quinta-feira, agosto 22, 2013

Geração Telemóvel

Vivemos num tempo, por mim falo e já fui pior nessa matéria, de absoluta dependência dos telemóveis.
Ao ponto de se verem crianças que frequentam o ensino básico a irem para a escola falando animadamente ao seu telemóvel abstraídas do mundo que as rodeia.
Na politica, então, o telemóvel transformou-se em algo que faz a diferença.
Entre ter ou não ter poder.
Sou do tempo em que as lideranças politicas e os políticos de topo se caracterizavam por qualidades diferentes.
Carisma, capacidade de liderança, inteligência, dotes tribunicios, pensamento politico apurado, capacidade de convencer multidões.
Ideias, pensamento, reflexão, estratégia.
Hoje grande parte disso foi substituído pela agenda do telemóvel.
Políticos que não vão ao cinema, não lêem um livro, não visitam de moto próprio um monumento ou uma exposição de arte, são incapazes de ganhar uma partida de "Trivial Pursuit" por absoluta falta de cultura geral, dominam partidos e governos porque passam a vida "pendurados" no telemóvel a gerirem influências, compadrios, "tropas" e afins.
É o que temos.
E por isso estamos como estamos.
Depois Falamos

3 comentários:

Anónimo disse...

há uma frase que já ouvi várias vezes, mas que não custa repetir:
O País tem os políticos que merece.
Se o País verdadeiramente quisesse, os políticos seriam outros, ou, pelo menos, teriam outros comportamentos e atitudes

CMM disse...

Nem mais... hoje o país, e a vida em geral, pelo menos da maior parte das pessoas, são geridas por todos os meios, menos pelo mais natural, que é o diálogo. Lamento que assim seja, pois, sou, ainda, daquelas, poucas, pessoas que gosta de conversar olhos nos olhos.

luis cirilo disse...

Caro Anónimo:
Concordo.
Mas o país também tem de escolher entre os que se mostram disponiveis.
Cara CMM:
Grande verdade