sábado, dezembro 28, 2024

Radicalismo

Já se sabe desde 1979 que quando a esquerda está no poder, seja o PS sozinho seja em gerinçonça, acha-se no direito de exigir tolerância, respeito, compreensão e moderação nas críticas.
Especialmente o PS que se acha o dono da democracia e do direito de governar por escolha divina.
Quando são governos liderados pelo PSD, sozinho ou em coligação, assiste-se a ataques radicais, críticas desbragadas, ofensas pessoais, mentiras sem limite, invençoes ridículas, naquilo que é um autêntico "vale tudo" para tentar derrubar de qualquer maneira governos legitimamente eleitos.
Foi ,e é, assim de Francisco Sá Carneiro a Luís Montenegro passando por Francisco Pinto Balsemão, Aníbal Cavaco Silva, José Manuel Durão Barroso, Pedro Santana Lopes e Pedro Passos Coelho sem qualquer excepção porque a esquerda não respeita o voto popular quando este lhe é desfavorável.
A diferença no actual momento chama-se PS.
Porque se no passado já tivera momentos de claro exagero que eram a excepção a comportamentos civilizados e com sentido de Estado na actualidade liderado por dois radicais, que só não estão no BE porque lá não há perpsectiva nenhum de poder , chamados Pedro Nuno Santos e Alexandra Leitão os momentos moderados são a excepção a um radicalismo frenético de que se encontram possuídos.
A rusga da PSP no Martim Moniz foi mais uma prova disso.
Porque se do BE, Livre e PCP (embora este mais moderado) já se esperava a habitul guincharia inconsequente de quem odeia as forças de segurança (as portuguesas porque nos regimes de que tanto gostam até as apreciam bastante embora nada tenham de democráticas) e aproveita qualquer pretexto por mais mentiroso e estúpido que seja para atacar o governo já do PS devia poder esperar-se um comportamento completamente diferente até em nome da credibilidade de quem quer ser alternativa.
De um Ferro Rodrigues que de certeza não tem espelhos em casa a uma Ana Gomes que é um exemplo de loucura ambulante passando por um Miguel Coelho (presidente da junta de freguesia de Santa Maria Maior e deputado de 1995 a 2019) que em nome da chicana política nega agora o que passara o Verão a afirmar foi um coro de criticas a que o radical PNS não fugiu alinhando alegremente nele com uma demagogia que só os tolos conseguem praticar.
Mas nesse desvario da esquerdalha, de que o PS pelos vistos quer fazer parte, poucas coisa foram tão chocantes e tão para lá dos limites do bom senso como a comparação entre uma rusga de prevenção de criminalidadade supervisionada por um magistrado num Estado democrático de direito  e a barbárie nazi sobre os judeus do gueto de Varsóvia.
Fotografias de ambos os momentos (como as que ilustram este texto) profusamente publicadas em murais de Facebook e de Twitter por esquerdistas desavergonhados e idiotas  e socialistas radicalizados pretendem induzir uma comparação em algo que não é comparável seja de que ponto de vista for e é uma tremenda falta de respeito por todos aqueles que foram assassinados pelos nazis na capital polaca.
Para a esquerdalha, que faz nas deambulações pelas redes sociais prova pública de uma idiotice pelos vistos sem limite, vale tudo desde que se trate de atacar o governo e as forças de segurança enquanto instrumentos de um pilar do estado de direito chamado Justiça.
Mas não, não vale tudo.
E esta canalhada que procede desta forma tem de ser denunciada e combatida por todas as formas  dentro da lei , do bom senso e da educação a que qualquer cidadão bem formado se ache naturalmente obrigado.
Ser como eles é que não.
Nunca!
Depois Falamos.

Nota: É quase redundante relembrar que rusgas como as do Martim Moniz também se fizeram, e muito bem,  nos governos socialistas de António Guterres, José Sócrates e António Costa. Mas aí o gangue dos cravos vermelhos não tugiu nem mugiu. Porque a hipocrisia, a ignorância e o tentarem fazer dos outros parvos é de facto a sua imagem de marca.

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