Era um jogo importante na luta pelo quinto lugar-o que resta ao Vitória para tentar o apuramento europeu- antes da sempre difícil saída ao Bessa e da recepção eivada de perigos diversos ao Sporting de Braga.
E o Vitória, ganhando, conseguiu o mais importante.
Mas foi, uma vez mais, uma equipa irregular de altos e baixos, alternando momentos de bom futebol com estranhas apatias e tremideiras nos minutos finais quando o resultado não é confortável como ontem.
A equipa até começou bem, com o golo madrugador do regressado João Afonso, teve alguns lances de bom futebol que podiam ter rendido mais golos (num deles há um penálti claro que árbitro e VAR não quiseram assinalar porque é impossível não terem visto) mas depois deu a iniciativa do jogo ao adversário o que teve como corolário o inevitável golo do empate num lance infeliz de Pedro Henrique.
Conseguiu ainda voltar à vantagem, num lance em que o mérito é quase todo de Tallo, e ir para intervalo a vencer era na realidade o mais adequado ao que se tinha visto no primeiro tempo pese embora a excelente réplica do Paços de Ferreira.
A segunda parte foi mais do mesmo.
O Vitória entrou bem, marcou num pénalti que o árbitro desta vez viu, e depois foi-se apagando e deixou o adversário crescer e ir criando vários lances de perigo junto à baliza de Douglas face a uma perda de folêgo do meio campo vitoriano.
O Vitória ainda voltaria a marcar, outra vez por João Afonso mas em claro fora de jogo bem assinalado pelo fiscal de linha, e a quinze minutos do fim sofreria o segundo golo dando então lugar a vinte minutos de alguma tremideira perante a estranha apatia do treinador que demorou uma eternidade a lançar Rafael Miranda quando há muito que o meio campo pedia um jogador fresco e com capacidade de fazer circular a bola.
Em suma um triunfo importante, uma boa estreia de João Afonso e Matheus Oliveira, mas uma equipa que continua a denotar uma preocupante alternância entre o que faz de bom e o que faz de menos bom ou até de mau.
E com os dois reforços ontem estreados mais a estreia de Whelton,que estará para acontecer, as lacunas do plantel são cada vez menos desculpa para os insucessos e algumas exibições inconsequentes que a equipa faz.
Não partilhando de algumas visões optimistas sobre a valia do plantel, que continuo a afirmar ser inferior ao da época passada, não posso deixar de considerar que tem valores suficientes para com melhores escolhas poder fazer melhores exibições e conseguir melhores resultados.
Quanto ao árbitro há que dizer que Rui Oliveira fez uma exibição com alguns erros graves e foi mal auxiliado pelo VAR.
Nada de novo afinal.
Depois Falamos.
P.S: Numa noite de muito frio foi bom constatar o regresso à normalidade nas bancadas com os vitorianos em uníssono a puxarem pelo Vitória.
Prova de que aquilo que de infeliz aconteceu no jogo com o Estoril está ultrapassado.
Ainda bem!
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