A propósito desta entrevista de André André ao zerozero li por aí este parágrafo acima transcrito e que me parece definir na perfeição o profissional André André.
Que quando voltou do empréstimo ao Al-Ittihad-Jeddah da Arábia Saudita, e pese embora o seu excelente percurso no Vitória antes e depois de ter actuado no F.C. Porto, viu ser-lhe retirada a braçadeira de "capitão", o número "11" e ser posto a treinar á parte.
Num clube que sempre defendera nos limites com brilho, galhardia, qualidade futebolística e carácter a toda a prova.
Outros desanimariam, baixariam os braços, deixariam andar.
Ele não.
Teve a capacidade de aceitar de forma integra e profissional uma situação de adversidade completamente injusta e disparatada e lutou de forma vertical, empenhada, sem medo e com grande profissionalismo por aquilo em que acreditava e que era o saber que tinha condições para jogar no "seu" clube.
E tempo e treinador deram-lhe razão e fez duas excelentes épocas sendo na última um jogador decisivo na conquista de um lugar europeu face à qualidade das suas exibições como recordarão todos quantos naõ tenham uma memória idêntica à do peixe palhaço.
Sim, André André é um homem de carácter e o parágrafo reproduzido faz-lhe inteira justiça.
Depois Falamos.
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