quinta-feira, outubro 13, 2022

Estatutos

Volto ao assunto uma vez mais.
Estatutos!
A última revisão estatutária feita no Vitória Sport Clube remonta a 2006, era presidente Vitor Magalhães. e de lá para cá o mundo mudou, o país modificou-se, a legislação desportiva sofreu enormes alterações mas os estatutos do Vitória mantiveram-se imutáveis.
Algures em 2018, no último mandato do presidente Júlio Mendes, foi finalmente criada uma comissão de revisão de estatutos que transitou para o mandato do presidente Miguel Pinto Lisboa mas a verdade é que nunca fui levada a AG uma proposta de alteração dos estatutos.
Na actual direcção liderada pelo presidente António Miguel Carodoso, e pese embora várias declarações de intenções nesse sentido, nada foi ainda feito no sentido de desencadear um processo de revisão estatutária que adeque os estatutos à realidade dos tempos presentes.
E se constatarmos que nos actuais estatutos não há qualquer referência à SAD nem à forma como o clube deve relacionar-se com ela, nomeadamente na absolutamente essencial blindagem da sua maioria no capital da SAD, perceber-se-à melhor a urgência em sair deste absurdo estatutário em que vivemos desde 2013 quando o Vitória Sport Clube transferiu para a Vitoria Sport Clube Futebol SAD a modalidade futebol e tudo o mais que se sabe.
Já lá vão nove anos. 
Nove anos em que nenhuma direcção, incluindo a actual até ao momento, teve a preocupação prioritária de rever os estatutos e adequa-los à realidade .
Algo que é facílimo de fazer e só não está feito porque sucessivas direcções não o quiseram fazer.
Porquê?
Não sei. E não estou com paciência, já, para me meter pelo caminho da suposição!
Sei é que quer em relação à SAD quer em relação a outros aspectos da vida do Vitória estes estatutos não só já não servem como não defendem os interesses do clube e dos associados.
Anunciou agora, e também por isso volto ao assunto, o presidente António Miguel Cardoso a intenção de vender acções aos associados , já em Dezembro, bem como de procurar um investidor minoritário que possa alavancar o crescimento competitivo das nossas equipas de futebol profissional.
Estou completamente de acordo com as duas decisões.
Tão de acordo como o considerar que tudo isso só deve ser feito depois da revisão estatutária.
É a ordem natural das coisas e aquela que defende os interesses do Vitória Sport Clube.
Depois Falamos.

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