Fui sempre um leitor fiel do semanário Tal & Qual.
Quer na sua vida anterior quer depois de anos de suspensão da publicação ter sido "ressuscitado" pelo José Paulo Fafe, pelo Jorge Lemos Peixoto e por mais um pequeno núcleo de saudosistas (há saudosismos muito bons e este é um deles) da publicação e do espaço que ela ocupava no panorama da imprensa nacional.
E que se define em poucas palavras.
Jornalismo livre, isento, independente de qualquer poder e sem receio de incomodar quem quer que seja por mais poderoso que possa ser.
Concordo com tudo que o jornal publica e com todas as opiniões nele expressas?
Não.
E ás vezes até discordo muito.
Mas tenho a certeza que nele não há cartilheiros de qualquer poder nem a possibilidade de se fazerem fretes a A , B ou C pelo que as opiniões traduzem mesmo o pensamento livre de quem as escreve.
No Tal & Qual faz-se jornalismo na melhor acepção do termo.
E depois não é um jornal de Lisboa ou do Porto.
Tanto fala de assuntos passados nos grandes municipíos como faz uma capa dedicada a um tema do concelho de Cabeceiras de Basto situado no interior do distrito de Braga.
E um jornal assim merece respeito e merece leitores.
Cada vez mais leitores porque é um dos derradeiros exemplos de como fazer bom jornalismo em Portugal.
Depois Falamos.
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