domingo, janeiro 24, 2021

Sofrido mas Justo

Diz-se na gíria que não há dois jogos iguais.
E por isso se aguém esperava que este jogo fosse igual ao da época passada, em que o Vitória venceu por robustos sete a zero, depressa se desiludiu porque a partida desta noite foi bem diferente da disputada no campeonato anterior.
E há que dize rque foi um bom jogo.
Intenso, bem disputado, em toada de parada e resposta com o Vitória a ser melhor na primeira parte e depois a reagir bem ao domínio famalicense que na segunda parte foi a equipa que teve mais bola e mais atacou.
O Vitória com a sua conhecida segurança defensiva em jogos fora (é a melhor equipa do campeonato nesse capítulo com apenas três golos sofridos) soube fazer frente aos ataques famalicenses e nalgumas saídas para o contra ataque apenas pecou por má finalização porque caso contrário poderia ter feito mais golos o que, em boa verdade, não seria justo para o jogo feito pelo adversário.
Em suma mais três pontos, uma carreira espectacular em jogos fora, a manutenção da luta por um lugar europeu, que é o objectivo que resta para esta época afastado que está da Taça de Portugal, e a certeza de que há uma equipa valorosa e a crescer todos os dias.
Em termos individuais, de que falarei mais pormenorizadamente noutro texto, a destacar as boas exibições de André Almeida, Mensah, Pepelu e Estupiñan numa equipa que esteve toda ela em bom plano.
Hugo Miguel não é nem será nunca um bom árbitro tendo a curiosa tendência para complicar o que é simples. No jogo de hoje não teve qualquer influência no resultado mas ainda assim decidiu mal alguns lances que era fácil ter decidido bem.
Caricato foi, isso sim, ser chamado pelo VAR (o famigerado "padre" Luís Godinho) para avaliar um encontrão entre André Almeida e um defesa do Famalicão talvez com a esperança de que o árbitro expulsasse o jogador vitoriano. Felizmente o árbitro apenas mostrou um "amarelo"  mas fica o registo de um VAR que como árbitro apitou recentemente o Porto-Benfica e permitiu a alguns jogadores do seu clube, como Pizzi e Nuno Tavares, uma sucessão de lances violentos sem os punir disciplinarmente de forma adequada.
À beira desses lances o encontrão de André Almeida foi uma carícia.
Depois Falamos.

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