O Pólo Aquático é a modalidade mais vitoriosa de toda a História do Vitória Sport Clube.
Quatro titulos nacionais (e um quinto que só não se concretizou porque a pandemia interrompeu o campeonato), uma taça de Portugal, quatro supertaças e um titulo nacional da II divisão fazem da modalidade a mais importante contribuinte liquida das estantes da sala "Edmur Pinto Ribeiro" com dez troféus nacionais.
E isso merece respeito.
Porque se todas as modalidades do clube merecem respeito, e esse pode manifestar-se das mais diversas formas desde o cumprimento de compromissos até à gratidão pública pelo que dão ao Vitória, esse respeito e essa gratidão devem ser especialmente vincados com aquelas que nos dão titulos e troféus.
Porque enriquecem o nosso palmarés e dão ao Vitória dimensão e prestígio.
Sendo certo que se o reconhecimento e a gratidão dos adeptos, de forma mais ou menos expressiva nunca faltou, há que referir que os primeiros a deverem fazê-lo são orgãos sociais que a cada momento dirigem o clube.
Que ao manifestarem público apreço pelas conquistas das modalidades não lhes fazem nenhum favôr mas apenas cumprem o seu dever e a sua obrigação.
No passado sábado a equipa de pólo aquático subiu ao relvado do estádio D. Afonso Henriques para mostrar com orgulho aos associados mais um troféu nacional conquistado. No caso a supertaça.
Infelizmente só não o fez sozinha porque estavam lá os adeptos para com os seus aplausos lhe manifestarem a gratidão por mais essa conquista e reconhecerem o contributo extraodinário que a modalidade tem dado para o engrandecimento do Vitória.
Porque por mais incrível que possa parecer, e parece, o presidente da direção do Vitória Sport Clube não se dignou descer do conforto do camarote para vir ao relvado ser o primeiro a manifestar em nome do Vitória o agradecimento por mais um troféu nacional como era sua estrita obrigação.
É presidente do clube, não apenas da SAD, e o clube nem tantos troféus nacionais ganha que torne cansativas sucessivas viagens de elevador desde o camarote até ao relvado quando se festeja um deles.
A verdade é que nem ele, nem o vice presidente para as modalidades, nem ninguém dos orgãos sociais marcou presença como era sua estrita obrigação.
Uma enorme falta de respeito pela equipa que exibia orgulhosamente um troféu e por uma modalidade que bem merece outro tipo de atitudes da parte de quem foi eleito para dirigir o clube no seu todo e não apenas a sua participada Vitoria Sport Clube Futebol SAD.
Porque ser presidente do Vitória tem de ser muito mais do que ver o cargo apenas como um meio estatutariamente obrigatório para se ser presidente da SAD e por muito importante que o futebol seja ( e claro que é) no todo do clube nem o Vitória é só futebol nem o ecletismo uma conceito vago mas sim uma realidade concreta que enobrece e engrandece o clube.
Um muito mau momento, que infelizmente não foi o primeiro neste tipo de homenagens, mas que se espera não ver repetido.
Porque o Vitória Sport Clube e as suas modalidades não merecem atitudes destas!
Depois Falamos.
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