As redes sociais são, realmente, um espaço que propocia continuas surpresas e contribui para um melhor conhecimento da raça humana e dos com ela vagamente aparentados.
Já se sabia que por elas vagueiam potenciais vencedores do Nobel da Literatura, tal o alto conceito que tem sobre os próprios escritos que regra geral sáo de uma pobreza confrangedora, acompanhados por também potenciais vencedores do Nobel da Economia, face aos conhecimentos que estão convencidos de ter sobre gestão económica e gestão financeira ao ponto de transformarem (pensam eles...) prejuízos em gestões de sucesso, por potenciais vencedores do Nobel da Paz pela inocência com que opinam sobre algumas matérias a par de em tudo verem boas intenções e bem intencionados, por potenciais vencedores do Nobel da Medicina pelo contributo que dão para os avanços na área da psiquiatria, por potenciais vencedores do Nobel da Fìsica pela vasta produção teórica sobre fenómenos naturais como o seguidismo e a subserviência e potenciais vencedores do prémio Nobel da Quimica pelas descobertas sobre a fusão dos neurónios e consequente residual actividade cerebral.
Mas para lá desses potenciais vencedores dos vários Nobel as redes sociais, e muito em especial o Facebook, revelam uma nova qualidade de linguístas.
Ou seja os que dão novos significados a palavras e conceitos já existentes.
Por exemplo tacho.
Que segundo o dicionário Priberam tem as interpretações constantes de uma das imagens que ilustra este texto mas a quem os linguistas facebookianos deram novo sentido.
Para eles "tacho" significa " inveja de verem outros ocuparem lugares para que se achavam predestinados não conseguindo perceber porque ninguém se lembra de os convidar".
E quem for utilizador habitual do Facebook constatará a frequência com que o termo é empregue por tudo e por nada cada vez que é anunciada uma escolha, uma nomeação, uma promoção.
Aqueles para quem os neurónios não dão para mais veêm em tudo tachos.
Quando na verdade apenas deviam ver a própria inveja.
Depois Falamos.
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