domingo, agosto 26, 2018

Dez Conclusões

Dez conclusões sobre o Porto-Vitória

1) Se as derrotas com Tondela, Benfica e Feirense não significaram que tudo estava mal também este fantástico (pelas adversidades artificiais de que se revestiu)triunfo não significa que passe a estar tudo bem. Apenas que houve uma evolução e se aprendeu com alguns erros. E ,já agora, que se matou um borrego velho de vinte e dois anos.
2) Luís Castro voltou a mexer na equipa por força da lesão de Dodo mas também porque retirou as devidas ilacções da escusada derrota na Luz.
3) Sacko correspondeu em pleno e o lançamento de Joseph, a formar duplo pivot com Wakaso (a tal cautela que faltou na Luz) revelou-se um sucesso com o jovem vitoriano a protagonizar um desempenho extremamente personalizado e com classe em tudo que fez.
4) O povoamento do meio campo com João Carlos Teixeira revelou uma boa leitura do jogo pelo treinador  já que o "10" vitoriano teve uma participação muito activa e sobre ele foi cometido um penálti que o árbitro viu mas não quis marcar.
5)Uma das principais conclusões deste jogo é que o Vitória ganhou uma equipa. Coesa a defender, e a sofrer quando foi preciso como nos primeiros trinta minutos, dinâmica a atacar e solidária a festejar golos, defesas de Douglas ou cortes quase miraculosos como o de João Afonso.
6)Luís Castro ganhou o jogo, e muito provavelmente os adeptos, quando um minuto após chegar ao empate trocou um médio (João Carlos Teixeira) por um avançado (Davidson) dando clara demonstração de que queria ganhar o jogo. Muito poucos,praticamente nenhuns, treinadores depois de estarem a perder por dois golos no "Dragão" e alcançarem o empate fariam o mesmo preferindo segurar o empate. Luís Castro arriscou,teve êxito, e a audácia e a coragem ajudam a explicar o sucesso e o insucesso dos treinadores no Vitória.
7) Sacko e Joseph corresponderam à confiança, João Afonso fez um grande jogo,Whelton fez a sua primeira exibição a justificar porque razão foi contratado na época passada, Tozé está na luta pela titularidade e Douglas provou mais uma vez que na baliza não tem o clube nenhum problema. 
Mas isso não obsta a que continuem a ser necessários reforços. Pelo menos um ponta de lança é indispensável.
8) Mais uma vez num jogo clássico do nosso futebol o Vitória alinhou de preto sem qualquer necessidade de distinção do equipamento adversário. Não consigo entender a facilidade com que se prescinde da camisola branca nestes jogos.
9) A ausência do VAR durante largo período da primeira parte transformou-se rapidamente em assunto de polémica a acrescentar às sucessivas polémicas que as aldrabices dos VAR tem despoletado. Direi apenas que para assinalar a grande penalidade sobre João Carlos Teixeira e anular o segundo golo do Porto não era preciso nenhum VAR. Bastava um trio de arbitragem competente e sério.
10) Fábio Veríssimo, mais uma vez o escrevo, é um dos árbitros que anda por aí a estragar o futebol e a prejudicar a verdade desportiva das competições ao sabor da sua profunda incompetência e falta de qualidades fundamentais para ser árbitro. Ontem mais uma vez deu prova de que é um incapaz ao ver e não marcar um penálti a dois metros de distância e ao usar de um critério disciplinar (o amarelo a Wakaso é uma barbaridade) desigual  favorecendo o Porto. No golo em fora de jogo a culpa é do fiscal de linha que viu e não quis marcar.
A reacção do presidente do Vitória em cima do acontecimento foi adequada e regista-se que a política do silêncio parece ter sido posta de lado depois de anos a fio em que não teve sucesso.
Em suma um excelente triunfo, verdadeiramente contra tudo e contra todos, que moraliza a equipa para os próximos embates mas que valeu apenas os três pontos da ordem. 
Sexta feira face ao Tondela há que manter este espírito, esta garra e esta ambição.
Depois Falamos

8 comentários:

Unknown disse...

Grande triunfo no Porto. Mas ontem não ouvi nenhuma palavra de presidente sobre uma rádio de Coimbra a qye nos chamou de espanhóis.galiza B e por aí fora. Onde estava o presidente? H.M.

Carlos Silva disse...

Parabéns por esta analise. Pela 1ª vez totalmente de acordo. A referencia ao árbitro está perfeita. Abraço.

luso disse...

Por curiosidade estive a ver o número de jogos com que utilizamos o equipamento alternativo na época passada.
O nosso equipamento principal era camisola branca, calções pretos e meias brancas.

Utilizamos o equipamento principal em 14 jogos em casa e 5 fora

Com calção branco jogamos 2 jogos em casa e 4 fora

Finalmente o equipamento todo preto foi utilizado em 1 jogo em casa e 8 fora.

Só por uma vez (Setúbal, fora), o equipamento preto foi justificado, do ponto de vista de eventual confusão no campo.

A conclusão a que se chega é que não pode ser só uma determinação da Liga
O interesse em vender camisolas é um fator que é tido em conta.

luso disse...

Os de Coimbra são uns aziados por terem de se defrontar com a nossa equipa B.
Acho que não vamos exigir ao presidente que tenha de responder a essas picardias sem nível.
Muitas vezes a indiferença é a melhor reação
E deixá-los entretidos com os jogos da liga secundária.

luis cirilo disse...

Caro H.M.
Ele também não pode falar sobre tudo. E essa rádio de Coimbra é useira e vezeira em nos tratar mal. Mais vale não os deixarem entrar.~
Caro Carlos Silva:
Obrigado pelas suas palavras. A vida é assim mesmo umas vezes estamos de acordo e outras não. É o que acontece a quem pensa livremente.
Caro luso:
Não tenho qualquer dúvida que não são apenas as "modas" ditadas pelos "estilistas" da Liga. Tenho é pena que mesmo com a necessidade de vender camisolas nõ se determine que nalguns jogos a camisola branca é obrigatória.Tem a ver com a nossa identidade e com o nosso orgulho vitoriano

luis cirilo disse...

Caro luso:
Sobre os de Coimbra sou dessa opinião.

Anónimo disse...

Espero que este sr. que assina com HM não seja aquele imbecil que tentou passar por mim. Hélder Marinho.

luis cirilo disse...

Caro Hélder Marinho:
Não faço ideia quem é H.M.