quinta-feira, maio 23, 2024

Chega


Acho que o Chega tem boas razões para continuar a estar grato à esquerdalha sectária e aos ingénuos
(para nãos lhes chamar coisa pior também começada por "i") de centro e de direita por não terem aprendido nada com o resultado das últimas eleições e continuarem a cometer exactamente os mesmos erros. 
Que é o de falarem até à exaustão do Chega como se não houvesse mais assuntos e temas. 
E como não só falam como o fazem de forma persecutória e discriminatória continuam a dar ao Chega, e este não se importa nada como é óbvio, o combustível que alimenta o seu crescimento desde 2019 tempo pelos vistos insuficiente para os outros partidos aprenderem a lição. 
Andamos há semanas a ouvir falar de uma afirmação de André Ventura sobre o povo turco (que se feita por um deputado de outro partido passaria totalmente despercebida porque obviamente não tem o sentido que lhe querem dar), andamos ha semana a aturar a peixeirada demagógica e idiota da esquerdalha sobre Aguiar Branco por este ter defendido a liberdade de expressão e cumprido o que o regimento da assembleia e a própria Constituição estipulam, estamos agora já em nova polémica sobre supostas atitudes de deputados do Chega em relação a colegas de outros partidos. 
É um massacre diário nos noticiários e nalguns caricatos programas de suposto debate politico onde a esquerdalha e os ingénuos de outras áreas fazem do Chega o bombo de festa e bastas vezes sem contraditório. 
O Chega naturalmente indigna-se pela perseguição mas agradece a continua promoção. 
Que sabe bem que gera simpatia nos que em casa tem má opinião dos políticos,da política e estão desencantados com o estado do país mas que naturalmente centram essa antipatia nos partidos que lá andam há muito e vêem com expectativa crescente um partido quase acabado de chegar e que tanto incomoda aqueles com que as pessoas estão desiludidas. 
E por isso vamos continuar a assistir ao crescimento do Chega ao mesmo ritmo dos ataques de que é alvo. 
Não é o meu partido nem sou seu eleitor. 
Mas ficaria bem mais preocupado se esse crescimento fosse do BE, do PCP ou do Livre. 
E repito aqui o que já disse noutra ocasião. 
Gosto de viver num país governado por Luís Montenegro em quem votei. 
Mas também viveria num país governado por Pedro Nuno Santos, André Ventura ou Rui Rocha sem qualquer problema. 
Detestaria era viver num país governado pela Mortágua , pelo Raimundo ou pelo Tavares. 
Pela simples razão de que prefiro a democracia à ditadura e a liberdade ao totalitarismo. 
E gostos não se discutem.
Depois Falamos.

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