Falta um ano para as presidenciais que livrarão o país da penosa presidência de Marcelo Rebelo de Sousa e permitirão a escolha d eum novo Chefe de Estado.
É muito tempo, um ano, mas tempo que passa depressa até porque no caminho até Janeiro de 2026 ainda existirão as autárquicas em setembro/outubro de 2025 e essas polarizarão a atenção durante os próximos meses.
Mas o percurso para as presidenciais vai-se fazendo e por isso vão surgindo sondagens, mais ou menos crediveis, que apontam favoritos e favoritismos a par de "dizerem" a alguns possíveis candidatos que é melhor deixarem de pensar no assunto.
Este barómetro da Intercampus para o Correio da Manhã é demonstrativo disso.
Porque sendo um barómetro e não uma sondagem ainda assim traduz uma realidade comum às sondagens que é o claro favoritismo, a um ano das eleições convém recordar, do almirante Gouveia e Melo face a toda a possível concorrência.
Concorrência e não concorrência porque dele constam nomes que já disseram de forma pública não estarem na corrida e outros que nunca o tendo dito também não disseram que admitiam ser candidatos.
Mas traduz também outra realidade que grande dores de cabeça deve dar a Pedro Nuno Santos e ao PS.
É que para lá do claro favoritismo do almirante os nomes preferidos a seguir são os de Passos Coelho, Marques Mendes e André Ventura aparecendo Mário Centeno, o primeiro nome ligado à esquerda, apenas em quinto lugar e com uma intenção de voto quase residual.
O que provavelmente significará que o PS vai procurar encontrar outro candidato, até porque António José Seguro também tem um resultado abaixo de Centeno, que consiga ser um competidor credível face à candidtura do almirante e de alguém da área do PSD.
Não se vê é quem porque António Costa, que seria um candidto forte está noutras andanças e um idoso e desacreditado Guterres também não seria solução.
Ainda falta tempo , muito para uns mas pouco para outros, e outros nomes poderão aparecer.
Mas parece-me cada vez mais provável que depois de vinte anos de presidentes socialistas (Soares e Sampaio) a que se seguiram vinte anos de presidentes social democratas (Cavaco e Marcelo) se esteja perante um cenário de o próximo não ser nem socialista nem social democrata.
Provavelemnte um militar como Ramalho Eanes o primeiro presidente democraticamente eleito.
Ou se for um civil prolongar por mais uma década a presença do centro e da direita no palácio de Belém.
Veremos...
Depois Falamos.
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