sexta-feira, março 21, 2014

Leituras

Esta biografia de João Paulo II estava à quase três anos em lista de espera.
Por uma ou outra razão ia ficando adiada para data mais conveniente ultrapassada por biografias mais urgentes ou por outros temas de maior interesse no momento.
Mas chegou agora a sua vez.
E com metade das suas 350 páginas já lidas pode considerar-se, sem exagero, um magnifico retrato de uma das mais fascinantes( e importantes) figuras dos últimos 100 anos que teve uma importância decisiva na História da Europa e do mundo no pós "guerra fria".
Se alguém respondeu cabalmente á célebre pergunta de Estaline "...mas quantas divisões (exércitos bem entendido) tem o Vaticano ?..." foi João Paulo II.
Que ganhou "essa" guerra sem precisar de dar um único tiro!
E agora que a igreja católica, depois dos tempos austeros e de ortodoxia de Bento XVI, voltou a ter no Papa Francisco um pontífice extremamente popular é sempre tempo de recordar aquele que como ninguém até ele soube abrir a Igreja ao mundo e percorrer os caminhos de uma evangelização adaptada aos tempos.
João Paulo II.
Depois Falamos

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro Sr. Cirilo,

O Papa Bento XVI, quanto a mim, seguiu a mesma linha de actuação de João Paulo II. Grande parte das encíclicas de João Paulo II eram revistas e analisadas pelo Papa emérito Bento XVI. Julgo que havia mais austeridade no tempo de João Paulo II do que com a poderação de Bento XVI que ainda é um dos maiores pensadores da História da Igrejs e que transmitia nas suas mensagens uma sensação de paz e tranquilidade, tendo o acto de abdicação culminado com o maior acto de humildade e inteligência que um Homem pode ter.
Para mim, um dos gestos mais apreciáveis do Papa João Paulo II foi a atitude de agradecimento e devoção a Nossa Senhora de Fátima.
Não é coincidência nenhuma que a primeira tentativa de assassinado ocorre em 13 de Maio de 1981. São disparados três tiros e felizmente nenhum atinge órgãos vitais. Um ano depois, João Paulo II vem a Portugal agradecer aquilo que ele considerou ser um milagre. Muita gente duvida. No entanto, nunca duvidei que ele foi alvo de intervenção e protecção divina.
Com o Papa Francisco, a Igreja renova-se com especial atenção à pobreza e à sensibilização do capitalismo para esse flagelo da Humanidade. É dada uma nova oportunidade para a Humanidade cuidar de todos por igual. Dá-se uma nova transfiguração de Cristo no Homem e a Igreja volta aos primórdios com uma mensagem simples e acessível que nos comove e não deixa ninguém indiferente.
Contudo, a actuação do Papa Francisco terá de lembrar que o Demónio é uma realidade presente no Mundo inteiro e que a acção malévola de alguns dos seus servidores é um combate constante. A libertação do Homem das garras do diabo, por mais estranho que nos possa parecer, sempre foi o maior desafio que a Igreja enfrenta ao longo dos tempos.

A. Calheiros

luis cirilo disse...

Caro A,Calheiros:
Concordo inteiramente com o seu comentário.
Em relação a Bento XVI, um grande intelectual sem qualquer duvida,apenas o achei menos carismático e menos próximo dos fieis do que João Paulo II e Francisco.