Pontos

O jogo valeu pelos três preciosos pontos e pelo brio e garra com que a equipa na segunda parte foi em busca da fortuna que viria a conseguir. 

Mas a primeira parte foi fraquissima, Turra demorou uma eternidade a reagir à desvantagem, o Estoril teve duas ou três oportunidades de matar o jogo e a expulsão do estorilista ajudou e de que maneira à recuperação vitoriana. 

Vencer o Estoril era obrigatório e não dá para festejar seja o que for com excepção da forma como a equipa jogou a segunda parte e que transmitiu, de facto, a ideia de um grupo anímicamente forte. 

Mas as preocupações sobre o equilíbrio e as soluções do plantel e a real valia da equipa técnica essas continuam. 

Em termos individuais mais uma bela exibição de Bruno Gaspar, um jogo de qualidade de André Silva, boa entrada de Nélson da Luz, Manu Silva em bom plano, Jota Silva a dinamitar a defesa adversária e Handel a ser o médio mais esclarecido na primeira parte e a ser estranhamente substituído ao intervalo. Uma nota final para a forma como a equipa executa os pontapés de canto com Tiago Silva a bater a bola e um colega a seu lado a fazer figura de corpo presente quando seria bem útil na área ou à entrada dela. Miguel Nogueira fez uma arbitragem de boa qualidade e creio ter estado bem nas decisões mais difíceis embora tenha ficado com dúvidas na grande penalidade. 

Não me pareceu.

Depois Falamos.