Com a excepção óbvia de Soares Dias não há árbitro que eu deteste tanto ver apitar jogos do Vitória como Carlos Xistra.
Ao longo de mais de uma década são tantos os exemplos de jogos em que ele nos prejudicou de forma clara que seria fastidioso estar aqui a enumerá-los todos porque a lista é tão extensa que num futebol com verdade desportiva ele nunca mais seria nomeado para um jogo do Vitória.
Em bom rigor num futebol "a sério" Xistra não arbitraria jogos do Vitória nem de ninguém!
Mas no nosso futebol arbitra.
E não evocando a tal longa lista limito-me apenas a referir dois jogos desta época, por ele apitados, dos quais o Vitória saiu com razões de queixa.
Na visita ao Estoril ficaram dois penáltis por marcar a nosso favor como a generalidade da imprensa reconheceu. E digo-o com o à vontade adicional de o Vitória ter ganho esse jogo.
Na recepção, recente, ao Porto ficou por marcar um penalti claro sobre Bernard e Xistra foi de uma tolerância disciplinar imensa face ao continuo jogo faltoso de diversos jogadores do Porto.
Por outro lado Xistra protagonizou recente exibição de fraca qualidade num jogo de alta tensão (Benfica-Porto) o que ,se tudo o resto já não o tornava recomendável, ainda agrava a sua escolha para um Vitória-Boavista que é desde há quarenta anos um dos confrontos mais tensos entre dois clubes portugueses.
Com a agravante do que aconteceu no Bessa , no jogo da Taça de Portugal, com a emboscada a jogadores vitorianos (especialmente Miguel Silva) por parte de jagunços axadrezados que recriaram no túnel do Bessa alguns dos piores tempos do "Apito Dourado".
Por isso esta nomeação é uma autêntica provocação ao Vitória e aos vitorianos.
A que temos de reagir, todos, com inteligência.
Ténicos e jogadores sabendo que vamos defrontar um adversário que vem "reforçado" e que terão de saber lidar com isso.
Adeptos tendo o cuidado de por maior que seja a indignação, por atropelos "Xistrais" às leis do jogo e do bom senso, não tomarem atitudes que o poder disciplinar possa aproveitar para nos aplicar daquelas sanções que não aplica a mais ninguém.
O futebol português (excepto as selecções bem entendido) está pelas ruas da amargura.
Esta nomeação é mais uma prova disso por tudo que representa de falta de respeito a um clube e aos seus adeptos.
Depois Falamos
P.S. A foto que encima este texto é do final do Vitória-Benfica da época passada. Em que a "Xistral" criatura não marcou três claro penaltis a nosso favor numa das piores arbitragens a que me lembro de assistir.
2 comentários:
Confesso que no Vitória-Benfica, da época passada, estava a ver o jogo junto do pequeno muro que separa o campo das bancadas, saí do estádio antes do fim do jogo, de tão irritado que estava, e porque só já pensava em fazer disparates ao estilo demónio de Gaia. O Vitória tem de fazer barulho na Liga, como outros fazem, para ter direito a arbitragens isentas. Este vem a Guimarães fazer um biscate para colher créditos junto da Liga.
Nunca me vou esquecer do crime que o Boavista cometeu - com factos provados em tribunal - como nunca me vou esquecer da Liga que, apesar do crime cometido, promoveu o clube na secretaria. E fê-lo para que o clube não desaparecesse. É importante que se tenha noção de que foi um favor que a Liga fez ao Boavista. O clube está falido. Na segunda Liga, ou nos amadores, fecharia a actividade teriam de fazer o mesmo que o Salgueiros. Não é por acaso que de vez em quando o Boavista consegue séries de resultados que, com as arbitragens que já sabemos e sem nenhum mérito desportivo, lhes garantem a manutenção. Se descer de divisão, depois do favor que a Liga lhes fez, é uma vergonha para a Liga. E a Liga sabe disso como sabe que a descida de divisão condena o Boavista à extinção.
Miguel Leite
Caro Miguel Leite:
O Vitória optou por um politica , errada do meu ponto de vista, de silêncio face aos atropelos.
E por isso quem nos prejudica sabe que o pode fazer sem risco de outra contestação que não seja a dos adeptos na bancada.
Quanto ao Boavista inteiramente de acordo.
É um clube execrável que anda pela primeira liga por favores do "sistema" e não por mérito desportivo ou cumprimento das leis e regulamentos. A nossa História com ele é uma sucessão de atropelos à verdade desportiva em que somos sempre as vitimas. Nunca me esquecerei do que era jogar com o Boavista nos tempos do "apito dourado" e do que s epassou em muitos desses jogos.
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