Embora formalmente a campanha eleitoral apenas comece no início de Maio em boa verdade todos sabemos que ela já decorre e com algum exagero (ou não) até se pode dizer que para alguns partidos de oposição até começou no dia seguinte às últimas legislativas.
Independentemente disso uma campanha eleitoral é sempre um momento nobre de vida democrática, como qualquer democrata bem sabe, e por isso não se pode nem se deve desvalorizar a sua importância porque para isso já lá estão os ditadores e os apreciadores de ditaduras que dizendo-se grandes defensores do povo detestam ter de o ouvir e mais ainda rer de dar-lhe explicações.
Portugal está pois em campanha eleitoral.
Altura para todos os partidos expressarem as suas ideias, apresentarem os seus programas, aventarem soluções para os problemas e assumirem com o povo os compromissos que muito bem entenderem e em função dos quais merecerão ou não o voto.
Sendo também tempo de o governo explicar o que fez e porque o fez tal como explicar porque deixou de fazer algumas coisas que se tinha comprometido a fazer e não conseguiu.
A isso chama-se prestar contas e é outro pilar essencial da vida democrática.
Para lá de revelar o merecido respeito pelos eleitores.
Veremos o que a presente campanha ainda nos trará mas até ao momento os indícios não são nada bons porque enquanto vejo o governo /AD a tentar falar do país praticamente toda a oposição, com a honrosa excepção da Iniciativa Liberal, apenas fala do primeiro ministro e de um tema que ainda não conseguiram perceber que foi uma intentona rotundamente falhada.
Tal como as sondagens bem demonstram
Mas cada um será responsável, e terá a respectiva votação, em função do caminho que escolheu.
Depois Falamos.
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