Devo dizer, antes de mais, que sou um entusiasta das obras de Agatha Christie.
Creio ter lido todos, ou quase, os seus livros desde a literatura policial aos contos passando por obras de outro género a que também se dedicou.
Passei hora de excelente companhia com "Hercule Poirot" (o meu preferido), com "Miss Marple", com "Tuppence e Tommy" entre outros personagens de enorme sucesso que ela criou ao longo de décadas de profusa produção literária que atravessou boa parte do século XX.
Foi por isso com muita curiosidade que li esta autobiografia que a autora escreveu quase como obra de despedida e em que nos dá o retrato de uma vida intensamente vivida e recheada de episódios que aqui e ali serviram de inspiração para os seus livros.
Para esses livros que a tornam a romancista mais vendida de sempre em todo o mundo, cujas obras tem apenas à sua frente as de William Shakespeare e a Bíblia como mais vendidas, e traduzida em mais de cem idiomas.
E que pode,pois, dizer-se desta autobiografia?
Duas coisas simples.
Uma é que é tão interessante como os mais interessantes dos seus livros.
A outra é que é indispensável para se perceber na sua totalidade a obra de Agatha Christie.
Gostei imenso.
Depois Falamos.
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2 comentários:
Caro Cirilo:
Mas nem aqui ela desvendou onde esteve aqueles 11 dias. Só para chatear o marido? ou fazer com que o comportamento deste fosse conhecido?
Adoro os livros dela -já os li dezenas de vezes. Além do entretenimento, pode-se ver o racismo, tão típico dos ingleses, mesmo pós-vitorianos, quando já nada lógico justificava a soberba.
Cara il:
Esse é um mistério que nunca será revelado desconfio.
Quanto ao resto os ingleses são...ingleses
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