Um destes dias escrevi um texto elogiando a direção do Vitória, na pessoa do seu presidente, por uma posição pública que tomou em relação ao acontecido em Vila das Aves.
Como, aliás, tenho escrito outros quando tomam decisões que considero adequadas porque nestas matérias, independentemente de maior ou menor simpatia pelos orgãos (porque de pessoal nada tenho contra quem quer que seja) em funções procuro desde sempre ser o mais objectivo possível na análise do que comento.
Mas fiquei desiludido.
Porque até hoje ainda não apareceram a comentar esse texto os "louva-a-deus", ou mais propriamente os "lambe botas", que quando critico esta ou aquela decisão logo surgem como um enfurecido bando de mabecos a afirmarem que estou sempre a criticar a direção e que sou sempre do contra.
O que é uma manifesta mentira mas obedece aos propósitos da cartilha em que se deixam embalar e que com uma subserviência a toda a prova servem empenhadamente.
Imagine-se que nem sequer vieram com as "receitas " típicas de quem não dá para mais e que passam pelos inevitáveis "deixar trabalhar", "críticas é nas assembleias gerais", "temos de estar todos unidos", "quem critica é vitorino" e a mais imbecil de todas (até ao momento que para inventarem idiotices reconheço-lhes algum jeito) que é o " quem critica que se candidate nas próximas eleições" !
Esta treta tão pindérica quanto acéfala existe desde que existem redes sociais e já serviu em vários tempos e com diferentes direções do clube, quero crer que alheia à vontade delas, mas sempre defendendo o poder e atacando quem se limita a ver a realidade como ela é.
São os "Madurinhos" cá do sítio.
Aqueles que dando a cara pelo que dizem (ao menos isso) ou escondendo-se cobardemente atrás de perfis falsos ou de "nicknames" sem qualquer sentido entendem que as redes sociais não são para debater assuntos, apresentar argumentos pró e contra, colocar interrogações e contraditar afirmações que pareçam erradas, propor alternativas, deixar sugestões e acima de tudo dizer-se a verdade mas sim para elogiar sempre, dar tanta graxa quanto possível a quem a cada momento manda, agradecer favores quando é o caso, mentir quanto à realidade quando esta não interessa, caluniar quem incomoda, insultar como forma de tentar condicionar, deturpar factos e acontecimentos para impor a própria narrativa cartilheira, inventar o que for preciso para sustentar o insustentável, e tudo isso para defenderem aquilo que gostariam que fosse verdade mas bastas vezes não é.
São, em suma, a guarda pretoriana da ignorância.
É pena que haja quem tenha essa perspectiva de vida e de presença nas redes sociais mas cada um tem os seus gostos e escolhe os seus caminhos.
Por mim continuarei a fazer tranquilamento o que faço há mais de quarenta anos em termos de intervenção pública.
Dando as minhas opiniões, elogiando e criticando consoante a minha avaliação, procurando ser justo nas apreciações embora sabendo que nelas há acertos e também erros, e respeitando toda a gente porque tem que se distinguir sempre, especialmente quando se discorda, entre o decisor e a decisão.
Quem gostar...gosta.
Quem não gostar...não vale a pena ter a ilusão que me pressiona, condiciona, ou cala.
Porque isso nunca aconteceu, não acontece, nem vai acontecer.
Depois Falamos.
Sem comentários:
Enviar um comentário