O passeio do Barcelona no campeonato espanhol é simplesmente impressionante.
Ao ponto de já se ter sagrado campeão, quando ainda lhe falta disputar quatro jogos, de ainda não ter perdido uma única vez e de ter o melhor ataque da prova e o melhor marcador entre outros destaques menores.
Para além dos jogadores, responsáveis maiores pelo triunfo, há que destacar o excelente trabalho do técnico Ernesto Valverde (mais um discípulo de Johan Cruyff) que soube manter o herdado de Luís Henrique ( e de Tato Martino, de Tito Vilanova e,claro, de Pep Guardiola) e deu-lhe um toque pessoal em termos de metodologia de treino e de evolução do "tiki taka" para fazer uma época interna arrasadora vencendo a Taça do Rei e agora o campeonato e assim conseguindo a ambicionada dobradinha.
Já em termos externos o "apagão" de Roma, em que deixou anular uma vantagem que parecia confortável arrecadada em Nou Camp, impediu o emblema catalão de continuar na Liga dos Campeões e quiçá vencê-la porque dos quatro semi finalistas não vejo nenhum que lhe seja superior em termos de equipa e de valores individuais.
Numa época em que perdeu Neymar (embora pareça cada vez mais que foi Neymar que perdeu o Barcelona...) a equipa teve em Messi, de novo na sua melhor forma, em Suárez e em Iniesta as estrelas maiores de um colectivo em que o reforço Coutinho se integrou na perfeição.
É um titulo absolutamente merecido.
Ainda por cima numa época em que os problemas políticos existentes na Catalunha interferiram de alguma forma com a carreira da equipa que por razões de segurança até teve de fazer um jogo à porta fechada no seu estádio.
Sétimo campeonato em dez anos são a prova de uma hegemonia completamente indiscutível e que deixa a geração de Messi, Iniesta,Xavi,Piqué,Busquets,Suárez entre outros com os seus nomes inscritos a letras de ouro na História do Barcelona.
Depois Falamos.
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