Sabia-se que o quinto lugar era extremamente difícil de atingir quer porque a equipa não dava grandes garantias de uma ponta final de grandes resultados quer porque a diferença pontual para Rio Ave e Marítimo já tinha algum significado.
Mas como enquanto há vida há esperança lá se ia alimentando o sonho de que com um "bocadão" de sorte ainda se podia lá chegar.
E esta jornada até tinha começado bem com o empate entre Boavista e Chaves(que seguiam à nossa frente)e que em caso de triunfo vitoriano permitiria ultrapassar os dois e ficar em sétimo logo atrás de vila condenses e madeirenses.
Mas não fomos capazes.
O Vitória até começou bem, empurrando o homónimo para a rectaguarda, e criando alguns lances bem construidos num dos quais chegaria ao golo inaugural ,relativamente cedo, perspectivando-se um jogo de acordo com aquilo que interessava.
Mas foi sol de pouca dura.
O adversário reagiu, subiu as linhas, começou a pressionar alto logo à saída da intermediária e o Vitória começou a denotar muitas dificuldades em organizar jogo porque com Matheus Oliveira e Hurtado bem marcados pelos setubalenses a equipa via-se obrigada a sair a jogar por Jubal e Pedro Henrique e a ineficácia foi tal que levou os adeptos ao quase desespero.
Depois...o costume ao longo de toda a época.
Um lance de bola parada, um cruzamento ao segundo poste e um adversário completamente à vontade a fazer o golo perante um desamparado Miguel Silva.
Um "filme" já visto esta época para cima de uma dezena de vezes!
Na segunda parte esperava-se que as coisas mudassem, e que o Vitória fosse para cima do adversário, mas a verdade é que as coisas continuaram como estavam e a qualidade do futebol foi decaindo sem grandes ocasiões de golo nem futebol que se visse.
A meia hora do fim Peseiro meteu Whelton, que foi jogar ao lado de Rafael Martins, esperando que nesse sistema de dois pontas de lança os golos aparecessem mas sem resultados muito por força de a equipa não conseguir cruzamentos adequados para os avançados poderem finalizar.
Depois ainda entrariam Vigário aos 84 minutos e Sturgeon aos 88 (!) mas sem tempo, como é óbvio, para terem qualquer influência no desenrolar do jogo.
E assim se chegou ao final com um empate,desolador, que nos afasta definitivamente da possibilidade de disputarmos a Liga Europa na próxima época.
Em boa verdade também não merecemos pelo que fizemos ao longo de toda a época.
Rui Costa fez uma arbitragem irregular, sem categoria, o que nele não deixa de ser normal.
Dar três minutos de descontos na segunda parte foi simplesmente anedótico face às interrupções do jogo mas em boa verdade desconfio que se desse trinta minutos o resultado seria o mesmo.
Depois Falamos
Sem comentários:
Enviar um comentário