Começa pela dívida.
Que prontamente AMC disse não ser do seu tempo, como do seu tempo não são a esmagadora maioria dos jogadores que vendeu e que lhe permitiram fazer face ao vazio que as suas promessas eleitorais de solução de problemas constituiram, como se tudo que há de bom e de mau num clube não fosse da responsabilidade de quem a cada momento o dirige.
Mas disse mais.
Uma, gravissima, é que nem sabia a que respeitava esse dívida.
Mas mesmo assim pagou-a o que é sui generis.
Depois com o máximo de ligeireza disse que eram "questões dos Maregas" como se assunto Marega fosse algo de menor na vida do clube e não o motivo de um dos mais fortes ataques feito ao Vitória nos tempos correntes e profundamente sentido por quase todos os vitorianos.
Mas a estranheza não fica por aqui.
Refere que o Porto para pagamento da dívida queria 50% do passe de Vasco Sousa mas que acabou por aceitar 10% e ainda deu ao Vitória 100.000 € algo de que nem a Santa Casa da Misericórdia seria capaz.
E menos ainda um clube como o FCP mergulhado numa complicada situação financeira.
Ou seja a percentagem pagou a dívida e o Porto deu um troco de cem mil euros?
Custa a crer.
E depois as datas.
As inscrições na UEFA são em Março, era preciso liquidar a dívida para enviar as contas à UEFA em... Maio e o Porto no seu novo portal da transparência dá como data do negócio Julho!
Não bate certo.
Para história da Carochinha não está mal não senhor.
Depois Falamos.
Nota: Claro que se o presidente AMC tivesse dito que tinhamos uma dívida de 100.000 € ao Porto (bem gostava de saber relativa a quê) e que para a pagar tinhamos entregue os tais 10% do passe de Vasco Sousa isso seria compreensível. Agora dizer que vendemos essa percentagem por 100.000 € leva ao engano. Mais um. Neste caso sem qualquer necessidade porque toda a gente entenderia que 10% do passe de um jogador da equipa B (em Maio) seria aceitável dado que a enorme valorização do jogador foi posterior e ninguém era obrigado a adivinhar isso.
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