terça-feira, julho 28, 2020

Treinador II

O nome do sucessor de Ivo Vieira está na ordem do dia.
Embora tenha a curiosidade normal de qualquer vitoriano sobre o assunto não contribuo para a especulação lançando nomes pelo que me limitei a escrever, dias atrás, um texto em que traçava o perfil do treinador que enquanto adepto gostaria de ver no clube. 
Neste momento são vários os nomes de que se fala, uns interessantes, outros nem tanto e outros nada mesmo ao sabor da tentativa de adivinhar o nome certo por parte da comunicaçao social e dos adeptos. Normal, sempre assim foi e sempre assim será. 
Quando o nome do "eleito" for divulgado então haverá quem concorde, quem discorde, quem lhe dê um voto de confiança e quem manifeste desde logo a descrença.
Também foi sempre assim e sempre assim será. Até quando Pimenta Machado contratou José Maria Pedroto, que era de longe o melhor treinador português desse tempo, houve quem em Guimarães discordasse e manifestasse essa discordância na imprensa local que nesses tempos não havia redes sociais.
E Pedroto nos dois anos que esteve no Vitória teve um papel decisivo no nosso crescimento a vários níveis.
Por isso acho normal toda esta agitação em torno do próximo treinador do Vitória.
 Até porque os adeptos cansados de anos zero, e de verem clubes à nossa volta a crescerem enquanto nós marcamos passo, tem consciência plena que poucas vezes na nossa História a escolha de um treinador assumiu contornos tão importantes em relação ao futuro do futebol vitoriano como a do próximo treinador assume.
 Porque como já escrevi ele terá de ser o primeiro factor de mobilização e esperança para a próxima época e o garante, tanto quanto no futebol se pode garantir, de um ano de sucesso. Vamos pos ter calma. 
E ter calma é exactamente o contrário do que fazem alguns tontos nas redes sociais que se acham no direito de terem opinião sobre o assunto mas recusam aos outros o mesmo direito se esses outros não estiverem de acordo com eles! 
E porque em relação a um ou outro nome que veio a público houve quem legitimamente manifestasse discordância ou dúvidas (num clube "vivo" há normais diferenças de opinião) lá veio a desmiolada conversa dos "vitorinos", do "deixem-nos trabalhar e no fim logo se vê", do "o homem ainda não veio e já o criticam" esperando-se para breve a velha ladaínha do "quem discorda que se candidate nas eleições" e "só aparecem nas festas do Jamor para comerem panados"!
Práticas e dizeres vindos de um "antigamente" ainda recente e que assentam na estúpida presunção de alguns que acham ter o direito de avaliarem o vitorianismo dos restantes.
Vamos com calma que temos pressa.
Pressa de ter sucesso.

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