sábado, abril 12, 2014

Óbvios

Somos, já se sabe desde os romanos, um povo que não se governa nem se deixa governar.
Uma nação pobre com vícios de nação rica.
Uma comunidade em que a componente "inveja" é um factor de permanente desiquilibrio social e de inviabilização de coisas que parecem mais ou menos óbvias a troco de pretextos pouco convincentes.
Vem isto a propósito das presidenciais de 2016.
Onde são vários os candidatos a candidatos.
Mas em que só num país como o nosso nomes como António Guterres ou Durão Barroso se vêem quase rejeitados pelos próprios partidos.
Não estou com isto a manifestar nenhum tipo de preferência pelo candidato da minha área que vier a ser escolhido ou pelo seu adversário na esquerda moderada.
Tenho a minha opinião sobre isso.
Mas de forma geral e abstracta devo dizer que quer Guterres quer Barroso tem currículos, experiência politica e contactos internacionais que fariam de qualquer deles um bom presidente.
Foram lideres dos seus partidos, foram primeiros ministros, ocupam cargos internacionais de imenso relevo.
Já sei qual é a objecção primeira:
Ambos deixaram os mandatos a meio.
Uma para fugir do pântano e o outro para ser presidente da comissão europeia.
Pergunto:
Mas será que o exercício dos cargos que ocuparam durante a ultima década tornou algum deles menos capaz de exercer a função de PR?
Pelo contrário.
Qualquer um deles tem hoje, fruto dessa experiência internacional, muito melhores condições para ser Presidente da República.
Creio, contudo, que nenhum deles o será!
Depois Falamos

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