quarta-feira, dezembro 30, 2020

O Nosso 14

 Deixando de lado, porque já dela falei noutros textos, a decisiva ajuda do árbitro ao Porto permitindo-lhe manter em campo onze jogadores quando um deles devia ter sido expulso aos trinta minutos, a verdade dos factos é que o Vitória não fez um bom jogo permitindo ao adversário empurrá-lo para o seu meio campo e aferrando-se à defesa do golo de vantagem da mesma forma como o fizera na Luz.
E tal como lá acabou por correr mal.
Individualmente:
Bruno Varela: Não fez uma boa primeira parte cometendo dois erros que podiam ter resultado em golo. Depois recompôs-se e voltou ao nível inicial. Nos golos não podia fazer mais.
Sacko: Muito remetido a tarefas defensivas pouco se viu no apoio ao ataque e a entrada de Diaz foi um problema que não conseguiu resolver.
Jorge Fernandes: Com ele a defesa é uma coisa mas sem ele, como já se vira na recepção ao Sporting, é outra bem diferente. Bom jogo, um corte providencial a evitar um golo cantado e depois a lesão que complicou terrivelmente a vida à equipa.
Mumin: Um jogo muito abaixo do habitual estando ligados aos três golos sofridos. É um jogador com talento mas a exepriência apenas o tempo a trará.
Mensah: Viu um amarelo relativamente cedo, num critério que o árbitro não teve para com jogadores do Porto, mas não se perturbou e teve exibição de bom nível mesmo nas subidas ao ataque.
Pepelu: Jogou muito recuado dando demasiado espaço de organização ao futebol adversário. De certa forma "asfixiado" pelo ritmo de jogo.
André André: Não regateou esforços mas o jogo não lhe saiu a contento. Nunca conseguiu levar a bola jogável até aos avançados. Terminou esgotado e a "pedir" uma substituição que inexplicavelmente não aconteceu.
André Almeida: Foi o mais incorformado dos médios e o único que tentou sair com a bola jogável com algumas arrancadas que mereciam melhor sorte. No resto esteve preso a tarefas defensivas.
Quaresma: Sempre que teve bola marcou a diferença com dribles e simulações com que os adversários nunca se entenderam. Fruto da "ausência" ofensiva dos médios vitorianos teve foi pouca bola. Fez o cruazamente perfeito para o segundo golo.
Estupiñan: Quarto jogo oficial e quinto golo! Um pela equipa B e quatro pela equipa A tendo marcado em todos os jogos em que participou. Que mais se pode pedir a um ponta de lança? É que para além disso ainda ganhou muitos lances nas alturas aos centrais adversários mas sem os colegas regra geral aproveitarem.
Rochinha: Na primeira parte foi o mais dinâmico dos vitorianos tendo marcado o primeiro golo e tentado em várias oportunidades perturbar a defesa do Porto, Na segunda parte caiu um pouco mas foi ,ainda assim, uma da smelhores exibições da equipa.
Foram suplentes utiizados:
Suliman: Uma noite para esquecer com responsabilidades em dois golos do Porto.
Miguel Luís: A sybstituição do costume (render André Almeida) mas com os resultados de quase sempre, ou seja, nenhuns.
Edwards: Entrou muito tarde  e não analisando agora  o pouco aproveitamento que está a ser feito deste magnífico jogador é forçoso dizer-se que ainda teve tempo de assustar a defesa adversária em duas jogadas.
Não foram utilizados:
Trmal, Poha, Zie Ouattara e Holm.
Duas notas finais para dizer o seguinte:
Não pecebi porque razão o Vitória ficou com duas substituições por fazer quando tinha jogadores cansados. Depois de gastar um período de substituição com a entrada forçada de Suliman e outro com a inócua de Miguel Luís  esperava.se que quando entrou Edwards também entrasse Janvier para o lugar do esgotado André André. Mas o não foi essa a opinião do técnico e ele é que sabe as linhas com que se cose.
A outra para salientar que não é por acaso que tenho referido a necessidade de em Janeiro tentar contratar um central experiente. Ontem ficou feita a prova da sua necessidade.
Depois Falamos.

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