Olhei a contratação de Rui Borges com naturais cautelas.
Tinha feiro um belo trabalho no Moreirense, é verdade, mas o Vitória não é o Moreirense e no passado fazer essa confusão já nos saiu bem caro como a generalidade dos vitorianos estarão certamente bem recordados.
É certo que esta época a procissão ainda vai a sair do adro mas sete vitórias em sete jogos oficiais com quinze golos marcados e nenhum sofrido já querem dizer alguma coisa sobre o trabalho do treinador.
Mesmo reconhecendo que nenhum dos adversários era susceptível de apresentar grandes dificuldades e um até proporcionou bastantes facilidades.
E o que se pode concluir até agora?
Jogos bem preparados, trabalho de casa apurado nomeadamente na preparação de lances de bola parada, estudo profundo dos adversários, estratégias de jogo correctas, gestão do plantel criteriosa e acima de tudo (e talvez seja o que mais me agrada porque é o que marca a diferença ) uma excelente capacidade de ler o jogo a partir do banco e de nele intervir quer tacticamente quer promovendo na equipa as substituições que lhe permitem a supremacia no terreno e no resultado.
Foi assim que venceu em Zurique e foi assim que venceu o Mostar.
Mudando o que havia para mudar atempadamente.
Que é outra marca importante no trabalho de um treinador.
E por isso , plenamente consciente de que ainda falta muito para andar e que os argumentos (jogadores) que Rui Borges tem hoje pode já não ter daqui a oito dias o que se repercutirá negativamente na valia da equipa, digo com gosto que foi uma excelente opção e que tem tudo para ser um treinador de sucesso no Vitória.
Depois Falamos.
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