terça-feira, fevereiro 18, 2014

O Horror!

Se há país no mundo que merece uma intervenção militar estrangeira, sob a égide das Nações Unidas, em defesa dos direitos humanos e da civilização esse país é a Coreia do Norte.
Mais propriamente  para libertar o povo norte coreano do regime comunista que o tiraniza à décadas.
O relatório agora divulgado pela ONU, resultado de uma comissão de investigação que ouviu centenas de depoimentos e outros testemunhos, é simplesmente aterrador para quem vive no século 21 e lê a descrição de práticas de violência e tortura que nem no obscurantismo da idade média seriam admissíveis.
"Atrocidades Indescritiveis" é assim que ás práticas do regime comunista norte coreano se refere o relatório e que passam por um menu de horrores que só no enunciado já são suficientemente elucidativos:
Extermínio, homicídio, escravidão, tortura (não as descrevo aqui porque há gente sensível a ler este blogue) ,detenções prolongadas, violência sexual, abortos forçados, privação de alimentos, mudanças forçadas de residência e perseguições por motivos políticos, raciais e religiosos são muitos dos horrores praticados pelo regime norte coreano e que pouco ficam a dever à barbárie nazi.
É certo que a Coreia do Norte não tem petróleo nem outras riquezas daquelas que costumam mobilizar as consciências na comunidade internacional, o que aliado à solidariedade de que o regime goza por parte da China (diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és) onde a ditadura não é muito mais "suave", torna improvável que alguma acção venha a ser tomada para lá da retórica hipócrita das grandes potências.
Até ao dia em que os loucos que governam a Coreia do Norte, onde loucura e poder passam de pais para filhos numa insólita monarquia comunista, façam "asneira" das grandes (coisa que aliás passam o tempo a ameaçar) e a comunidade internacional se veja obrigada a intervir.
Mas aí já será só para limitar danos.
O mal, por culpa dos loucos criminosos de Pyongyang e da passividade internacional, estará feito.
Depois Falamos

P.S. Gostava de saber o que pensa o camarada Bernardino Soares, que um dia teve o descaramento de numa entrevista defender a "democracia" norte coreana, deste relatório.
Gostava mesmo!

5 comentários:

il disse...

Caro Cirilo:
Horror? então não é uma democracia? Pelo menos para o camarada Bernardino Soares, o agora presidente de Loures?
O Cirilo ainda vai preso pelo politicamente correto! Vai, vai...

luis cirilo disse...

Cara il:
Por acaso bem gostava de ouvir o "camarada" Bernardino falar deste relatório.

Rui Catarino disse...

Oi? oi? Está tudo bem?
Fosga-se Senhor Cirilo, estou a ver que não. O Senhor sabe o que está a pedir? Pense lá devagarinho ao ralenti.
Que baita de asneira. Está rotudamente enganado! Sai dessa. Aquilo é uma prisão. Quem morre em pecado é mandado para nascer lá. Quer melhor destino para um camafeu ou um criminoso que paga crimes com uma morte prematura?
Uma guerra para quê? Para fazer daquilo outra china e nos vir cá comer o ganha pão? De papa-reformas e papistas anda o mundo cheio. Se houver alguma coisa que façam eles a revolução entre eles... conselho de amigo: deixe-os estar, não se meta onde num é chamado ou ainda sobra pra nós, catano! Se mexe na m..., acaba-se borrando. Já chega o seu amigo angolano vir cá ameaça-lo para o caso de um dia o Sr. lá resolver pôr lás os pés.
Deixe-se de ser levado da breca!

Cumprimentos cordiais,
R. Catarino

Prof. J. Herrera disse...

Regimes destes, sem riquezas próprias, mais dias, menos dia, vão ter necessidade de se expandir porque necessitam de mais território para crescer demograficamente. Uma intervenção militar só pode ser realizada com a total certeza que as armas de eles têm são completamente inócuas.
Casos semelhantes demonstram que a melhor solução é o isolamento até à ocorrência do insurgimento popular.

luis cirilo disse...

Caro R. Catarino:
Sei que são circunstâncias e tempos bem diferentes. Mas entre 1936 e 1939 havia opiniões semelhantes quanto á Alemanha nazi.
Viu-se no que deu.
Caro Prof. J. Herrera:
Ali não há insurgimento popular possivel.