Histe(Ma)ria

Um jogador de 35 anos com a classe de Di Maria e em bom estado físico pode ser uma boa aposta desportiva e é seguramente uma boa aposta de marketing e no entusiasmar do adeptos comum. 

Como felizmente não me incluo no grupo dos que se entusiasmam facilmente com contratações , e muito menos com as de jogadores para esse clube lisboeta, deixo apenas três questões para as quais a resposta só virá daqui a uns meses. Ou, quem sabe, nunca...

A primeira é se a contratação é tão boa porque razão o contrato é apenas por um ano? 

O mínimo razoável seriam dois.
A segunda é se para um contrato por um ano, de um jogador a caminho dos 36 anos, se justifica um gasto superior a dez milhões de euros entre salários e prémio de assinatura. 

Não só não tem retorno possível em termos de possível transferência (em Janeiro de 2024 já poderá assinar livremente por outro clube) como tratando-se de um excelente jogador não é um génio como Maradona ou Messi para referirmos apenas argentinos. 

A terceira tem a ver com a curiosidade de saber porque razão a Juventus nada fez para o segurar no clube depois de apenas um ano lá. 

Fez 40 jogos, marcou 8 golos e fez 7 assistências o que são excelentes números e a Juve deixou-o ir embora sem tentar segura-lo. É no mínimo estranho.
Eu sei que neste momento de histe(Ma)ria que vivem os adeptos do clube que o contratou estas perguntas não tem interesse nenhum porque importa é a festa. 

Mas mais cedo ou mais tarde até eles, pelo menos os mais racionais e pragmáticos, acabarão por ter estas dúvidas. 

Porque não constando que pela Luz exista petróleo, e mesmo sabendo-se que abater ao passivo não é preocupação do clube (ao contrário de outros que vivem subjugados a essa realidade), ainda assim parece um investimento demasiado face ao proveito expectável. 

A seu tempo se saberá. 

Ou não...

Depois Falamos.