Mas neste episódio das garrafas de Coca Cola há que dizer que ele esteve francamente mal.
Ronaldo tem todo o direito de não gostar dessa bebida, de aconselhar os jovens a não a beberem , de usar o seu mediatismo mundial para fazer campanha por uma alimentação saudável.
Tem as suas redes sociais com dezenas de milhões de seguidores , tem uma comunicação social ávida das suas palavras, tem mil e uma maneiras de chegar à opinião pública.
Não pode é fazê-lo enquanto capitão da selecção nacional numa conferência de imprensa protocolar do campeonato da Europa que Portugal está a disputar.
Porque , bem ou mal não cabe aqui avalia-lo, a Coca Cola é um dos principais patrocinadores da prova e nessa qualidade merece o respeito devido a quem investe milhões para fazer girar o negócio do futebol e uma das suas principais competições a nível mundial.
Cabendo aqui lembrar que Ronaldo por força do seu génio futebolístico e do seu talento para os negócios não terá grandes razões de queixa desses muitos milhões que giram em volta da indústria do futebol.
Ronaldo é um génio mas até os génios, de longe a longe, cometem idiotices.
Esta foi uma delas.
Tão rara quanto desnecessária.
Depois Falamos.
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