Não há dois jogos iguais!
Mas há jogos parecidos.
E a segunda parte do Vitória-Tondela assemelhou-se, e muito, ao Chaves Vitória de dias antes em termos de exibição da equipa vitoriana.
Em Chaves entramos a ganhar 2-0, com o apuramento para o Jamor quase garantido, e depois todos nos lembramos do que o jogo foi e do sério risco que o Vitória correu de ver a final por um canudo face à fraca exibição que produziu ao longo dos 90 minutos.
Ontem...mais do mesmo.
Saímos para intervalo, neste caso do jogo e não da eliminatória, a vencer por 2-0 face ao último classificado e depois de 45 minutos iniciais de muito bom nível com dois golos, uma bola no poste e várias ocasiões desperdiçadas.
Parecia no "papo".
Mas não estava.
Porque a segunda parte do Vitória foi completamente ao contrário da primeira.
Futebol sem qualidade, passes errados, perdas de bola inexplicáveis, um adversário a ganhar quase sempre as segundas bolas, um jogo lento e para trás e um Tondela que vendo o Vitória "de férias" fez pela vida e passou o segundo tempo a pressionar, a procurar o golo e apenas a não fazer mais porque não soube para sorte do Vitória.
Pedro Martins disse na conferência de imprensa que o Vitória fez uma boa primeira parte (concordo) e uma segunda parte inteligente.
A verdade é que o último classificado a jogar em Guimarães rematou dezassete vezes à nossa baliza (tantas como o Vitória à deles) e teve nove cantos a favor e apenas um contra o que é um saldo francamente desanimador para o..Vitória e não exprime a tal inteligência de jogo a que se referiu o nosso treinador.
Até porque tínhamos todos a memória do que acontecera na primeira volta ,em que o Vitória esteve a vencer e depois o Tondela deu a volta ao resultado e ganhou, pelo que todos os cuidados seriam poucos.
Em suma uma exibição do Vitória com duas partes demasiado distintas, a primeira boa e a segunda má, o que não sendo em si motivo de alarme justifica uma chamada de atenção ao plantel por parte do treinador recordando-lhes, nomeadamente, que ainda falta muito tempo para o Jamor e que o grande objectivo da época era e é o quarto lugar.
Num jogo fácil de arbitrar pela correcção dos jogadores o árbitro Hugo Miguel fez um trabalho "picuinhas", apitando a tudo e muitas vezes apitando mal.
E nesse aspecto o Vitória tem razões de queixa.
2 comentários:
Boa entrada do Vitória com um futebol atractivo e a pôr a cabeça à roda dos jogadores do Tondela.As jogadas eram feitas tanto pelos flancos como pelo sector interior.Neste período se tivéssemos feito 3 ou 4 golos seria mais que merecido.Depois houve um tirar o pé do acelerador duma parte devido ao calor doutra parte cansaço pelo jogo de Chaves.Estes resultados de 2 a 0 são enganadores, as equipas devem tentar sempre aumentar o score para depois não sofrerem dissabores.Boa exibição de Hurtado e Pedro Henrique.Realço:A facilidade com que se est
ão a marcar penaltis ao Vitória!Dois jogos seguidos com lances que tanto se marcam como não, os Árbitros não têm duvida.O 4º lugar se nada de extraordinário se passar penso que não fugirá.
Cumpts.
J.M.
Caro J.M.
Acredito que ficaremos em quarto lugar.
Mas a equipa tem que ter outros níveis de concentração e empenho.
Ontem a segunda parte foi muito fraca e não há discurso sobre "jogo inteligente" que disfarce isso.
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