terça-feira, maio 06, 2008

Reflexão


O PSD vive um momento de fazer opções.
Com clareza,responsabilidade,sentido daquilo que é melhor para o partido.
Contudo,e com 33 anos de casa,há coisas que ainda me fazem confusão.
Uma delas, ao arrepio da boa tradição do partido durante muitos anos,é a recusa das estruturas intermédias fazerem opções e divulgarem-nas.
Veja-se o caso dos presidentes de distrital que ou não tomam posição ou só a tomam em nome individual.
Como se para as estruturas fosse absolutamente indiferente a vitória de qualquer um dos 5 candidatos.
Que não são iguais.
Em perfil,curriculum,posicionamentos,ideias e programas.
Sou do tempo em que,com toda a naturalidade,as disttritais tinham posições claras e atitude consequentes.
Agora vive-se outro tempo;o das posições dúbias,do apoia que não apoia,do preservar todas as possibilidades não vá o "diabo tecê-las..." !
Não gosto disto.
E ainda gosto menos das declarações de alguns responsáveis que recusando-se a assumirem apoios (publicamente, entenda-se, porque em privado é um frenesim...) ainda assim dizem que dão liberdade de voto aos militantes do respectivo distrito.
Dão o quê ?
Liberdade de voto ?
Aos militantes ?
Mas como podem dar o que não é deles ?
Não saberão que o feudalismo acabou ?
O voto livre e secreto do militante para a escolha dos seus dirigentes é um património inalienável de cada um.
Enquanto cidadão e militante.
E o poderem votar todos para a eleição do lider foi uma conquista arrancada a ferros a elites e barões.
Que preferiam os congressos electivos cheios de inerências e votos,aí sim,cacicados ao limite.
Neste tempo de escolhas decisivas não será mau que cada militante se lembre que se pode votar em qualquer um dos cinco candidatos é porque houve quem lutasse por isso.
E quem lutasse,e lute,contra isso.
Depois Falamos

2 comentários:

Anónimo disse...

o que acho essencial é impedir os barões bafientos de voltarem a mandar no partido.chega de élites,de "tias",de intelectuais com ar pouco asseado.
as bases tem de continuar a mandar no partido.

Anónimo disse...

lendo o que tem escrito fico com uma dúvida; quem vai apoiar ?
O pedro,o pedro ou a manuela ?
embora o discurso anti barões pareça indiciar grande distancia da candidatura onde estao os baroes quase todos.
por mim uma humilde militante de base que apoiou menezes em setembro de 2007 vou apoiar o pedro...santana lopes.é o unico que me da garantia de que os rostos do obscuro passado mendista não vão reaparecer.
bjs.
manuela pires