
Equivale este introito a dizer que no actual conflito no médio oriente sou claramente a favôr de Israel.
Por três razões fundamentais e uma mais ligeira.
Em primeiro lugar por razões civilizacionais: Israel é hoje a linha da frente da civilização, como a entendemos ,contra a barbárie representada pelo fundamentalismo islâmico.Ao contrário de guerras anteriores com a OLP e a Fatah em que o facto politico se sobrepunha ao religioso,hoje o que está em causa é,essencialmente,a questão confessional.
E nessa matéria,aquilo que nos parece hoje uma questão,apesar de tudo distante,se Israel caisse nada impediria o fundamentalismo de alastrar por todas as nações do Norte de Africa até chegar ás portas da Europa.
E aí o caso mudaria muito de figura.
Repudio totalmente um conceito de civilização (???)em que as mulheres são seres de terceira categoria,burkhas incluidas,em que o codigo penal prevê chicotadas,amputações,decapitações e morte por apedrejamento em que os direitos humanos nem figura de retórica são.
Em segundo lugar porque Israel,com os defeitos e erros que também tem,é uma democracia em que se realizam eleições e em que o povo tem o direito de mudar de governo se assim o entender.
Da Siria e do Irão,principais instigadores do outro lado da guerra,e do quintal do Hezbollah em que o sul do Libano se tornou,ninguém pode dizer o mesmo,bem pelo contrário.
E,pode ser defeito meu,mas entre democracia e ditadura ainda prefiro a democracia.
Em terceiro lugar porque me indigno com o tendenciosismo mediático anti Israel e anti Estados Unidos que perpassa por grande parte dos meios de comunicação ,nomeadamente televisivos.
Estou farto de ver imagens de mortos e feridos libaneses,de hospitais do sul do Libano cheios de vitimas de guerra,mas do outro lado também há mortos,feridos,vitimas,etc,etc.
Só que raramente são mostrados.
E convirá aqui recordar que,muito antes da guerra,ja os suicidas islâmicos tinham semeado a morte e o terror nas principais cidades de Israel.
Por outro lado,irritam-me e muito,os comentários de alguns pseudo intelectuais da esquerda mal lavada deste País,os tais que vivem permanentemente á custa do Orçamento de Estado,fazendo filmes que ninguém vê,escrevendo livros que ninguém lê,encenando peças para as moscas assistirem,e que na sua sanha anti israelita e anti americana fazem de todos nós pseudo estupidos predispostos a acreditarem nas baboseiras que proferem.
Falo dos Boaventura Sousa Santos,dos Eduardo Prado Coelho,dos Vicente Jorge Silva e afins que vão enxameando as paginas dos jornais,as ondas de radio e os ecrans de televisão com a sua insuportável verborreia assente numa vaidade sem mérito e numa arrogância sem sustento.
A quarta razão,muito mais ligeira mas com fundamento,assenta numa premissa simples:
Se Francisco Louçã é contra Israel,eu tenho de ser a favôr.
Sei que os psiquiatras tem de ganhar o seu sustento,mas de preferência sem ser á minha custa !
Depois Falamos
2 comentários:
Sem trazer qualquer nota original à discussão, limito-me a dizer o seguinte: faço minhas as tuas palavras.
Abraço
Subscrevo quase por inteiro o Post. Dizer que o Louçã fala a verdade só é justificável por estarmios na silly season. A esquerda portuguesa é anti-semita e justificam tudo o que de mais bárbaro possa ser feito contra IsRael (e já agora contra os Anglo-Saxónicos a quem devemos a nossa liberdade).
Israel comete erros, mas há 58 anos que luta diariamente pela SOBREVIVÊNCIA. tem a norte um vizinho fraco (Líbano) que não consegue desarmar um exército privado (Hezbollah) que tem apoio e serve os interesses de potências terceiras (Irão e Síria). Porque será que nunca mais se falou do programa nuclear iraniano? How convenient!
Só tenho pena de ter muitas dúvidas que Israel consiga exterminar os terroristas e os rockets do Hezbollah, que ANTES do ataque israelita, ia caindo sobre a Galileia.
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