terça-feira, maio 16, 2006

Resposta a Agostinho Branquinho

Meu caro Agostinho Branquinho
Antes de mais o meu muito obrigado por teres visitado o meu blog e nele teres deixado o teu comentário.
Como constataste,é um espaço com nome,cara e assinatura onde não existe lugar ao pseudónimo,ao anonimato e a tudo que debaixo deles se costumam esconder.
As afirmações que fiz baseiam-se em relatos jornalisticos(em vários orgaos de comunicação de referência) não desmentidos e traduzem,do meu ponto de vista,um afastar da equidistãncia que caracterizou,e bem,os teus propósitos de candidatura e uma aproximação á actual liderança que considero legitima.
Não me parece tão legitimo,e daí a postagem anterior,é que essa aproximação se faça através de um distanciamento critico em relação a Luis Filipe Menezes que continuo a considerar injusto e desajustado do que tem sido o comportamento solidário deste em relação á actual comissão politica distrital a que presides.
Num partido como o nosso,a que ambos pertencemos há muitos anos e sabemos rico de valores ,não existem listas hostis a nada nem a ninguém; existe é pluralidade de opiniões e liberdade de pensamento que normalmente se traduzem na apresentação de moçoes e listas concorrentes aos diversos orgãos do partido permitindo aos militantes optarem em consciência e em liberdade.
Assim acontecerá,uma vez mais, sem dramas nem crispações no proximo fim de semana na Póvoa de Varzim.
Embora não sendo militante neste distrito,e uma vez que o congresso nele se realiza,quero publicamente desejar-te o maior sucesso quer para o congresso quer para a afirmação do Porto no contexto do partido.
E como estar em desacordo, pontual,é perfeitamente saudável quero uma vez mais agradecer-te a participação neste espaço e formular votos de que cá apareças muitas vezes seja para concordar seja para discordar.
Aceita um abraço amigo

1 comentário:

Rui Miguel Ribeiro disse...

Se ela existiu (custa-me a crer que o Agostinho tenha dito tal coisa), a referência a "listas hostis" é lamentável. O PSD ainda não é o PCP e a liberdade de crítica e de candidatura é pedra basilar do nosso partido e o Congresso é o sítio ideal para o fazer. A legitimidade das lideranças e os deveres mínimos de lealdade para com o Partido não são sinónimo de unanimismo. Acima de tudo, a Liberdade!