Clássico

Hoje em Guimarães não se vai passar nada que não se tenha já passado muitas dezenas de vezes. Disputa-se um dos grandes clássicos do nosso futebol entre uma equipa que é a quarta em campeonatos disputados e uma das três que mais campeonatos disputaram. 

É um confronto de larga tradição, com muitas histórias, entre clubes que ao longo dos anos já fizeram muitos negócios entre eles quer de jogadores quer de treinadores de que a ida de Rui Borges para Alvalade foi apenas o último até ao dia de hoje. 

O técnico fez um bom trabalho no Vitória, e que se saiba ambas as partes cumpriram as suas obrigações até ao último dia, e depois decidiu optar por outro desafio ( e outro salário mas isso é o normal no futebol) o que tem de se aceitar embora possa custar a compreender. 

Seja como for não há razão para hoje ter qualquer recepção especial , de aplauso ou crítica, porque num caso e pese embora ter feito o tal bom trabalho não esteve cá tempo suficiente para criar especial empatia e no outro porque a sua saída foi negociada entre os clubes e o Vitória não só não pôs ( e podia ter posto se quisesse) qualquer entrave à saída como ainda pareceu considera-la assunto menor conforme a pitoresca frase (do "sai 5 minutos antes")do presidente da sad vitoriana bem atesta. 

Em suma importa é ganhar ao Sporting.
O resto, Rui Borges como Marcus Edwards, são dois profissionais que serviram bem o Vitória e que depois seguiram os seus caminhos e fazendo parte da nossa História já não fazem parte do nosso momento nem são preocupação nossa. 

Preocupação é que outros não sigam o mesmo caminho,ou caminhos identicos, durante este mês. 

Mas isso já são outros contos. 

Ou euros!

Depois Falamos.