui que é preciso paciência para ele, mas não o direi. Direi apenas que é preciso amor. A arte é uma questão de amor. Só alguém apaixonado percebe um poema, ou a loucura de um golo. E de amor percebem os vitorianos.
Quem diz que amar um clube é uma questão de desporto não percebe nada de desporto, e muito menos de amor.
Quando Nelson da Luz entra em campo e pisa a relva do Afonso Henriques, não estamos a ver, como queremos ver em todos os outros, um soldado de sangue nos olhos a entrar no campo de batalha; estamos a ver o génio diante da folha em branco. Quando o aplaudimos, estamos a aplaudir o que ele nos dá, o que ele dá ao clube. Mas quando o assobiamos não estamos só a assobiar o que ele não nos deu; estamos a assobiar, desde já, o que ele não vai sentir confiança para voltar a dar-nos.
Se há algo de que um génio precisa é de mimo.
Aqui tens o meu, Nelson.
_
no jornal DESPORTIVO DE GUIMARÃES desta semana. Quem não o comprar é um ovo podre.

Piscina

Esquilo siberiano

Cortina de Ampezzo, Itália

segunda-feira, setembro 18, 2023

Luto

Morreu Marinho Peres.
O Vitória está de luto pela partida do inesquecível treinador de uma inesquecível equipa que em 1986/1987 nos fez sonhar muito alto.
Pessoalmente guardarei sempre a grata memória de algumas conversas com ele na Rádio Guimarães e depois na Rádio Fundação.
Que descanse em paz.
Depois Falamos.

Ironia

A vida tem ironias fantásticas.
Como esta por exemplo.
Um sujeito que tem como profissão proporcionar maus tratos a animais, para o que é pago e tem quem pague para ver, é processado por tratar mal os animais que tem em casa.
Provavelmente perante a indignação de muitos que pagam para o verem tratar mal animais em público. Grande ironia e santa hipocrisia.
Depois Falamos

https://visao.pt/atualidade/sociedade/2023-09-18-cavaleiro-joao-moura-comeca-hoje-a-ser-julgado-por-maus-tratos-a-animais-de-companhia/?fbclid=IwAR1s7gJyVj_JLtRh7ucEM5kHFInbVqZWfyjOabuPY1BJIvINJzTyuuyDQkc

Fotografia

De há muito que defendo, quer em artigos de opinião quem em programas eleitorais para que dei o meu contributo, que o Vitória não pode ser apenas um clube desportivo mas o seuu envolvimento com a comunidade tem de conhecer outros âmbitos.
Não vou aqui falar de uma "Fundação Vitória Sport Clube" (virada para a acção social , a educação e a cultura), de que se falou pela primeira vez nas eleições de 2010 e que é um projecto a que um dia valerá a pena dar asas, mas apenas de outras realidades mais fáceis de concretizar no curto prazo e muito importantes.
A acção social, que clube e "White Angels" já tem promovido de forma regular, e a cultura que tem estado presente em momentos especiais (como a comemoração dos 75 anos e do Centenário) com exposições, debates, tertúlias, publicação de livros, concursos nas escolas e outras iniciativas de âmbito cultural que valorizam o clube e o aproximam da comunidade.
Penso que isso devia ser feito de forma regular, organizada e constando até de um programa de actividades anual do clube,enquanto não for possível constituir a Fundação que depois tutelará todas essas actividades, através de um departamento próprio do Vitória que para o efeito devia ser constituido.
Um departamento de acção social e cultural que organize as acções de solidariedade social, que promova debates, conferências e tertúlias, que monte exposições sobre aspectos da vida do clube, que intensifique as acções de colaboração com as escolas do concelho e de concelhos vizinhos e tantas outras actividades que é possível desenvolver em torno do Vitória Sport Clube.
Creio que essa será uma forma importante de atrair novos adeptos e de aumentar a ligação a Guimarães e à região.
Haja vontade.
Depois Falamos

Nota: Uma das que podia ser integrada nesse "pacote" de actividades era a criação de uma secção de fotografia que desse vazão à apetência mais ou menos recente de alguns associados por essa forma de expressão artística.
Fica a ideia.

Pôr do Sol


 

As Mulheres de Alger de Pablo Picasso.​

Tangarás

Aprender

Se é com derrotas que se aprende então há que reconhecer que estão a fazer um curso de aprendizagem acelerado porque já é a terceira consecutiva e duas delas com equipas claramente inferiores.
A evolução é que continua sem ser vista.
Já agora convinha incluir no programa de estudos a mecânica das substituições porque podendo fazer-se cinco apenas há três períodos para tal exceptuando-se as feitas ao intervalo que não contam para o efeito.
Finalmente nos trabalhos de casa da referida aprendizagem bem podiam estudar coisas elementares para depois as desculpas não soarem a falso.
Por exemplo quanto à juventude do nosso plantel.
Ontem a média de idades da equipa do Vitória era de 25, 6. A do Portimonense de 24, 7 !
Há que fazer uma aprendizagem mais consistente para evitar o chumbo que qualquer dia começa a pairar no horizonte.
Depois Falamos.

https://www.guimaraesdigital.pt/index.php/informacao/desporto/82976-paulo-turra-derrotas-sao-dolorosas-mas-aprendemos-e-evoluimos?fbclid=IwAR1wYi9n6BUyz-yDp7Zv_rHFjwc7lWf47XEooaHxGv1FJheCZg_h0aWC6pY

Goleadores

Não vou falar de Paulinho Cascavel ou Jeremias, Tito ou Edmur, Saganowski ou Estupinan, mas apenas daqueles que fazem ou fizeram parte da nossa actual realidade.
Que é a realidade de uma equipa com escassez de goleadores que façam aquilo que tanta falta vem fazendo.
No início da época passada foi despachado Bruno Duarte e contratado Safira.
No início desta o despachado foi Anderson, o melhor marcador da época passada, por uma verba ridícula e contratado Butzke.
Não vou fazer juízos de valor e menos ainda sobre os que cá estão.
Mas tem de se reconhecer que as saídas de jogadores (com contrato) e as entradas corresponderam a opções da sad e não é visível que a equipa tenha melhorado com elas.
Como em tudo na vida há responsáveis.
E nestes dois casos responsáveis por más decisões.
Depois Falamos.

domingo, setembro 17, 2023

Filme

Este "filme" de um clube necessitado de pontos, que ainda nem sequer vencera no campeonato, vir ao D. Afonso Henriques e ganhar já foi visto tantas vezes que todos os vitorianos já o conhecem.
Hoje foi apenas mais uma reprise.
Um Portimonense muito fraco, a pior equipa que vi jogar até agora nesta liga ( e acho que já as vi todas), apresentou-se com as esperadas cautelas perante um Vitória que tinha de ultrapassar o pesadelo da eliminatória com o Tondela e não agravã-lo como veio a acontecer.
Dentro da subjectividade do justo e injusto há que dizer que o Vitória foi de longe a melhor equipa e que de forma alguma merecia a derrota que só aconteceu porque frente à baliza a equipa desperdiçou algumas oportunidades que a serem transformadas dariam outro desfecho.
Mas falhou-as e isso é que conta.
Depois o costume.
Num lance fortuito uma grande penalidade indiscutível a dar o empate e o Vitória a atirar-se para a frente em busca do segundo golo e a ser apanhado em contrapé num contra ataque bem gizado por Carlinhos que fez um grande golo e matou o jogo já em período de descontos.
Não quero falar , para já, de Paulo Turra.
Mas não posso deixar de dizer que a sua gestão das substituições foi desastrosa.
Na primeira parte teve de tirar Dani e meter Handel, por lesão do primeiro, o que obrigaria a gerir muito bem os dois períodos de substituição que lhe restavam.
Mas geriu muito mal.
Porque quando aos 62 minutos trocou João Mendes por Nélson da Luz ficou a ter apenas mais um período de substituições e com o resultado num 1-0 que era tudo menos um jogo resolvido como posteriormente se confirmaria.
Foi por isso de levar as mãos à cabeça quando aos 78 minutos, e com muito tempo para jogar, tirou Tiago Silva ( que até estava a fazer um bom jogo) para meter Zé Carlos "matando" a possibilidade de fazer mais substituições quando tinha dois pontas de lança no banco e o resultado se mantinha num perigoso 1-0 que poderia levar, como levou mas sem nada poder ser feito, à necessidade de meter avançados.
Não vou falar de sistemas de jogo ou tácticas porque nessa matéria Turra tem de ter algum tempo de tolerância.
Mas no que toca a mexer na equipa mais uma vez esteve muito mal.
E embora me apetecesse dizer mais qualquer coisa sobre um anunciado apuramento de responsabilidades acho que por hoje fico por aqui.
Por mais uma enorme desilusão.
Depois Falamos.

Cruzeiro no Kerala, India

 

Grutas de Maisishan, China

Coruja

 

Sainz

No mais disputado Grande Prémio da corrente temporada a justa vitória sorriu a Carlos Sainz em Ferrari que depois de assegurar a pole position conseguiu liderar a corrida de princípio a fim pondo termo a um largo ciclo de triunfos de Max Verstappen.
Grande corrida também de Lando Norris num McLaren Mercedes que ficou em segundo lugar e aproveitou muito bem a colaboração que Sainz lhe deu em termos de DRS.
Grande corrida mesmo com dez voltas finais absolutamente emocionantes a fazerem lembrar os melhores tempos da F1.
Depois Falamos.

https://www.f1mania.net/f1/f1-sainz-faz-valer-pole-position-domina-de-ponta-a-ponta-e-vence-gp-de-singapura-verstappen-e-5o/#goog_rewarded

Traumas

É um jogo entre duas equipas a digerirem os seus traumas.
O Vitória depois de uma eliminação inesperada face ao Celje, numa pré eliminatória da Liga das Conferências, que causou um natural trauma no grupo de trabalho está agora em plena ressaca de outra eliminação completamente inesperada na Taça da Liga face ao Tondela que ocupa posição modesta na II liga.
O que significa que duas provas em que tinha naturais aspirações de fazer um bom percurso já foram à vida.
Na última jornada sofreu uma derrota pesada na Luz que traumatiza mais pela expressão do resultado do que por ter acontecido dado que face à valia do adversário que jogava em casa, com todas as vantagens que isso implica, acaba por se aceitar como natural.
O Portimonense, por seu turno, teve um péssimo início de campeonato com duas goleadas sofridas face a Gil Vicente e Boavista e depois de recuperar algum ânimo com um empate em Arouca voltou aos resultados desanimadores empatando em casa com o Estrela da Amadora.
São duas equipas a necessitarem de inverter este ciclo negativo.
O Vitória com a obrigação de ganhar, até porque o calendário das próximas jornadas permite pensar em novo ciclo de triunfos com o natural reforço classificativo, enquanto o Portimonense como clube de terra de pesca e pescadores sabe que tudo que venha à rede é peixe pelo que o empate serve e a vitória melhor ainda.
Em suma e como sempre cada um lutará pelos seus objectivos.
Sem esquecer que o treinador algarvio conhece bem o Vitória e o ambiente do estádio D. Afonso Henriques e por isso estará ciente de que a paciência não é dos maiores atributos daquelas bancadas pelo que previsivelmente a estratégia passará por enervar o Vitória e os adeptos.
Vai ser um jogo de paciência. Da equipa vitoriana e dos adeptos.
Sabendo-se que o apoio de uns não faltará e esperando-se que o nível exibicional e a eficácia de outros não faltem também.
Depois Falamos.

Especialista

Ora aí está um velho especialista em dar o dito por não dito.
Pelo menos desde o tempo em que assinou pelo Vitória e depois rescindiu o contrato.
Um destes dias "alguém" lhe vai explicar que do Capitólio à Rocha Tarpeia vai um curto passo.
E então estando numa Pedreira...
Depois Falamos.

Rinoceronte