sábado, junho 09, 2018

Um Excepcional Jogador

Agora que estamos prestes a iniciar a participação em mais um campeonato mundial de futebol é tempo de recordar, uma vez mais, o papel extraordinário que Cristiano Ronaldo tem desempenhado ao serviço da selecção portuguesa.
Deixando de lado os seus notáveis recordes, triunfos e títulos individuais e colectivos obtidos ao serviço de Manchester United e Real Madrid, entre os quais avultam cinco "Bolas de Ouro" e cinco vitórias na "Liga dos Campeões", importa agora olhar o que tem sido a sua presença na selecção de Portugal onde já disputou 150 jogos (recorde a nível nacional) e marcou 81 golos que o tornam no terceiro goleador a nível mundial em termos de selecções a apenas 3 golos do lendário Puskas (provavelmente vai alcança-lo e até ultrapassa-lo no mundial) e a 28 do recordista Ali Daei do Irão.
A verdade é que Ronaldo vai disputar o seu quarto mundial consecutivo depois de também já ter disputado os quatro últimos europeus o que é um feito extraordinário de que pouquissimos jogadores se poderão gabar a nível europeu e mundial.
E se olharmos para Portugal antes de Ronaldo e Portugal com Ronaldo que constatamos?
Antes de Ronaldo tínhamos disputado apenas três mundiais (1966-1986-2002) com grandes distâncias temporais entre eles.
Com Ronaldo vamos no quarto consecutivo.
Antes de Ronaldo tínhamos disputado três europeus (1984-1996-2000) e com ele já vamos nos quatro consecutivos.
Os números não mentem e dizem-nos do papel fundamental que o "capitão" da selecção tem vindo a desempenhar na equipa portuguesa desde que se estreou num jogo particular em Chaves, entrou a substituir Rui Costa, frente ao Cazaquistão.
Nunca entrarei por comparações impossíveis entre jogadores de épocas diferentes pelo que não vou dizer que Ronaldo é melhor do que foi Eusébio ou Eusébio foi melhor do que é Ronaldo.
Não seria justo porque quase cinquenta anos os separam.
Mas não cometerei nenhum injustiça se afirmar que Ronaldo é o jogador mais decisivo de sempre em termos de selecção de Portugal.
E espero que o Mundial da Rússia ainda acentue isso.
Depois Falamos.