domingo, novembro 08, 2020

Açores e EUA

 Hoje foi um bom dia para a democracia.
Nos Açores depois de inteligentemente PSD, CDS, PPM, Chega e Iniciativa Liberal terem sabido valorizar o que os une e pôr de lado o que os divide, sem perda de coerência ou de autonomia de acção, o líder social democrata- José Manuel Bolieiro- foi chamado a formar governo abrindo assim um novo ciclo na governação do arquipélago.
Terminam 24 anos de governação PS, termina o nepotismo da família César, abrem-se aos Açores perpectivas de uma nova realidade com novos protagonistas.
A reacção raivosa, despeitada e amnésica do César dos Açores, do Carneiro de Baião e do Costa de onde calha é a melhor prova de que se esqueceram do que semearam em 2015 e de que entendem que ao PS tudo é permitido e aos outros apenas aquilo que o PS gostaria de permitir. 
Enganaram-se e os Açores são apenas o princípio do seu fim.
Nos EUA confirmou-se a já esperada vitória de Joe Biden, por número arrasadores em termos de voto popular (quase cinco milhões a mais que Trump) e até de Grandes Eleitores onde se prevê uma maioria mais que confortável.
Terminam assim quatro anos de desvario, de governação errática, de erros colossais em matérias relevantes como a saúde, com dez milhões de infectados e mais de 240.000 mortos por causa do covid, a adminustração interna ou a política externa.
Joe Bidem foi eleito com a maior votação de sempre e tem agora pela frente tarefas urgentes como o combate à pandemia, a recuperação económica e o restabelecimento da confiança com os parceiros da NATO seria mente abalada pelo isolacionismo de Trump e pelas suas duvidosas amizades com Vladimir Putin.
Foi um bom dia para a democracia.
Nos Açores e nos EUA.
Depois Falamos.

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