domingo, abril 07, 2013

A "Fé" e os "Ateus"

Eu sei que os "ateus" nunca nos perceberão.
Nunca perceberão que um clube que no futebol nunca ganhou nada que se visse (com todo o respeito pela supertaça) e no voleibol e basquetebol apenas há poucos anos começou a ganhar títulos nacionais tenha adeptos como aqueles que o Vitória Sport Clube tem.
Que lhe garantem de há muitos anos o quarto lugar na média de assistências dos campeonatos da I liga(estamos a falar de estatísticas credíveis e que não consideram jogos á porta aberta ou borlas sistemáticas)e a liderança de espectadores na II liga com a sua equipa B em posição de descida.
Que lhe permitam o assombroso recorde de as 10 maiores assistências de sempre da II Liga se tenham verificado no estádio D.Afonso Henriques no ano em que a equipa principal disputou esse campeonato.
Que conseguiram o agradável recorde de a maior assistência de sempre no D.Afonso Henriques, incluindo Euro 2004, tenha sido num Vitória-Olhanense.
Que encham meio Jamor numa final de taça com um Porto fortíssimo e que se sabia que dificilmente seria vencido.
Que tenham durante anos no seu pavilhão, e nos jogos de voleibol, conseguido assistências que algumas equipa da I liga de futebol bem gostariam de ter.
Que leve largas centenas de adeptos de Guimarães a Coimbra para assistirem a uma final de taça de voleibol e mesmo derrotados espantem o país com a sua dedicação e apoio ao clube.
Ou que dêem o enorme espectáculo que se viu na final da taça de basquetebol em Fafe estando em larga maioria face aos adeptos do clube dos 6 milhões.
Ou que levem a Sevilha, numa eliminatória já perdida da taça uefa, cerca de cinco mil adeptos.
E os exemplos são tantos (como aquele cordão humano inesquecivel que outros já tentaram copiar sem qualquer sucesso) que seria fastidioso estar a enumerá-los.
A fé vitoriana, como qualquer Fé afinal, sente-se mas não é explicável.
E a fotografia que encima este post é mais um exemplo disso.
Pedro Meireles, vimaranense e vitoriano, é dos melhores pilotos portugueses de rali.
Sem nada ganhar com isso, ou sem que a isso algo o obrigasse, usa no seu capacete de competição o emblema do Vitória.
E este fim de semana correu,em Fafe perante mais de cem mil espectadores(dados do ACP) , com a bandeira do Vitória presa ao carro fazendo pública divulgação do seu clube e mostrando o orgulho que tem em ser vitoriano.
A isto se chama a "fé vitoriana".
Ou, numa versão mais moderna e cientifica, isto é ADN Vitória.
Que os "ateus",repito, nunca entenderão.
Depois Falamos

3 comentários:

Palmira disse...

Ámen!

Rui Cordeiro da Silva disse...

Este ADN não é para qualquer um!

luis cirilo disse...

Cara Palmira:
Pois...
Caro Rui:
Pois não. Mas é transmissivel de geração em geração e passivel de ser induzido aqueles que nasçam sem ele