Poderá parecer estranho falar em humildade no dia em que se ganha no estádio do "Dragão", onde clubes com outras ambição (num ou noutro caso mesclada com presunção) já foram este ano claramente derrotados , mas essa é a grande arma desta equipa de Álvaro Pacheco.
Humildade, espirito de entreajuda, alma até almeida.
Depois da derrota caseira para a Taça face a este adversário e com uma exibição muito discreta receava-se que o jogo de hoje fosse mais do mesmo mas o grupo terá aprendido com os erros e hoje foi "outro" Vitória a estar em campo.
Muito bem organizado em termos defensivos, espreitando o contra ataque com cinismo (e então que diriamos se aquele monumental "chapéu" de Manu a Digo Costa tem sido mais curto uns centimetros) e sabendo superar as contrariedades do jogo com enorme arreganho e determinação.
É verdade que o Porto teve mais bola, que dominou o jogo, mas em termos de ocasiões claras de golo para lá do que marcou teve apenas mais uma que Bruno Varela resolveu com excelente defesa porque de resto foi um despejar de bolas para a área que os centrais e o guarda redes vitorianos resolveram de forma competente e sem perigo de maior.
O Vitória ofensivamente fez dois golos, teve mais uma grande oportunidade num excelente lance de Kaio César que obrigou Diogo Costa a uma defesa muito apertada ,e pouco mais fez mas em bom rigor também não precisou.
Em termos de exibições individuais há que dizer que globalmente toda a equipa se bateu sempre nos limites da entrega, mas não podemos deixar de realçar que os centrais fizeram um jogo perfeito, Bruno Varela esteve ao excelente nível que nos habituou comandando a defesa com acerto e Bruno Gaspar fez um enorme jogo à direita e depois á esquerda. Na frente Jota Silva , mais uma vez eleito o homem do jogo, fez um belo golo e Kaio César na estreia como titular continua a mostrar que há ali muito potencial.
Em suma a equipa e Álvaro Pacheco estão de parabéns pelo triunfo e porque a seis jogos do fim o Vitória está na luta por um impensável terceiro lugar.
Fábio Veríssimo, digo-o com gosto, fez uma boa arbitragem sabendo resistir a todas as pressões e muito em especial às simulações de penalti a que alguns jogadores do Porto, a que não faltou o grande especialista, se dedicaram desde o início do jogo.
Um ou outro lance mal decidido, regra geral em prejuízo do Vitória, não beliscam um trabalho de qualidade.
E há que dizer, louvando a coragem que tantas vezes falta a outros, que esteve muito bem no vermelho a Pepe.
Como também não seria escandalo nenhum que tivesse analisado com outro rigor uma entrada de sola de Wendel a Bruno Gaspar e um lance em que Conceição dá com a mão na cara de Mangas.
Mas nunca pior.
Depois Falamos.
Em tempo: Visto e revisto o lance aos 5 minutos aceito que tenha havido grande penalidad epor assinalar devido a falta sobre Galeno. Mas um penalti não é um golo mas apenas uma clara oportunidade do memso como aliás o FCP muito bem sabe. Tem um Arsenal de experiência nisso de falhar penaltis
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