sábado, março 22, 2025

Qualidades

Se o ridiculo matasse lá tinha o PS de arranjar outro secretario geral.
Alguém que foi um péssimo ministro, que foi demitido por incompetência e abuso de poder, que nunca fez nada na vida que não fosse viver dos rendimentos das empresas da família e que tem um enorme conjunto de circunstâncias a exigirem esclarecimento (casas, IMI, fundos europeus para as empresas da família, subsidios de alojamento indevidamente recebidos, caso Alexandra Reis, etc,etc) tem a distinta lata de vir falar depreciativamente de alguém que já provou ser um bom primeiro ministro.
Coisa que ele nunca será. Nem primeiro ministro quanto mais bom.
Mas ainda assim era bom que antes de se pronunciar sobre méritos e deméritos alheios Pedro Nuno Santos explicasse algumas coisas.
Como por exemplo:
Os negócios ruinosos da sucata e carruagens com amianto que comprou a Espanha, dizendo ele na altura ter sido um negócio fantástico.
A forma como deu autorização a uma indemnização de cerca de 500.000 euros à ex CEO da TAP Alexandra Reis através de WhatsApp. Deu autorização, negou que tivesse dado, mandou fazer um inquérito à propria decisão e só apanhado com a boca na botija admitiu ser o responsável.
Porque razão pagou  um IMI irrisório de 143 € por uma casa de meio milhão pela qual devia pagar um IMO de 1640 €.
A que titulo recebeu  mais de 200.000 euros de subsídio de deslocação apesar de viver em Lisboa. 
Esclarecer de onde lhe veio o dinheiro para comprar a pronto e por um montante bastante elevado a sua última casa em Lisboa.
Esclarecer de onde veio o dinheiro com que adquiriu um monte no Alentejo com casa de campo e piscina.
Explicar muito bem explicado o processo através do qual a empresa da família  obteve milhões em fundos da UE no tempo em que ele era ministro e como e onde foram aplicados.
Há muito para explicar na vida política e empresarial de Pedro Nuno Santos.
Assuntos a merecerem, esses sim, uma comissão parlamentar de inquérito que possa esclarecer tantos assuntos equivocos em alguém que tem a pretensão de ser primeiro ministro embora ele sim não reúna o mínimo de qualidades para isso.
Até lá ficaremos sempre com a imagem de um ministro prepotente e demagogo que quis decidir sozinho a localização do novo aeroposto de Lisboa, foi imediatamente desautorizado e humilhado pelo então primeiro ministro e não teve a decência de se demitir e desaparecer do palco político.
Palco político, aliás, onde entrara com a sua curiosa tese de que não se deviam pagar as dividas e com isso as pernas dos banqueiros alemães até tremiam!!!
Que belo cartão de apresentação para quem quer ser primeiro ministro.
Abuso de poder na questão do aeroporto e defesa da caloteirice como forma de o estado português se relacionar com os seus credores.
Estou certo que em 18 de Maio os portugueses lhe dirão o que pensam das suas qualidades.
Ou da falta delas melhor dizendo.
Depois Falamos.

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