sexta-feira, dezembro 18, 2020

Poha

Depois de deixar pousar o muito pó, misturado com inaceitável lixo opinativo, que anda nas redes sociais acerca da prestação de Poha no último jogo do Vitória quero deixar aqui uma singela opinião sobre o assunto. 
Poha não é um jogador de grande talento, como Quaresma ou Edwards, mas é um profissional de corpo inteiro que dá o "litro" em todos os jogos e que dentro das suas capacidades fisícas e técnicas é útil à equipa pela intensidade que empresta ao jogo e pela capacidade de pressão sobre os adversários entre outras características. 
Na quarta feira foi imprudente na forma como abordou o lance que daria origem ao penalti ( imprudente mais por ser face aquele adversário do que por outra razão qualquer...) e depois não foi feliz na concretização da grande penalidade que lhe coube marcar.
Mas falhar penaltis até os melhores do mundo falham e se por opção o guarda redes se tivesse lançado para o outro lado Poha estaria coberto de elogios , até pelos que o vilipendiam de forma verdadeiramente vergonhosa, pela frieza com que marcara o penalti e por ter sabido ultrapassar sem qualquer perturbação o lance da grande penalidade. 
No futebol o "bestial" e o "besta" andam de mãos dadas desde sempre e o sucedido a Poha na Luz é apenas mais um exemplo disso. 
Poha faz parte do plantel, é útil à equipa e seguramente que João Henriques continuará a contar com ele. 
Eu, como adepto, conto.
Depois Falamos

2 comentários:

Francisco Guimarães disse...

Sem dúvida!
Há um vilão neste jogo e não é o Poha! É, isso sim, o benfiquista Sr.Padre Verissimo!
Aceito que no calor do momento da desilusão se "culpe" o jogador, mas a continuidade que se deu ao assunto no lixo das redes sociais é inacreditável e desprezível.
Sobre Verissimo quase ninguém falou, porque será?

luis cirilo disse...

Caro Francisco Guimarães:
Porque infelizmente há alguns adeptos do Vitória que absorveram uma "cultura" de dizer mal de tudo que é do clube o que somado à ignorância sobre o que é o futebol resulta em comentários desprezíveis. E alguns deles estavam tão entretidos a arrasar um profissional honesto que nem quiseram saber das desonestidades do "padre" de serviço,