Vitorianamente não há nenhuma vantagem em morar a 60 klm de Guimarães e ter de fazer essa distância a dobrar cada vez que o Vitoria joga.
Mas para quem tem por hábito comentar nas redes sociais os jogos do Vitória já há alguma vantagem nessa distância porque sai-se do estádio, vai-se buscar o carro, mergulha-se no trânsito e quando se chega a casa normalmente bem mais de uma hora depois de o jogo acabar já se escreve o comentário a frio e fruto de uma reflexão que não existiria se se escrevesse dez ou quinze minutos depois de o jogo terminar e ainda a quente em relação a ele.
Muito a quente por vezes.
Hoje foi um desses casos em que considerei a distância abençoada porque o que vou escrever é bem diferente do que me apetecia fazer logo que o árbitro apitou para o fim do jogo.
E direi, então e apenas, o seguinte.
Triunfo justo do Vitória pelo que fez na primeira parte, inenarrável a exibição no segundo período, meia hora final a defender perante um adversário reduzido a dez unidades e que só não chegou ao empate porque as suas debilidades também não são coisas pouca.
Grande golo de Tomás Handel a ser o melhor momento de uma equipa espremida até ao tutano e de um plantel que fruto de contingências diversas tinha hoje no banco um guarda redes, três defesas centrais , um médio, um avançado e três miúdos da equipa B (um dos quais lateral, outro médio e outro extremo) porque não há mais ninguém.
Mas estamos na luta.
E se o terceiro lugar me parece difícil de alcançar podemos dizer com verdade que só dependemos de nós para a conquista do quarto posto.
Para isso teremos de vencer os três jogos que faltam.
Para mais que isso já dependemos de resultados de outras equipas.
Mas a ver vamos.
Depois Falamos.
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