Marcadas as eleições para 18 de Maio "resta" à AD dar os passos certos para renovar a confiança dos portugueses e continuar a governas com acerto como o fez neste último ano.
Para bem do país que não pode correr o risco de voltar a ser governado pelo PS através do refugo da tralha Socratista e Costista que nele impera e que inevitavelmente levaria Portugal a nova bancarrota como é sua indiscutivel vocação.
Vocação e prática!
Mas para vencer, a AD e muito em especial o PSD, tem de fazer as coisas bem feitas porque a avaliar pelo que se vê vão ser dois meses de campanha muito duros e em que o "vale tudo" da esquerdalha e da direita radical vão ser uma constante.
Fazer as coisas bem feitas muito em especial em três áreas de actuação.
Em primeiro lugar construir uma solidariedade à prova de bala em torno de Luís Montenegro e explicar até à exaustão, seja onde for, que o PM não cometeu nenhuma ilegalidade, muito menos um crime e que deu todas as explicações que lhe foram pedidas.
Já se sabe que a quebrarem essa solidariedade há os Pacheco Pereira, os Angelo Correia, os Pinto Balsemão (leia-se SIC e Expresso) e eventualmente aqui ou ali alguns insignificantes clones de âmbito local mas com essa gente já o PSD sabe que não pode contar para nada.
Num caso nunca pôde e nos outros dois não pode há muito e só voltaria a poder a troco de negócios que felizmente não se predispôs a fazer.
Em segundo lugar a AD tem de fazer uma campanha muito bem feita.
A nível nacional, distrital, concelhio e local.
Para lá da comunicação social para cujos debates e comentários tem de mobilizar os melhores, para lá das redes sociais que tem uma importância cada vez maior e onde é preciso combater no plano das ideias , do desmentido das mentiras e na denúncia dos "podres" dos adversários é vital que a campanha no terreno seja absolutamente eficaz e o mais abrangente possível.
E nela tem de se empenhar todos.
Dirigentes dos partidos, candidatos a deputados, autarcas e militantes.
É hora de se pôr a "carne toda no assador" e não de enveredar por calculismos tacticistas com vista a outros actos eleitorais.
Recordo aqui a propósito que em 2015 no distrito de Braga, com Jorge Moreira da Silva como cabeça de lista, a então PAF fez uma campanha diferente privilegiando sessões de esclarecimento (como nos bons tempos dos anos 70 no início da democracia) nas freguesias e mobilizando para essa actividade todos os candidatos a deputados permitindo que por vezes num mesmo dia se realizassem essas sessões em três ou quatro concelhos diferentes.
Sendo certo que os presentes eram na sua maioria militantes e simpatizantes do PSD e do CDS é igualmente verdade que saiam dessas sessões mais motivados e dispostos a levarem a mensagem junto das famílias, dos amigos , dos conhecidos e a lutarem por ela.
Os resultados provaram que essa forma de fazer campanha teve resultados muito positivos.
A PAF ganhou claramente as eleições no distrito, elegeu dez deputados (em 19) e percentualmente teve quase dez por cento a mais que a média nacional da coligação.
Foi há dez anos mas continuo a acreditar que uma campanha de grande proximidade aos eleitores é uma bos estratégia.
Em terceiro lugar, e dentro do possível, PSD e CDS tem de ir a jogo com os seus melhores militantes.
Construindo listas de candidatos a deputados compostas por gente com peso político, influência e notoriedade no circulo eleitoral , capacidades profissionais comprovadas, história de vida que contemple profissões para lá da participação política.
Deixando tanto quanto possivel de lado as "mercearias" distritais, os lugares cativos, as inerências sem sentido.
Apostando nos melhores independentemente de serem de grandes ou de pequenos concelhos.
E evitando o erro tantas vezes cometido de substituir militantes por "independentes" que com raras excepções são uma espécie que está sempre disposta para lugares de deputado, para secretarias de estado ou ministérios mas que quando as coisas correm mal desaparecem num ápice e os militantes dos partidos que aguentem com a crise.
Defendo de há muito que num sistema de partidos os "independentes" não tem lugar na representação eleitoral partidária porque se são independentes então que o sejam de tudo sem abrirem excepções para os lugares apetecíveis.
Até porque muitos deles , como aquelas pessoas que se dedicam à chamada "vida fácil", vão com quem lhes der mais seja o PSD seja o PS. Querem é ir e lucar com a ida.
Em suma.
Solidariedade em torno de Luis Montenegro, campanha eleitoral bem feita, os melhores a comporem as listas e acredito que a AD, vencerá.
Para bem de Portugal.
Depois Falamos.
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