Com Roger Moore, hoje falecido aos 89 anos de idade, morrem também algumas das minhas melhores memórias televisivas e cinematográficas de sempre repartidas por filmes e séries de televisão em que ele foi protagonista.
Recordo especialmente três.
A sua participação em sete filmes de James Bond, sucedendo a Sean Connery, num ciclo em que o personagem viveu uma fase mais aligeirada e burlesca privilegiando o humor em detrimento de outros componentes que eram mais valorizados com Connery e voltaram a ser com Pierce Brosnan e Daniel Craig.
E duas séries televisivas.
"Os Persuasores", em que contracenava com Tony Curtis, interpretando o papel de Lord Brett Sinclair e compondo uma dupla inesquecível numa série cheia de bom humor, acção, glamour e investigação policial.
E "O Santo".
Uma das mais populares séries do anos sessenta em que o actor interpretava o papel de Simon Templar um aventureiro sempre metido em mil trabalhos mas dos quais se saia sempre airosamente e muito bem acompanhado.
Para mim, e acredito que para muitos da minha geração e de gerações anteriores à minha , Roger Moore será essencialmente recordado como "O Santo" que preencheu tantos serões televisivos nas noites de sábado de antigamente proporcionando muitas horas de agradável televisão.
Tempos atrás , nesse magnifico canal que é o RTP-Memória, tive a grata oportunidade de ao longo de alguns meses rever todos os episódios de todas as temporadas dessa inesquecível série recordando alguns e vendo outros como se fosse a primeira vez por já deles não me recordar.
E vi-os com o prazer e a atenção com que vejo algumas das melhores séries de hoje.
Creio não poder prestar melhor homenagem ao talento de Roger Moore.
Depois Falamos
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