PROGRAMA GERAL
DIA 23 – SÁBADO
09h30 |
Inauguração do Horto da Brigada Verde de Ponte
10h30 |
Inauguração da Biblioteca da EB1 da Charneca (Taipas)
11h30 |
Inauguração da Requalificação e Beneficiação da rua dos Moinhos, rua Prof.
Félix Fernandes
Marques, rua
Ouvinho Favelhos e rua Boavista (Briteiros S. Salvador/Briteiros Santa Leocádia)
15h00 |
Inauguração da Reabilitação do Albergue e Capela de S. Crispim e S. Crispiniano
16h00 |
Inauguração da Requalificação e Beneficiação da rua da Estrada Nova
(Gominhães/Selho S.
Lourenço)
17h00 |
Inauguração da Requalificação e Beneficiação da rua do Montinho/rua Bairro do
Sol (Pinheiro)
18h00 |
Inauguração da Requalificação e 1a fase de alargamento do Cemitério de Pevidém
DIA 24 –
DOMINGO
09h00 |
Hastear das Bandeiras na Câmara Municipal, com a participação da Fanfarra dos
Bombeiros
Voluntários de
Guimarães
09h30 | VI EDP
Meia Maratona de Guimarães – Corrida dos Conquistadores / Mini Maratona /
Caminhada
Solidária
10h00 |
Passeio de Bicicleta “Dia Um de Portugal”
10h30 |
Inauguração da Requalificação e Beneficiação da Estrada Municipal 575
(Conde/Gandarela)
11h15 |
Inauguração da Requalificação e Beneficiação da rua S. Tiago (Candoso
Santiago/Mascotelos)
11h45 |
Inauguração do Reperfilamento da rua de Francos e novo acesso à Universidade do
Minho
(Azurém)
12h30 | Missa
Solene - Igreja da Oliveira
18h30 | Sessão
Solene e aposição de medalhas honoríficas, no Paço dos Duques de Bragança
(receção
de convidados
às 18 horas)
Na sessão da
passada sexta feira da Assembleia Municipal o tema do 24 de Junho, desta vez a
propósito da habitual imposição de medalhas, voltou a ser assunto de debate
entre o poder socialista e a oposição de todas as bancadas.
Nomeadamente
sobre a necessidade de Guimarães ter uma estratégia concertada e ambiciosa para
transformar a data local numa data nacional e não apenas de Guimarães como vem
acontecendo desde sempre.
Em
representação do PSD tive oportunidade de questionar o presidente da Câmara
sobre a matéria.
Recordei que
Portugal é um país “sui generis” onde se festeja a reconquista da independência
mas não a da própria independência, onde se festejam mudanças de regime da
Monarquia para a República e da ditadura para a democracia mas não se festeja a
data a partir da qual passou a ser da
competência dos portugueses essa tomada de decisões.
E perguntei
que tinha feito a Câmara presidida por Domingos Bragança, até agora, para impor
a data a nível nacional e que tencionava fazer no futuro para que isso mais ou
menos dia (todos sabemos que não é fácil) venha a ser uma realidade.
A resposta ,
em termos gerais, foi que a estratégia é a de trazer cá personalidades
(Presidente da República, primeiro-ministro, ministro,etc) para as convencer
presencialmente da justeza das ambições de Guimarães como se conversas em volta
de uma almoçarada ou de uma jantarada tivessem algum efeito prático.
Esperava (com
bastante optimismo convenhamos) que a resposta fosse outra e que abarcasse,
para lá dos convites a personalidades institucionais, uma estratégia bem
delineada de comunicação e marketing que incluísse iniciativas de carácter
cultural e histórico(conferências, seminários, colóquios) e também a vinda a
Guimarães de líderes de opinião nessas áreas que pudessem dar a cara pela nossa
causa.
Entre outras
coisas que podem ser feitas e a que me referirei em próxima oportunidade.
Mas não.
A estratégia é
comer, beber e conversar.
E se dúvidas
houvesse quanto ao facto de a câmara não ter, realmente, qualquer estratégia
para a imposição a nível nacional do 24 de Junho como dia 1 de Portugal elas
seriam desfeitas olhando para o deprimente programa de comemoração do 24 de
Junho deste ano que encabeça este texto.
Inauguraçõezinhas,
passeiinhos de bicicleta, uma corridinha, missinha solene e medalhinhas.
Mais nada.
Naquilo que é
uma estratégia velha, mas que resulta, da imposição não do 24 de Junho mas sim
da imagem do presidente da câmara com vista a eleições autárquicas que virão
daqui a três anos.
Dir-me-ão que
ainda é cedo para pensar nisso.
Direi que o
programa do próximo ano, do outro a seguir e por maioria de força o do ano de
eleições serão, como o deste ano, mais do mesmo.
Se é assim há
29 anos alguém acredita que vão mudar agora?
Certo é que
por este caminho nunca mais o 24 de Junho merecerá o justo reconhecimento
nacional porque com programas como este ( e tantos idênticos no passado) não se
vai a lado nenhum.
O que em boa
verdade, a História o diz, pouco importa ao PS de Guimarães desde que de quatro
em quatro anos os votinhos apareçam onde lhes interessa.
É a vida!
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