Este jogo e este resultado podem explicar-se pela velha teoria do copo meio cheio e do copo meio vazio.
O copo meio cheio, optimista, diz-no que embora o Porto esteja em vantagem no resultado e por jogar a segunda mão em casa a diferença de um golo é perfeitamente reversível se no Dragão estiver o melhor Vitória (hoje ausente do D. Afonso Henriques) face a um Porto que hoje confirmou ser o mais débil dos últimos trinta anos pelo menos.
O copo meio vazio, mais realista que pessimista, diz-nos que este Porto débil que passou boa parte do jogo a queimar tempo, como qualquer equipa "pequena" o faz no DAH, ainda assim chegou perfeitamente para um Vitória com as principais "pilhas" desgastadas e sem "pilhas" que garantam uma substituição adequada e sem perda de rendimento.
E a prova disso é que Cláudio Ramos teve uma noite tranquila enquanto Bruno Varela teve que se empregar a fundo em duas ou três ocasiões para evitar golos do Porto.
Uma palavra final para a arbitragem de Nuno Almeida o famigerado "Ferrari vermelho" que hoje foi um "Ferrari azulado" e manhoso durante todo o jogo.
Permissivo com as faltas dos jogadores do Porto, permitindo que discutissem constantemente as suas decisões, inventando faltas contra o Vitória que cortaram jogadas prometedoras, poupando jogadores do Porto a amarelos mais que merecidos e culminando a sua actuação tendenciosa com o ridiculo de na segunda parte dar apenas três (!!!) minutos de compensação quando só em substituições se gastou o dobro disso fora as referidas paragens provocadas pelos jogadores do Porto para queimarem tempo.
É evidente que aquilo que o Vitória não fez em noventa minutos não ia fazer nos três ou quatro minutos a mais que deviam ter sido dados e não foram nem se pode sequer dizer que o árbitro teve influência no resultado porque não teve.
Mas que fez mais um mau trabalho com prejuízo para o Vitória isso é indiscutível.
Em suma enquanto há vida há esperança mas há que reconhecer que a situação é muito difícil.
Depois Falamos.
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