Sou, de há muito, defensor da introdução da tecnologia no futebol para que a defesa da verdade desportiva seja cada vez maior e as decisões à vontade do freguês (leia-se do árbitro) em lances polémicos cada vez menos.
É porém evidente que a introdução do VAR com competências claramente definidas é um passo nesse sentido mas também um passo na exigência de grande rigor nas suas decisões porque com toda a tecnologia ao seu dispôr é completamente inaceitável que tenha intervenções erradas ou nem as tenha quando devia ter.
Infelizmente em Portugal o VAR tem estado ainda bastante longe de cumprir aquilo que dele se exige e por vezes mais parece o cumplice do crime perfeito do que um instrumento para erradicar o erro e defender a verdade desportiva.
Mas a incompreensão perante os erros do VAR não se esgota no nosso país porque noutros, como Espanha bem aqui ao lado, também já são demasiadas as vezes em que os erros do VAR foram denunciados por influenciarem resultados de jogos.
A imagem mostra o último e muito discutido erro do VAR, ou não tivesse sido num Real Madrid vs Barcelona o grande clássico do país vizinho, e é realmente incompreensível a não ser num cenário de distorção voluntária da verdade desportiva.
Como se pode ver a bola está totalmente dentro da baliza do Real mas o golo do Barcelona não foi validado porque o VAR nas conversas com o árbitro garantiu sempre não ter nenhuma imagem que garantisse que tinha sido golo. O que é obviamente falso e se percebia logo nas imagens teelvisivas e sem grande necessidade de repetições.
Face a este "erro" do VAR o Real Madrid acabaria por vencer um jogo que devia ter empatado e somou dois pontos que não eram dele.
De facto ter VAR para isto não vale a pena porque apenas serve para adensar suspeitas e suspeições sobre a lisura das competições.
Porque se num lance assim era admissível que árbitro e fiscal de linha pudessem ter dúvidas é inaceitável que o VAR as tivesse porque com todas as repetições ao seu dispor só não viu que foi golo porque não quis que o Real Madrid o sofresse.
O resto é treta.
Lá como cá.
Depois Falamos
Nota: Lances como este reforça a necessidade de nas grande competições nacionais e internacionais se implementar a tecnologia da linha de baliza permitindo acabar definitivamente com dúvidas se a bola entrou ou não na baliza.
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